Templo do saber

17 Dez 2010 19:51 #661 por Patriarca
Respondido por Patriarca no tópico Templo do saber

"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."

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18 Dez 2010 09:48 #662 por Soueu
Respondido por Soueu no tópico Templo do saber
Leiam, abuse e lambuse... é de Fernando Pessoa !


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado
algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do
mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de
crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que
injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…

Sempre na boa / sempre de moto - Biker since 1975.

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04 Jan 2011 19:58 #663 por Patriarca
Respondido por Patriarca no tópico Templo do saber
Ai que saudade!!!

Vivendo e…

Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jogá-la com a precisão que tinha quando era garoto. Outra coisa: acabo de procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra “gude”. Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude. Gude era gude.


Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos. Hoje não sei mais que jeito é esse. Eu sabia a fórmula de fazer cola caseira. Algo envolvendo farinha e água e muita confusão na cozinha, de onde éramos expulsos sob ameaças. Hoje não sei mais.

A gente começava a contar depois de ver um relâmpago e o número a que chegasse quando ouvia a trovoada, multiplicado por outro número, dava a distância exata do relâmpago. Não me lembro mais dos números.


Ainda no terreno dos sons: tinha uma folha que a gente dobrava e, se ela rachasse de um certo jeito, dava um razoável “pistom” em miniatura. Nunca mais encontrei a tal folha. E espremendo-se a mão entre o braço e o corpo, claro, tinha-se o chamado trombone axilar, que muito perturbava os mais velhos. Não consigo mais tirar o mesmo som. É verdade que não tenho tentado com muito empenho, ainda mais com o país na situação em que está.


Lembro o orgulho com que consegui, pela primeira vez, cuspir corretamente pelo espaço adequado entre os dentes de cima e a ponta da língua de modo que o cuspe ganhasse distância e pudesse ser mirado. Com prática, conseguia-se controlar a trajetória elíptica da cusparada com uma mínima margem de erro. Era puro instinto. Hoje o mesmo feito requereria complicados cálculos de balística, e eu provavelmente só acertaria a frente da minha camisa. Outra habilidade perdida.


Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. É vivendo e desaprendendo. Não falo daquelas coisas que deixamos de fazer porque não temos mais as condições físicas e a coragem de antigamente, como subir em bonde andando – mesmo porque não há mais bondes andando. Falo da sabedoria desperdiçada, das artes que nos abandonaram. Algumas até úteis.

Quem nunca desejou ainda ter o cuspe certeiro de garoto para acertar em algum alvo contemporâneo, bem no olho, e depois sair correndo? Eu já.
Luis Fernando Veríssimo

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04 Jan 2011 21:32 #664 por MANDRUVADOIDAO
Respondido por MANDRUVADOIDAO no tópico Templo do saber

Movimentando o MOTONLINE desde Sexta-Feira, 14 Agosto 2009 as 13:35

Sô minêru uai sô!!!
Caboclo du bão.

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04 Jan 2011 22:06 #665 por M@uricio
Respondido por M@uricio no tópico Templo do saber

"Uns enchem a cara, outros vão pescar, alguns fazem análise; eu...eu ando de moto!"

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11 Jan 2011 17:35 #666 por Patriarca
Respondido por Patriarca no tópico Templo do saber
Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração infarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Preste atenção!

O plantio é livre, a colheita, obrigatória ... Preste atenção no que você está plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!!

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12 Jan 2011 19:14 #667 por Patriarca
Respondido por Patriarca no tópico Templo do saber
Marcas de Batom no Banheiro...

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o
excesso de batom.

O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom...

Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas
marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.

No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram...

No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador
imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.

Nunca mais apareceram marcas no espelho!

Moral da história: Há professores e há educadores...
Comunicar é sempre um desafio!
Às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.


Por quê?


•Porque a bondade que nunca repreende não é bondade: é passividade.
•Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência.
•Porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença.
•Porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.

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12 Jan 2011 19:18 #668 por Patriarca
Respondido por Patriarca no tópico Templo do saber
CRITÉRIO é CRITÉRIO


Chegaram 700 currículos à mesa do diretor de uma grande multinacional.
Ele diz à secretária:
_Pegue os 30 que estão no topo da pilha e chame-os para serem entrevistados.
Jogue os restantes na máquina fragmentadora.
_O senhor está louco? São 670 pessoas! Talvez os melhores estejam lá!
Ele responde:

_Eu não preciso de gente sem sorte ao meu lado.


......

Patriarca40555.8891782407

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14 Jan 2011 07:12 #669 por MANDRUVADOIDAO
Respondido por MANDRUVADOIDAO no tópico Templo do saber



Eu demito este chefe.

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Sô minêru uai sô!!!
Caboclo du bão.

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14 Jan 2011 07:16 #670 por MANDRUVADOIDAO
Respondido por MANDRUVADOIDAO no tópico Templo do saber
95% das pessoas não pedem demissão da empresa, pedem demissão de seus chefes ou superiores. Estes na imcompatibilidade de ação entre o poder e a autoridade, usam do poder demonstrando sua pequenez.

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19 Jan 2011 12:26 #671 por Gui Jungkenn
Respondido por Gui Jungkenn no tópico Templo do saber
motociclista estradeiro

poder sentir inebriante liberdade no corpo, na alma, na mente.

- Nas estradas, para ele não existe fronteiras nem destino prévio porque, embora possa haver um roteiro e meta estabelecida, tudo é mutável. Seu destino é não ter destino;

- Na estrada inexiste sol, calor, chuva ou frio, porque está habituado aos fenômenos naturais. Há, sim, incomparável e bela natureza detentora de desafiadoras fronteiras a serem vencidas;

- Estradas boas ou ruins deconhece-as, inclusive obstáculos, porque a tudo supera com perseverança e bravura;

- Por estar com toda natureza à sua volta, para dela desfrutar e até tocá-la na sua essência nem de cima da moto precisa sair. E de tanto isto fazer, considera-se parte dessa natureza;

- Em qualquer lugar que chegue no transcurso da sua jornada é visto com respeito e admiração por ser reconhecido como uma classe aventureira, diferente, sonhadora e até mística, pelo fato de haver muitas histórias fantásticas sobre eles;

- Mediante sua índole calma, educada e respeitosa, conversa com todos em qualquer lugar que esteja. Dessa forma descobre detalhes da vida e costumes de cada local ou região visitada, tendo por isso enorme acervo de mitos e histórias interessantes para contar;

- Extasia-se com vistas restritas e inimagináveis pelo fato de poder, em qualquer momento ou lugar, entrar em trilhas ou caminhos somente usados por animais ou pedestres e dessa forma descobrir maravilhosos recantos encobertos. Locais estes que somente são vistos por uns poucos privilegiados: os motociclistas estradeiros;

- Nas estradas, mesmo nas mais movimentadas, goza do privilégio de poder parar ou dela sair sempre que visualizar algo digno de apreciação, ou até mesmo auxilar alguém que esteja em dificuldade;

- É o experiente viajante que aprendeu a conviver com o que de mais natural e rudimentar existe neste nosso planeta. Experiência que o faz ser, além de otimista, eternamente criativo. Razão da sua capacidade para enfrentar e superar dificuldades;

- E graças a essa vasta experiência adquirida nas estradas e pelos locais onde passou e visitou, traz guardado consigo enorme bagagem de conhecimentos;

- Enfim, motociclista estradeiro é o amálgama desta forma simples e proveitosa de viver. Uma verdadeira filosofia de vida.

*Texto extraído do livro "Motociclistas Invencíveis", de João Cruz

Viva para ter o que lembrar, Pois vai chegar o dia em que a sua maior riqueza serão as lembranças.
RD135
NX350

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30 Jan 2011 10:31 #672 por MANDRUVADOIDAO
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Ninguém nasceu sábio, diz um provérbio; e tem razão. Todos os entes humanos vêm a este mundo terrestre com o fim de aprenderem; e, quem deve aprender, não é, naturalmente, ainda sábio. Até o Mestre Jesus enquanto criança não era reconhecido como sábio. Diz o evangelista: “Jesus crescia em sabedoria e em idade”; portanto a Sabedoria foi manifestando-se nele, gradualmente. Ainda depois de haver sido batizado no Jordão, teve que combater as tentações, personificadas pelo Satanás.

E o mestre Buddha, quanto tempo precisou para descobrir a Fonte da Sabedoria? Ele, cujo nome mesmo significa “Sábio” ou “Iluminado”. Não foi no esplêndido palácio real, não foi entre os gozos e prazeres, nos banquetes e no meio dos aduladores e servos submissos, que adquiriu Iluminação Suprema. Mas também não foi na vida ascética que essa Iluminação baixou sobre ele.

Nos primeiros 29 anos de sua vida cercavam-no de numerosos véus de Maya sensual, ilusão dos sentidos físicos; sete anos teve que lutar contra as Ilusões astrais, até que, por fim, reconhecendo que não se consegue obter a Suprema Sabedoria nem por meio de abstenção de alimento, nem por meio de sofrimento corporal, desistiu desses métodos errôneos e tratou de abrir a sua Mente. E então, só então se sentiu mergulhado na luz da Eterna Sabedoria. Só então obteve o conhecimento das suas encarnações anteriores e o conhecimento do método pelo qual se obtém a extinção dos desejos egoísticos e dos vínculos cármicos.

Dois são os caminhos que levam ao pleno conhecimento da Verdade, que é, ao mesmo tempo, a Suprema Sabedoria. Um deles é o caminho do Saber; o outro, o caminho da Fé. O primeiro prevalece no Buddhismo; o segundo, no Cristianismo.

Não pense, porém, que estes dois Caminhos são contrários um ao outro; ambos levam ao mesmo Alvo, e unem-se antes de chegar a ele.

Ambos são necessários, porque cada Alma há de percorrê-los a ambos, mas não precisa fazê-lo na mesma encarnação. Como alguns dos que já “entraram no caminho” têm desenvolvido mais as faculdades racionais, e outros desenvolveram mais o “coração”, isto é, as faculdades sensitivas, é natural que os primeiros fazem mais progresso pelo Caminho do Saber, e os outros pelo Caminho da Fé.

O primeiro, também chamado o Caminho da Razão, observa o Universo objetivamente e descobre nele uma única Lei impessoal, que rege todos os acontecimentos, unindo-os numa harmoniosa Unidade. Ao buddhista, essa Lei de Carma, a Lei de Causalidade, ou Lei de Causa e Efeito, explica os mistérios da aparente injustiça moral, e a existência de uma Verdadeira Justiça Universal.

Ao cristão, verdadeiro discípulo de Jesus Cristo, a Luz do segundo caminho, o da Fé ou Caminho do Coração, apresenta o Universo como um Ser Supremo, Deus Criador e Eterno Legislador.

Mas, para o verdadeiro Sábio, não há diferença essencial entre esses dois métodos de Conhecimento. Ambos são apenas dois aspectos de uma mesma Coisa, como os Discípulos dos Mestres já o reconhecem.

Uma vez foi Buddha perguntado: “Há ou não há Deus Criador?” Então, a quem julgava que tal Ser existia, o Iluminado apresentou objeções que podiam provar a inexistência de Deus. Em seguida, porém, continuou dizendo: “E agora te provarei o contrário do que acabo de afirmar.” E pôs-se a dar-lhe provas irrefutáveis da existência de Deus Criador. Vendo o discípulo confundido, acrescentou: “Não te inquietes com estes paradoxos; procura primeiro chegar à Iluminação, e depois tudo se te tornará claro.”

E o Caminho que guia a essa Iluminação, que esclarece todas dúvidas e nos enche de imperturbável sentimento de que existe uma infinita Sabedoria, que é, ao mesmo tempo, Infinita Bondade, Suprema Justiça, o Criador e Legislador do Universo, nosso Pai, o nosso imortal ideal, exige que algum tempo caminhemos pela Senda da Razão, e outra vez pela Senda do Coração, senão ainda não saberemos por os nossos pés assim que estejam simultaneamente em ambos esses caminhos.

Sem nos livrarmos, porém, das bagagens que o nosso Egoísmo nos pôs sobre os ombros, não faremos progresso no Caminho. Essas bagagens são: apego ao que é material e sensual; a ilusão de que alguém fora de nós pode nos salvar, mesmo sem nossa cooperação; a ilusão de que os bens materiais, em si só, têm valor para o verdadeiro Progresso; o medo de que alguém nos possa fazer mal; a ilusão de que as forças psíquicas, de per si, demonstram adiantamento espiritual.

Não devemos desprezar a matéria e seus gozos lícitos; quem o faz, sente, mais tarde, o choque de retorno; mas devemos procurar cada vez mais libertar-nos das necessidades desses gozos. Não julguemos que Jesus já nos garantiu a nossa salvação e que é desnecessário nós mesmos no-la merecer; mas compreendamos o que Jesus nos prometeu, fazendo as obras por Ele exigidas. Os bens materiais devem servir para o progresso da nossa Alma, para obras de caridade, estudos, etc; mas não para luxo e orgulho.

Ninguém nos pode fazer mal algum, se nós não lhe temos dado motivo. Não nos fiemos no psiquismo; ele deve ser servo das Forças Benfazejas, mas não se deve tornar nosso escravizador, nem um meio de sermos seduzidos por forças maléficas.

Quem deseja obter a Liberdade Espiritual, siga estas regras.

(Texto extraído da Revista “O Pensamento”; Março/Abril – 1997 – páginas 59-61).


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05 Fev 2011 16:42 #673 por Patriarca
Respondido por Patriarca no tópico Templo do saber
BBB- Texto do Luiz Fernando Veríssimo - PERFEITO!





BIG BROTHER BRASIL

(Luiz Fernando Veríssimo)



Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.


Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...



Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.



Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.


Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.


Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?


São esses nossos exemplos de heróis?


Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..


Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.


Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.


Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.


O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.


E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!


Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.


Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?


(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 comp**adores!)


Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.


Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ler a Bíblia, orar, meditar, passear com os filhos, ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.


Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

Um abismo chama outro abismo.

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11 Fev 2011 09:13 #674 por Soueu
Respondido por Soueu no tópico Templo do saber
OS 3 ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE - O GRANDE


Quando, à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais


e relatou seus 3 últimos desejos:


1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;


2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros


conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e


3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no


ar, fora do caixão, à vista de todos.


Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos,


perguntou a Alexandre quais as razões.


Alexandre explicou:


1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para


mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;


2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as


pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui


permanecem;


3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam


ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

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11 Fev 2011 18:28 #675 por MANDRUVADOIDAO
Respondido por MANDRUVADOIDAO no tópico Templo do saber
Esse texto é uma grande verdade, radical, mas uma grande verdade.

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