Pior que naquela região não há posto de polícia, não há fiscalização, não há sinalização adequada da pista, e não há punição nenhuma, mesmo que o filmador tivesse conseguido pegar claramente a placa do infeliz. Fiquei meio chateado com o depoimento do filmador, a história dele é parecida com a minha, e depois de passar por uma dessa o cara desanima mesmo. Eu já passei por umas poucas e boas, mas ainda continuo firme.
... et cognoscetis veritatem et veritas liberabit vos.
"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."
Hoje na hora do almoço por acaso peguei esta notícia no jornal local, relativo a multas a mautoristas desatentos. É que causou "frisson" um cidadão que foi multado por estar andando "com a mão no queixo", segundo a autuação; o DER já retirou a multa desse caso, uma vez que a autuação passa do limite da razoabilidade e da relevância.
O que me deixou fulo da vida foi a conivência da imprensa com certas atitudes; em particular, a reportagem falou do "excesso de rigor" dos agentes e deu como exemplo uma cidadã que foi multada por mudar de faixa sem sinalizar.
Trecho relevante a partir de 01:50 no vídeo acima. Pomba, quer dizer então que mudar de faixa sem sinalizar pode? Quer dizer que aplicar uma multa por uma conduta além de irregular (prevista no Código de Trânsito), perigosa e potencial causadora de acidente, é excesso de rigor?!
Olha, eu nem sabia que os agentes de trânsito multavam por isso, ainda mais depois do surgimento dos pardais, radares e câmaras; mas a notícia boa é que motoristas ruins são punidos, e a notícia má é que há condescendência com esse tipo de comportamento até mesmo da parte da imprensa. Outra notícia má é que essas autuações não são divulgadas pelos órgãos de trânsito, o que gera a sensação de impunidade e contribui para as atitudes relapsas dos zumbis no trânsito, que fazem absolutamente de tudo nos carros, menos efetivamente dirigir.
Fala sério!
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Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Patriarca
Essa multa que aplicaram, é algo relativo a um artigo que fala:
Conduzir veículo automotor sem a devida atenção e cautela necessária.
É aplicada para os casos de se conduzir só com uma mão ao volante, braço apoiado na porta ou pendurado para o lado de fora, Comer enquanto dirige e casos semelhantes.
Minha birra, Correa, não é contra a multa da mão no queixo, que de fato foi excessiva (tanto é que o próprio órgão autuador reconheceu e retirou, corretamente a meu ver, a multa), mas com o fato de a reportagem chamar de excesso de rigor uma multa aplicada de forma correta -- o agente de trânsito tem fé pública, certo? -- por mudar de faixa sem sinalizar, que é uma conduta ILEGAL e PERIGOSA.
Infelizmente essa conduta é muito comum, e a imprensa acusa o órgão de trânsito de ser "excessivamente rigoroso" nesse caso, contribuindo ainda mais com a banalização da tal conduta, deixando a luz de seta como mero enfeite. Em 15 anos de habilitação é a primeira vez que tenho notícia de alguém que foi multado por deixar de dar seta, e em vez de o jornal aplaudir a multa e educar a audiência sobre o procedimento correto e os riscos de não sinalizar, eles fazem é acusar o órgão de trânsito de rigor excessivo. Resumindo, em vez de educar e informar, deseduca e estimula a vitimização e comportamentos incorretos; só DIREITOS, nenhum DEVER.
Um abraço, e sorte pra nós.
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Art. 196. Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo, o início da marcha, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação:
Infração - grave;
Penalidade - multa.
Vale frisar que esse artigo do CTB diz que tem que ser com antecedência. Pois bem, quem anda de moto nos corredores ou mesmo normalmente de automóvel, podem observar que muitas das vezes os motoristas não sinalizam com antecedência, trocam de faixa, entram a esquerda ou a direita, e muitas das vezes até mesmo sem sinalizar.
Esse artigo engloba tudo.
Sem moto!
Há poucos homens capazes de prestar homenagem ao sucesso de um amigo, sem qualquer inveja.
No caso da reportagem o que faltou na minha opnião é o ato educativo.
Não é só multar, é parar o cidadão que esta fazendo errado e dar aquele sermão.
Na reportagem a mulher diz que não há provas que ela não deu seta, esse tipo de prova é fácil de produzir nos próximos casos, basta colocar uma câmera.
O que eu queria ver mesmo é o agente de trânsito parar o sujeito e reforçar os riscos de acidente que ele pode causar.
O agente de trânsito é um representante do Estado, a palavra dele tem um grande peso.
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Entende-se que a pessoa que se habilitou sabe de todas as normas do CTB, mas na verdade é impossível conhecer todos os artigos, parágrafos, placas, etc.
Porém, as coisas mais básicas do dia a dia o habilitado tem que saber, por exemplo: saber que para mudar de direção tem que sinalizar com antecedência, saber o significado de uma placa que sinaliza que é proibido estacionar, circular em velocidade compatível com a via, usar do bom senso com todos os outros condutores, não estacionar em locais destinados aos idosos, portadores de deficiência, não dirigir falando ao celular ( o que mais vejo no trânsito), etc, etc, etc.
Não justifica o agente de trânsito chegar no condutor de um veículo e o mesmo dizer que não viu a placa de proibido estacionar, ou ultrapassar um semáforo vermelho pondo em risco transeuntes e condutores de outros veículos.
Digo que se o infrator se acha esperto em dizer que não viu a placa de proibido estacionar, que entre com recurso posterior.
Sem moto!
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Dony o agente de trânsito está para garantir que a lei seja cumprida, a função de ensinar é do centro formador e de educar é da família, logo se a multa existe é porque houve falha em alguns dos agentes antes dele.
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