Primeiramente, desculpem pela pergunta, não sei se ela ja foi postada em outro topico, mas eu sou bem iniciante (acabei de tirar a habilitação de moto) e tenho essa duvida.
Quando agente reduz a marcha, o certo é acelerar um pouco?
Eu vejo muita gente acelerando depois de reduzir a marcha e perguntei pra um amigo a respeito. Ele disse que ele acelera porque o certo é manter o motor sempre na mesma faixa de rotação, por isso o certo é reduzir e dar uma leve acelerada.
Na minha moto, eu geralmente aciono a embreagem, reduzo a marcha e vou soltando de leve a embreagem, a rotação sobe automaticamente, então fiquei sem entender.
Estou fazendo errado? Isso pode prejudicar o motor? Ou minha moto por ser injeção não tem problema?
Pelo que sei, acelerar durante a redução serve para evitar o tranco que se dá ao se soltar a embreagem muito rápido, e por motivos de segurança.
Quando se vem em determinada velocidade e marcha (ex: 80 km/h), as rotações do motor são compatíveis com a situação (ex: 7000 rpm). Ao se reduzir, as rotações do motor se tornam incompatíveis com a marcha menor (necessitando serem maiores, no caso, hipotético, 10000 rpm), portanto para igualar tal situação, ou você acelera durante a passagem de marcha, ou solta a embreagem devagar, fazendo com que as rotações se ajustem automaticamente.
Caso você solte a embreagem de uma vez, as rotações terão que ir de 7000 rpm para 10000 rpm de uma vez, daí vem o famoso "tranco".
A aceleração durante a troca de marchas é recomendada por alguns sites com dicas de segurança para motocicletas, já que dessa forma reduz-se o tempo para tal, consequentemente reduzindo o tempo de resposta a eventuais adversidades; e evitando que a roda traseira derrape por causa da atuação súbita do freio-motor.
Espero ter sido claro. Eu pessoalmente piloto usando as duas formas, quando tranquilamente, solto a embreagem devagar, quando em regime de estradas (que demandam mais velocidade e atenção), ao precisar reduzir em subidas, acelero durante a redução (também chamado de "punta-taco" no meio automobilístico).
Sobre isso prejudicar ou não, já não afirmo com certeza, mas reduzir usando somente a embreagem deve gerar menos desgaste e menos consumo (já que não há aceleração).
Entendi...
Muito obrigado pela explicação d.a.c, vou treinar acelerar tambem pra mudar a marcha, eu ainda não tenho muita noção no transito, por exemplo em um semaforo, ainda não sei quando começo a reduzir e se tiver que acelerar eu levo mais tempo para diminuir a velocidade.
o dac explicou tudo, é isso mesmo, inclusive eu acrescento
o seguinte:
em certos casos (em altas velocidades para reduzir
violentamente a moto) é necessário dar uma acelerada antes
de reduzir a marcha senão a roda traseira trava!
Se acelera a moto para que a rotação do motor se equivale a velocidade pretendida e com isso não haja o travamento da roda e consequentemente um acidende.
A gente aprende a acelerar a moto ao reduzir marchas principalmente em motos maiores, porém em qualquer moto isso é importante para a segurança.
Algumas motos novas tem um sistema que evita o bloqueio da roda é como se o sistema acelerace para a gente.
Espero ter ajudado, com certeza alguém ainda irá lhe dar mais informações.
Atual: falcon 400 2003 La Rubia
Antes: FZ6 N Fê, sugestão de um amigo!!
Mais antiga: Yamaha MT-03 2008 "Matilda"
Brasilia - DF
EU NÃO PATROCINO O CRIME! NÃO COMPREM PEÇAS ROUBADAS.
-Usando o freio motor, ou reduzindo marcha para diminuir a velocidade da moto : Você aciona a embreagem, reduz a marcha e solta suavemente a embreagem sem acelerar.
-Reduzir por falta de força em uma subida (por ex):
Tudo rápido e automático; vc. desacelera, aciona a embreagem, reduz a marcha, solta normalmente a embreagem e acelera para manter a velocidade, ou ganhar giro(força)
-Reduzir marcha para reduzir a velocidade, ou para manter o motor forte c/ velocidade baixa.: Toda velocidade tem sua marcha equivalente. A última marha geralmente só se utiliza em vias expressas e rodovias. Em uma rua acidentada, se utiliza uma marcha menor... enfim, o motor tem de estar sempre "saudável" e para isso tem de girar, então antes que ele engasque e morra, reduza a marcha, mas reduza e acelere na medida da velocinade adeguada à via e a segurança.
Sempre na boa / sempre de moto - Biker since 1975.
soueu escreveu: -Usando o freio motor, ou reduzindo marcha para diminuir a velocidade da moto : Você aciona a embreagem, reduz a marcha e solta suavemente a embreagem sem acelerar.
-Reduzir por falta de força em uma subida (por ex):
Tudo rápido e automático; vc. desacelera, aciona a embreagem, reduz a marcha, solta normalmente a embreagem e acelera para manter a velocidade, ou ganhar giro(força)
-Reduzir marcha para reduzir a velocidade, ou para manter o motor forte c/ velocidade baixa.: Toda velocidade tem sua marcha equivalente. A última marha geralmente só se utiliza em vias expressas e rodovias. Em uma rua acidentada, se utiliza uma marcha menor... enfim, o motor tem de estar sempre "saudável" e para isso tem de girar, então antes que ele engasque e morra, reduza a marcha, mas reduza e acelere na medida da velocinade adeguada à via e a segurança.
Concordo com o SOUEU,
Digo mais, esse "soquinho" no acelerador antes da redução de marcha tem seu preço, além de aumentar o consumo, diminui em muito a vida da corrente de comando, pois obriga-a a trabalhar contra o esforço do motor e ao soltar-se a embreagem ela volta a direção normal de seu esforço, esticando-a.
Resumindo, não é errado acelerar antes das reduções de marcha para aproximar o giro do motor ao giro que ele estará após a embreagem ser solta, isso era muito usado nos veículos "queixo duro", mas é desaconselhável por medidas "técnica-financeira".
Como o autor do tópico relatou que estava fazendo é a forma mais correta de se reduzir a marcha, aciona-se a embreagem, reduz-se a marcha e solta-se lentamente a embreagem deixando o giro subir.
Toda essa operação tornar-se-a automática com o tempo e a velocidade com que esta é feita, varia de situação para situação e será automática, também com o passar do tempo e a experiência adquirida.
Em uma condução normal igualar a rotação com a marcha é ácil, e em motores menores também, porém em uma reduzida de emergência ou em uma tocada ,ais esportiva é fundamental igualar a rotação com o acelerador pois não teos tempo de "queimar" um pouo a embreagem para isso.
Atual: falcon 400 2003 La Rubia
Antes: FZ6 N Fê, sugestão de um amigo!!
Mais antiga: Yamaha MT-03 2008 "Matilda"
Brasilia - DF
EU NÃO PATROCINO O CRIME! NÃO COMPREM PEÇAS ROUBADAS.
Digo mais, esse "soquinho" no acelerador antes da redução de marcha tem seu preço, além de aumentar o consumo, diminui em muito a vida da corrente de comando, pois obriga-a a trabalhar contra o esforço do motor e ao soltar-se a embreagem ela volta a direção normal de seu esforço, esticando-a.
Resumindo, não é errado acelerar antes das reduções de marcha para aproximar o giro do motor ao giro que ele estará após a embreagem ser solta, isso era muito usado nos veículos "queixo duro", mas é desaconselhável por medidas "técnica-financeira".
Como o autor do tópico relatou que estava fazendo é a forma mais correta de se reduzir a marcha, aciona-se a embreagem, reduz-se a marcha e solta-se lentamente a embreagem deixando o giro subir.
Toda essa operação tornar-se-a automática com o tempo e a velocidade com que esta é feita, varia de situação para situação e será automática, também com o passar do tempo e a experiência adquirida.
...No manual da Yes fala para acelerar sempre dar uma acelerada nas reduçoes de marcha para aumentar a vida util do cambio...
...Quando chegar em casa posto a imagem do manual...
Eu concordo com tudo que os colegas disseram até agora, mesmo que algumas opiniões sejam divergentes, porque a minha opinião é de que não existe uma "fórmula mágica" pronta, não existe um procedimento padrão correto, nem uma única maneira certa, mas sim um procedimento mais adequado a cada circunstância.
E é aí que entra o feeling do piloto. É muito importante termos este tipo de debate, pois a gente sempre pode aprender ou ensinar alguma coisa, mas este feeling, que é algo que não pode ser descrito em palavras nem ensinado, só se adquire e desenvolve com a experiência.