Caros,
Rodei 6 anos com um Fat TC96 e há aproximadamente um mês troquei por uma RK TC103.
Minhas impressões::
a) motor e desempenho: a diferença de potência e torque é muito maior do que as poucas 7 polegadas cúbicas a mais podem fazer supor. Estimo em pelo menos uns 15 cv a mais, o que se traduz em acelerações e retomadas acentuadamente mais vigorosas;
b) estabilidade: a RK é uma moto que inclina mais fácil ( pneus mais finos) e oferece um grau maior de confiança nas curvas;
c) conforto: a RK oferece mais conforto que a FAT, pois o banco desta última é muito duro;
d) frenagem: apesar do duplo disco dianteiro contra o simples da FAT, a RK freia muito parecido; a vantagem é que tem ABS, coisa que minha antiga FAT não possuía;
e) consumo: até agora a moto está "amaciando" ( 2000 km rodados) e a média tem sido ao redor de 16,5 a 17 km/l, ao passo em que a FAT, nos mesmos percursos, fazia ao redor de 18,5 km/l;
f) manobrabilidade: andando com a moto em baixa velocidade, a RK é mais fácil de conduzir que a FAT e faz um retorno usando menos espaço, parece quase um carrinho de supermercado; com a moto parada e empurrando com os pés, a FAT ganha de goleada, pois é mais baixa, o tanque é menos largo ( 1 galão a menos...) e a posição das plataformas traseiras atrapalha menos;
g) iluminação: ainda não rodei à noite em estrada, mas minha FAT possuía os faróis auxiliares, de forma que para mim nenhuma novidade no item;
h) manutenção: a primeira revisão custou o que esperava - nenhuma surpresa;
i) calibragem de pneus: tarefa que apresenta elevado grau de dificuldade relativamente ao pneu traseiro, pois o acesso á válvula é dificultado pelos saddlebags, escapes, coroa e disco de freio - é um verdadeiro tormento;
j) garupa: ainda não usei com garupa
k) suspensões: me agradou, mas nada que seja muito diferente, em tocada "solo" da FAT;
l) modificações feitas: troquei o guidão original por um "reduced reach", dando para mim conforto extremo. Chega a ser perigoso dormir na estrada se ligar o piloto automático;
j) grau de satisfação geral: muito elevado, valeu a troca.
Abç
JF-HD/FAT/RK
Realmente, numa ocasião em que (pouco) andei com uma RK 103 achei brutal o aumento de torque em relação às anteriores....potencia nao posso avaliar, pois foi urbano o percurso.
Obrigado pelos votos, Celestino.
O TC 103 de fato me surpreendeu, pois não imaginava a dimensão da diferença para o TC 96B que equipa a FAT BOY.
Não sei se a diferença para o TC 96 que foi utilizado nas HD Touring e Dyna, por não terem os balanceiros da versão "B", seja tão marcante.
Mas o 103 é um belo motor!!
Abç
JF
JF-HD/FAT! Eu acho que o SOUEU vai te processar, pois o abençoado usava uma foto até pouco tempo igualzinha a que você está usando no seu avatar. Em pé e de braços abertos!
"Vinde a mim todos os que estão cansados e oprimidos e eu vos aliviarei" Senhor Jesus
JF-HD/FAT escreveu: Obrigado pelos votos, Celestino.
O TC 103 de fato me surpreendeu, pois não imaginava a dimensão da diferença para o TC 96B que equipa a FAT BOY.
Não sei se a diferença para o TC 96 que foi utilizado nas HD Touring e Dyna, por não terem os balanceiros da versão "B", seja tão marcante.
Mas o 103 é um belo motor!!
Abç
JF
Ao contrário do que muitos dizem, eu avalio as mudanças que as HDs vem tendo desde 2008 são mais para positivas do que negativas e esse motorzão é destaque.....forte e coerente com a máquina.
Os balanceiros realmente tiram um pouco da potencia, diria eu compensado pelo menor peso das máquinas que utilizam, mas mesmo assim a evolução é muito grande.
Equipamentos muito interessantes, como o piloto automático e ABS tornam essa sua mudança ainda mais gratificante.
Caro Wolf,
hesitei muito antes de tomar a decisão de trocar a FAT pela RK, pois nem preciso dizer como aprecio a primeira.
Mas a RK é mais do que eu imaginava.
O único problema que encontrei foi acerca da posição de pilotagem, pois o guidão me obrigava a manter os braços muito esticados, forçando a adoção de uma postura nada cômoda e que inclusive dificultava a condução em baixa velocidade manobrando.
Como antes de comprar a moto havia percebido tal problema, já tinha em mente a troca do guidão stock pelo "reduced reach", constante do catálogo da H-D USA, cujas manoplas são 2 polegadas ( 5 cm) mais próximas do banco.
Prá variar, não havia a peça disponível na concessionária e nem na H-D Brasil.
Pesquisando na internet localizei a peça em Curitiba e depois de pagar recebi o guidão em casa em menos de 24 horas,
A colocação não ficou perfeita, pois acabou gerando uma pequena folga no acelerador, um nada se comparado com o problema que foi resolvido.
O interessante foi que o pessoal da concessionária ( ABA) alertou, me chamou para verificar e apenas depois que testei é que ficaram tranquilos.
Acabei voltando uma semana depois para simples ajuste da altura do guidão e, aí, ficou perfeito: me senti no guidão da velha FAT.
Como apreciador incondicional da FAT, ouso dar-lhe uma sugestão: dê-se a oportunidade de dar uma boa volta, em estrada principalmente, com a RK 103.
Depois me fala.
Abç
JF
Caro Celestino,
De fato durante o período de garantia procurarei utilizar os serviços das concessionárias.
Por enquanto estou levando a moto na cc onde a comprei: ABA.
Em relação ao tempo do IZZO penso que houve uma evolução, mas ainda está abaixo de um padrão
de atendimento que, nos carros, se nota numa concessionária Honda ou Toyota, por exemplo.
Mas penso que há um esforço nítido de melhora e de preocupação com o cliente, certamente em função de hoje existir uma certa concorrência em SP.
Vamos ver, né?
Abç
JF
Jota, eu gosto da RK, mas não sei se atenderia como atende hoje a Fat. Hoje em dia tenho rodado muito mais na cidade (e cada vez mais nos corredores porque o transito carioca está seguindo o modelo paulistano) e sem garupa (Silvana, quando muito vai até o Rota - 2,5 km de casa).
Não me vejo com duas motos e a RK vai acabar me limitando bastante.
Outra coisa é a necessidade de começar tudo de novo, trocando escape/filtro/ remapeada, embora esteja apanhando da obsolescência do Windows (minha interface não roda no Win 7 e não consigo computador com XP para reprogramar) ainda me sinto mais a vontade enfrentando um "inimigo" conhecido que aprender como lidar com um desconhecido completo como é o TC 103 e a RK.
Descobrir posição, banco, arrancar windshield, ter de conviver com DK... É muito para mim. Tem de realmente empolgar e não apenas "valer a pena".
Vou a Milwaukee e com certeza vai aparecer uma RK para fazer um test drive na estrada.