Manutenção da Corrente de Motocicletas

13 Jan 2009 16:17 #1 por tasmotos
Manutenção da Corrente de Motocicletas.

Fator decisivo na conservação do Conjunto de Transmissão Secundaria.

Itens que Compõe a Manutenção da Corrente:
Quando se fala em manutenção da corrente, instintivamente os motociclistas pensam em “lubrificar a corrente” ou “passar graxa na corrente”. Primeiramente é importante observar qual é uso que fazemos de nossa motocicleta, ou seja, em via de regra os motociclistas em geral utilizam suas motocicletas para trabalho ou lazer, e não em competições. Devemos também ter sempre em mente que o objetivo final é o de prolongar a vida útil do conjunto de transmissão secundário. Na realidade o assunto é muito mais complexo e exige que sejam observados todos os itens abaixo:

Qualidade e Modelo do Conjunto de Transmissão Secundário:
Antes de qualquer instrução sobre a manutenção da corrente, é preciso observar a qualidade do Conjunto de Transmissão, ou “Relação” como os motoqueiros chamam. Esse é o primeiro vértice da historia, pois ou compramos um conjunto de boa qualidade, onde iremos pagar mais, conseqüentemente a duração também será maior, ou compramos um conjunto mais “barato” que conseqüentemente ira durar menos, ou seja, o famoso custo / beneficio. Outro fator importante a ser observado é a troca do conjunto “original” por outro de relação diferente, pois muitos querem que a moto “ande” mais, mas não querem que a corrente se desgaste rapidamente, isso é uma utopia. Portanto qualidade e originalidade do sistema vão garantir com certeza que consigamos rodar muitos mais quilômetros.

Forma de Condução:
Sem duvida alguma esse é um dos itens mais importantes na conservação do conjunto de transmissão, como falamos antes levamos em conta que usamos a moto para trabalho ou lazer, e pilotamos de maneira correta e segura. Se por exemplo, sempre fazermos nossas arrancadas de maneira esportiva, é obvio que de nada adiantara todas as demais orientações. Sem falar também que todos os demais componentes como embreagem, freios, pneus, etc. terão sua vida útil reduzida.

Regulagem da tensão da corrente:
A regulagem da tensão da corrente, conhecido entre os motociclistas como “esticar a corrente”, é o primeiro fator a ser abordado para a conservação de todo o conjunto de transmissão secundaria (Pinhão, Corrente e Coroa). Deve-se sempre utilizar a folga própria de cada moto especificada pelo fabricante da motocicleta. Como todos sabem cada tipo de moto tem sua folga característica, como exemplo pode-se citar as motos “off-road” que tem a folga maior que as motos “esportivas”. Manter a corrente com sua folga devidamente controlada, alem de ser importante na conservação do conjunto de transmissão, é responsável também pela melhor eficiência na transferência da força motriz para a roda. A inspeção da tensão da folga da corrente deve ser feita com a maior freqüência possível, fabricantes e mecânicos falam em algo em torno de cada 250 a 350 km dependendo do tipo da motocicleta.

Alinhamento da Corrente:
Outro item muito importante é o alinhamento da corrente entre o pinhão e a coroa. O desalinhamento ocorre quando ao trocar o pneu traseiro ou regular a folga da corrente deixam-se medidas diferentes nos esticadores laterais de corrente. Quando a Coroa e o Pinhão não se encontram alinhados, ira ocorrer uma torção na corrente que conseqüentemente iniciara um processo de desgaste excessivo na corrente coroa e pinhão.

Exame individual de cada componente:
Há alguns anos atrás, não existia o habito de se trocar de uma vez todo o conjunto de transmissão, ou kit de relação. Era comum o mecânico examinar individualmente: pinhão, corrente e coroa e fazer a troca apenas de um deles, hoje se fala em trocar tudo de uma vez caso contrario a peça velha estraga a nova. Na realidade esse é um ponto de vista discutível. Imagine que você faz a troca de uma só vez de todos componentes, mas os componentes não têm a mesma qualidade entre si, então, por exemplo, o pinhão se desgasta mais que a corrente e a coroa. Nesse caso podemos trocar o pinhão (que é o mais barato) e conseguir uma quilometragem um pouco maior dos outros dois componentes. Portanto passe a criar o habito de examinar, e também pedir para seu mecânico examine, individualmente cada componente do conjunto de transmissão.

Limpeza da Corrente:
Este item é muito polemico, alguns motociclistas e mecânicos acreditam que a corrente não deve ser lavada. Na realidade a corrente deve ser lavada, e deve-se retirar todo o excesso de lubrificação anterior. Esse item é primordial, alguns mecânicos e engenheiros ressaltam que antes de lubrificar a corrente, toda “lubrificação suja” deve ser retirada. Os produtos utilizados para lubrificar a corrente favorecem o acumulo de areia, pó e sedimentos que irão funcionar como “abrasivos” que provocam o desgaste por “usinagem” do conjunto. Portanto somente a lavagem pode contornar esse problema. A polemica é gerada principalmente por conta dos produtos utilizados para a lavagem da corrente. Não devemos nunca utilizar desengraxantes pesados tipo “Solupam” eles prejudicam diretamente o metal da corrente. Nem usar gasolina pura que resseca os anéis de borracha das correntes mais modernas. Quem é partidário do pensamento contrario a lavagem, acreditam que produtos como o “querosene” ou “óleo diesel” também ressecam esse anéis de borracha, e “em tese” retiram toda a lubrificação deixando a corrente “ressecada”, esse problema pode ser contornado acrescentando-se sabão liquido ao “querosene” ou “óleo diesel”. Deve-se evitar lavar em água com alta pressão, pois a sujeira tende a penetrar entre o pino e o rolete da corrente provocando aumento do desgaste da mesma quando em uso. A freqüência de lavagem da corrente esta relacionada ao tipo de lubrificação e ao local de uso da motocicleta. Quanto mais “grudento” for o produto utilizado para a lubrificação e quanto mais “terra” a moto rodar maior deve ser freqüência de lavagem.

Lubrificação da Corrente:
Este é o item mais polemico do estudo, os motociclistas sempre querem saber especificamente qual marca de produto deve ser utilizada. Infelizmente uma resposta direta dessa forma não existe, acredito que nenhum mecânico, engenheiro, ou especialista, tenha um estudo técnico completo e detalhado do resultado da utilização de cada produto existe no mercado, que leve em conta a durabilidade do sistema de transmissão secundário para cada um desses produtos. Dessa forma optei por fazer citações do que acredito que se deve, e o que não se deve usar.
1) Partindo-se do principio que usamos nossas motos para trabalho ou lazer, podemos concluir que os produtos utilizados para competições, normalmente esses produtos só funcionam em altas temperaturas com exigência máxima dos materiais, portanto não serão os mais indicados para as motos “normais”, pois eles buscam privilegiar o desempenho e não a conservação do sistema de transmissão secundário.
2) Não se deve também utilizar o óleo “sujo” retirado do motor da motocicleta, primeiro porque o mesmo é “muito fino” (Sae 20) e segundo porque por ele estar usado, já perdeu toda sua viscosidade, não mantendo mais suas características lubrificantes, e também porque a mesmo encontra-se contaminado com resíduos sólidos.
3) Não se deve usar óleo em spray para lubrificação geral, que são vendidos em lojas de ferragens, esses óleos normalmente são “finos” e não são indicados para lubrificação de correntes.
4) Não se deve usar também a famosa graxa com grafite, pois a grafite alem de agir como abrasivo, ela ira se acumular entre a corrente e coroa ou pinhão e com o atrito ira formar “calos” na coroa e no pinhão, causando um desgaste irregular, desses componentes.
5) Não se deve também utilizar produtos que secam rapidamente e não mante
nham suas características lubrificantes, pois com o passar do tempo eles se parecem mais com uma “cola” e o pó e a sujeira “grudam” fácil neles, por experiência, percebi que com o passar do tempo os mesmos ainda deixam os elos “travados” e os conjuntos da corrente com pouca flexibilidade.
6) Nenhum engenheiro mecânico aconselha também o uso de graxas em geral em correntes, seja qual for à qualidade da graxa, porque segundo esses especialistas elas são “grossas” e não penetram no interior dos elos da corrente. Tem se observado na pratica que os “moto-boys” por rodarem muito, e não conseguirem lubrificar com freqüência a corrente, acabam optando por lubrificar com graxa e assim conseguem um resultado melhor do que deixar o conjunto sem nenhuma lubrificação.
7) Na realidade o produto ideal é o óleo, nesse item é importante observar que os fabricantes de motocicletas em geral indicam o uso de óleo grosso (Sae 90) para a lubrificação de corrente de motocicletas.
8) Algumas “graxas brancas” encontradas no mercado, segundo informam os fabricantes, são na realidade óleo hidrogenado, e após sua aplicação com o calor gerado pelo atrito do sistema de transmissão o óleo ira “derreter” e então cumprir adequadamente sua função de lubrificar.



Dicas importantes:

1) O que usar: Sempre que um motociclista recebe a confirmação que o produto adequado é o óleo, o mesmo imediatamente reclama que o óleo não para na corrente e por conseqüência tem que se lubrificar muitas vezes a corrente, não se tornando, portanto, muito pratico o uso de óleo na lubrificação da corrente. Minha sugestão, baseada na minha experiência pessoal que já faço a muitos anos, que não tem nenhuma confirmação técnica, mas já vi também muitos bons mecânicos aconselharem essa técnica, é acrescentar um pouco de graxa no óleo grosso (sae 90) deixando-o mais consistente.
2) Quando Lubrificar: Essa é uma das maiores duvidas encontrada pelos motociclistas em geral, em minhas pesquisas em sites, fóruns, etc. tenho visto muitos números, a maioria fala em algo em torno de 250 a 500 km, sendo que os fabricantes em geral recomendam a cada 400 km. Mas acredito que a kilometragem não deve ser o principal fator a se considerar, deve-se observar outros fatores como: Tipo de uso: só estrada, só cidade, etc. Clima dos últimos dias: Muito calor, muito frio, chuva, etc. O tipo de local utilizado: Asfalto, Terra, etc. E principalmente qual o produto que foi utilizado. Em viagens longas é sempre muito bom reforçar a lubrificação, mas lembrando que se a pista for de terra, e se não for possível lavar a corrente antes de lubrificar, é preferível então não lubrificá-la.
3) Aprendendo a “Ler” a corrente: O mais importante é aprender verificar a necessidade de lubrificação com um exame da corrente, que deve ser visual e pelo tato. Primeiramente no exame visual deve verificar se a corrente apresenta uma coloração de aspecto “úmido” e brilhante, não devendo estar sem brilho ou opaca. No exame de tato inicialmente deve-se sentir e confirmar se a corrente esta mesmo úmida, não devendo estar ressecada. A seguir deve-se colocar a mão no centro da área livre da corrente e verificar se a corrente movimenta-se livremente para cima e para baixo, não devendo estar “travada” ou com a movimentação pesada, ou seja, os conjuntos de elos e laterais devem movimentar-se normalmente, a seguir deve-se verificar se os elos estão girando facilmente nos seus eixos.
4) Como Lubrificar: Antes de qualquer coisa é muito importante ressaltar que a lubrificação da corrente deve ser feita de maneira planejada, acima de tudo deve-se prever um tempo de pelo menos quinze minutos para realizar essa tarefa, deve-se estar preparado com roupas adequadas, nunca se deve fazer sem planejamento e “correndo” pois esses serão os únicos fatores que irão conferir a lubrificação correta e adequada da corrente. Novamente cito minha experiência adquirida na lavagem, lembrando que corrente não deve estar muito suja, ou seja, com muito acumulo de lubrificação antiga, devendo estar razoavelmente limpa, caso contrario, a nova lubrificação não conseguira atingir a partes internas dos elos da corrente. O ideal é manter a mistura de Óleo e Graxa em uma lata com tampa, que quando aberta mantenha as bordas livres. Então se deve sentar ou deitar no chão, não tem jeito de fazer de outra forma, principalmente nas motos sem cavalete e com corrente escondida atrás do escape, lembrando que você vai aplicar na parte da corrente que fica abaixo do braço da balança traseira, a seguir com a ponta de uma escova de dente retire uma pequena quantidade da mistura, e espalhe levemente do lado superior corrente, da entrada do pinhão até as proximidades da coroa, após espalhar a mistura, comece a passar a escova com mais pressão, para todos os lados, acima e abaixo da corrente para que a mistura se espalhe da maneira homogenia em toda a área que se esta lubrificando. Para as motos que tem cavalete central basta girar pouco a pouco a roda traseira para que uma nova parte da corrente ainda não lubrificada apareça, e você repete todo o processo, normalmente repetem-se quatro ou cinco vezes até completar toda a corrente. Nas motos sem cavalete central (esportivas) a cada parte aplicada, deve-se levantar do chão, inclinar a moto sobre o corpo, girar a roda traseira e colocar no local adequado uma nova área da corrente a ser lubrificada. Nas motos custons, com corrente, ou motos muito pesadas, não tem jeito, deve-se a cada etapa andar com a moto para frente até que uma nova parte a ser lubrificada apareça.
5) Pouco, mas sempre: Os motociclistas fanáticos pela conservação da corrente acreditam que colocando um volume grande de óleo ou graxa na corrente ela já estará protegida. Muitos pegam a bisnaga de graxa e aplicam uma grande quantidade sobre a corrente de qualquer maneira sem espalhar e sem fazê-la penetrar nas partes internas da corrente. Esse procedimento, alem de não servir para conservar a corrente, ira fazer com que o excesso de lubrificação vá para a banda de rodagem do pneu, fazendo o motociclista correr o risco de levar um belo de um chão. Alem do mais vai sujar toda a roda, motor e quadro. Se quisermos realmente conservar a corrente temos que lubrificá-la com pouco lubrificante, de maneira adequada, com bastante freqüência.


tasmotos - Tomás André dos Santos


Colaboraram tambem com esta matéria os amigos: Nicolau (Mecanico de motos de Sorocaba), Carlos Alberto (Engenheiro Mecanico formado na Fei) e Roberley (Motocilcista e professor de Portugues).

=TAS= MOTOS

SOROCABA-SP

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16 Jan 2009 15:35 #2 por Brasileiro
Aprendi muito.. só que o meu espaço para fazer esta lavagem da corrente não existe.. a sindica vai me expulsar se eu fizer na garagem..

Brasileiro- Fazer 2009/10 LE

Ex- Suzuki YES 2007/08

Tatuapé - São Paulo - Capital/SP

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17 Jan 2009 14:05 #3 por tasmotos

Brasileiro escreveu:

Aprendi muito.. só que o meu espaço para fazer esta lavagem da corrente não existe.. a sindica vai me expulsar se eu fizer na garagem..



Ai Brasileiro,


Se tiver onde lavar ai vai minha dica (segredo do tasmotos) testada e aprovada pelo pessoal do Pequenas Notaveis:


Compra aquele sabão liquido azul viscoso, conhecido como omo-liquido ou omex vendido pelo pessoal que vende produtos de limpeza em caminhonets nas ruas, e mistura com querosene. Limpa bem e o mais importante: o chão fica limpinho.


Se quiser mais dicas é só dar um toque.


Abraços


tasmotos

=TAS= MOTOS

SOROCABA-SP

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17 Jan 2009 19:32 #4 por Brasileiro

tasmotos escreveu:

Brasileiro escreveu:

Aprendi muito.. só que o meu espaço para fazer esta lavagem da corrente não existe.. a sindica vai me expulsar se eu fizer na garagem..



Ai Brasileiro,


Se tiver onde lavar ai vai minha dica (segredo do tasmotos) testada e aprovada pelo pessoal do Pequenas Notaveis:


Compra aquele sabão liquido azul viscoso, conhecido como omo-liquido ou omex vendido pelo pessoal que vende produtos de limpeza em caminhonets nas ruas, e mistura com querosene. Limpa bem e o mais importante: o chão fica limpinho.


Se quiser mais dicas é só dar um toque.


Abraços


tasmotos 


Meu caro Mestre Tomás André dos Santos, hoje fui na casa da minha mãe e lavei a minha moto seguindo as suas orientações.. Ficou muito legal, principalmente a minha corrente ficou show.. lavei com sabão+querosene e depois lubrifiquei com óleo 90... Muito obrigado..

Brasileiro- Fazer 2009/10 LE

Ex- Suzuki YES 2007/08

Tatuapé - São Paulo - Capital/SP

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17 Jan 2009 21:10 #5 por Gogeta
Hj eu tb fiz a lubrificaçao da minha motoca (suzuki yes), a corrente tava imunda, passei praticamente 1h com escova e querosene na danada. Agora as duvidas

1) por preguiça hj inventei de testar o famoso spray pra lubrificar a corrente, queria o repsol q o pessoal fala bem mas nao encontrei de jeito nenhum, nem o vaz, dae peguei o q encontrei mesmo um tal de Brandy Graxa Spray (embora na composiçao nao tenha falando nada de graxa e sim oleo mineral a base de hidrocarboneto ). A duvida é: sera q isso presta mesmo?? e essa marca, brandy?!? Como era de se esperar a aplicaçao é super facil e rapida, deixei a moto em marcha e tome spray na corrente, rapidao e sem sujar nada. Gostei da aparencia do spray, em pouco tempo passou de "liquido" para uma "graxa" amarela e umida.

2) a outra duvida é q a roda traseira ficou com um chiado, esse barulho apareceu no decorrer da lavagem (antes de lubrificar), sera q entrou agua no cubo?!? como eu disse demorou bastante pra limpar corrente e coroa, amanha vou dar uma volta mais demorada, se for agua deve sumir o chiado...

Honda CB300 Vermelha 2010

João Pessoa - PB

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18 Jan 2009 20:39 #6 por tasmotos

Gogeta escreveu: Hj eu tb fiz a lubrificaçao da minha motoca (suzuki yes), a corrente tava imunda, passei praticamente 1h com escova e querosene na danada. Agora as duvidas



1) por preguiça hj inventei de testar o famoso spray pra lubrificar a corrente, queria o repsol q o pessoal fala bem mas nao encontrei de jeito nenhum, nem o vaz, dae peguei o q encontrei mesmo um tal de Brandy Graxa Spray (embora na composiçao nao tenha falando nada de graxa e sim oleo mineral a base de hidrocarboneto ). A duvida é: sera q isso presta mesmo?? e essa marca, brandy?!? Como era de se esperar a aplicaçao é super facil e rapida, deixei a moto em marcha e tome spray na corrente, rapidao e sem sujar nada. Gostei da aparencia do spray, em pouco tempo passou de "liquido" para uma "graxa" amarela e umida.

2) a outra duvida é q a roda traseira ficou com um chiado, esse barulho apareceu no decorrer da lavagem (antes de lubrificar), sera q entrou agua no cubo?!? como eu disse demorou bastante pra limpar corrente e coroa, amanha vou dar uma volta mais demorada, se for agua deve sumir o chiado...



Gogeta



1 -Não connheço esse produto, como citei no meu tópico o produto recomendado pelos fabricantes é o oleo 90, eu já uso a muitos anos acrescentando um pouco de graxa para deixar o oleo mais grosso. Consigo rodar 40.000 a 45.000 com um conjunto de transmissão.


2 - Não há problema nenhum entrar agua no cubo, la dentro fica a sapata de freio, o problema é usar oleo diesel puro, ele podera estragas a lona de freio e o freio fica com barulho quando freia. Acredito que não deva ter ligarção o barulho citado com a lavagem.


Abraços


tasmotos

=TAS= MOTOS

SOROCABA-SP

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18 Jan 2009 23:29 #7 por Gogeta

tasmotos escreveu: Gogeta


1 -Não connheço esse produto, como citei no meu tópico o produto recomendado pelos fabricantes é o oleo 90, eu já uso a muitos anos acrescentando um pouco de graxa para deixar o oleo mais grosso. Consigo rodar 40.000 a 45.000 com um conjunto de transmissão.


2 - Não há problema nenhum entrar agua no cubo, la dentro fica a sapata de freio, o problema é usar oleo diesel puro, ele podera estragas a lona de freio e o freio fica com barulho quando freia. Acredito que não deva ter ligarção o barulho citado com a lavagem.


Abraços




tasmotos


Valeu pelas dicas e explicaçoes. Vou usar essa meu kit como cobaia para o spray, a moto é nova ta com apenas 3500km e antes de usar o spray so tinha feito 2 lubrificaçoes com oleo 90, ou seja, a durabilidade vai depender, em parte, da lubrificaçao com o spray, se durar uns 30-35000km ta bom ja q abuso um pouco do freio-motor (sempre tive essa mania, no carro entao é ate pior ja q nao resisto a um punta-taco ).

Ah, esqueci de verificar o chiado hj, ja q so da pra ouvi-lo com a moto desligada...

Honda CB300 Vermelha 2010

João Pessoa - PB

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21 Jan 2009 10:26 #8 por Dumbex

tasmotos escreveu:

Brasileiro escreveu:

Aprendi muito.. só que o meu espaço para fazer esta lavagem da corrente não existe.. a sindica vai me expulsar se eu fizer na garagem..



Ai Brasileiro,


Se tiver onde lavar ai vai minha dica (segredo do tasmotos) testada e aprovada pelo pessoal do Pequenas Notaveis:


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Abraços


tasmotos






Assino embaixo

CB 300R 2010 - 2010-...

BIZ 125 ES 2009 - 2009-...

CG Titan 150 ESD 2008 2008-2010

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15 Fev 2009 15:34 #9 por macacoloco
Muito bom, vou ver se faço isso, valeu pelas dicas.

Atual: falcon 400 2003 La Rubia
Antes: FZ6 N Fê, sugestão de um amigo!!
Mais antiga: Yamaha MT-03 2008 "Matilda"
Brasilia - DF
EU NÃO PATROCINO O CRIME! NÃO COMPREM PEÇAS ROUBADAS.

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16 Fev 2009 17:29 #10 por fjarana

tasmotos escreveu: o problema é usar oleo diesel puro, ele podera estragas a lona de freio
e o freio fica com barulho quando freia. Acredito que não deva ter
ligarção o barulho citado com a lavagem.

droga... acho q descobri pq meu freio anda assoviando
e gostei da dica de sabão líquido na querosene, vou fazer assim na próxima...
vlws

Frank

Curitiba-PR

Ex: Suzuki Yes Azul 08/08
Atual: XTZ 250 X 2010 Laranja
NÃO PATROCINEM O CRIME! NÃO COMPREM PEÇAS USADAS!

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19 Fev 2009 01:49 #11 por coltpanzerfaust
o macete do oleo misturado com graxa é perfeito, espalhei o "graxóleo" na corrente com a escova de dentes e ficou melhor que só óleo 90, ou só a graxa branca. realmente bem melhor e menos "melequento" coltpanzerfaust39863,2021064815

Mateus

3:11 Eu, vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele os batizará com o Espírito Santo, e fogo.

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19 Fev 2009 12:00 #12 por AlessanderGG
Vivendo e aprendendo, Agora passarei a lavar a minha corrente, coisa que nunca fiz antes...


Obrigado pelas dicas.

Alessander Gerhardt - SP

Atual(rua): Falcon 08 (ainda não tem nome)

Atual(trilha): Tornado 03 (Tieta)

Anteriores(rua): Biz 01 (Pequena)

Anteriores(trilha): DT180(Stressada) - XR200(Roxinha)

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21 Fev 2009 12:00 #13 por fjarana
Hoje lavei a corrente usando querosene e sabão líquido, na verdade era detergente da pia da cozinha mesmo hehe , e foi bem melhor que com diesel como eu já tinha feito, a corrente ficou limpinha, e o jato de água da mangueira mesmo limpou o que sobrou da querosene, show de bola
Excelente dica

Frank

Curitiba-PR

Ex: Suzuki Yes Azul 08/08
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13 Maio 2009 13:51 #14 por tasmotos
Amigos,


Em virtude dos numeros relatados abaixo resolvi dar um up neste topico e assim previlegiar ainda mais membros do motonline:


Show Motos........................ 890 exibições
Motonline........................... 760 exibições
Pequenas Notaveis............... 540 exibições
Total................................2.190 exibições


Abraços,


tasmotos

=TAS= MOTOS

SOROCABA-SP

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25 Jun 2009 08:07 #15 por Pena
Excelente tópico Tomás!


A primeira e unica vez que fiz a limpeza e lubrificação da corrente da minha Fazer, foi uma sucessão de cagadas! Em decorrencia da ausencia de cavalete central nesta 250cc, fui fazendo um rastro de graxa misturada com querosene no piso do corredor da minha casa. Limpei tudinho com panos (inclusive a corrente) e pra completar, mandei os panos para o tanquinho com sabão em pó. Não contente, pra deixar minha esposa feliz com os panos, coloquei tudo dentro da máquina de lavar!!! Imaginem o estado do tanquinho e a máquina...


Resumindo...quando minha esposa viu o serviço, me xingou durante um domingo inteiro!!!


uhauhauahauahauhauahauahuahauahauhauahauahuaha


Bom...em virtude disso tudo lhe pergunto:


-existe algum cavalete que posso erguer a traseira da minha moto pra eu não fazer um estrago tão grande e preservar a integridade do meu casamento???


Abração.

ex: YS Fazer 250 08/08 black
XTZ Lander 250 14/15 black

São José dos Campos-SP

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