Intruder com óleo 10W - 40 ficou melhor.

15 Abr 2008 16:36 #16 por Xamã

mr_fahrrad escreveu: Tópico extenso e bacana!

Bom, como ninguém falou nada, vou comentar, por uma informação adicional, talvez não ajude, mas vai lá.

Se vocês derem olhada na tampinha que você abre pra por óleo vai ver lá 10W40, ou seja, esse motor foi feito para usar 10W40... uma vez fui ver sobre isso (o porque da JToledo recomendar 20W50) e a resposta é porque na europa é frio e no brasil em sua maioria é quente, por isso usa-se 20W50 ao inves de 10W40.

Realmente, acho que 10W50 seria o ideal. Para o inverno do sul, penso seriamente em comprar um óleo 10W40 para testar! realemnte na hora de ligar deve ficar mais fácil e mais silencioso também!.

Darkangel, no froi de curitiba (que é pouco menos pior que do RS) eu deixo a moto esquentando de 1 a 2 minutos...


É... Relacionar a temperatura com o SAE frio e quente do óleo é complicado. Nessas horas, fico assustado com os engenheiros da JToledo Suzuki...

A temperatura ambiente até teria influência na questão da viscosidade, mas no caso de termos temperaturas muito mais baixas do que as enfrentada pelos catarinenses ou pelos riograndenses. Falo em temperaturas na ordem dos -10ºC ou - 20ºC, quando um óleo 10W, 5W ou 0W seria fundamental.

Já acho que num frio de 0ºC o óleo 20W é um perigo para o motor. Fico a pensar na força que a bomba de óleo enfrenta para mandá-lo lá para o cucuruto da máquina e na dificuldade que um óleo tão viscoso deve ter para completar os dutos e canalículos de lubrificação dos mancais do comando de válvulas.

Sei não, galera, mas a escolha pelo 20W - 50 parece mais orientada em função dos custos mais baixos destes lubrificantes e pela questão da durabilidade do motor, pois é inegável que a película que se forma entre as peças é mais expessa.

Mas será que compensa gastar mais combustível e perder um pouco em rendimento só em nome da durabilidade se um óleo com SAE quente 40 faz a mesma coisa e protege o motor do mesmo jeito

Vou continuar no 10W - 40. Esta questão de se relacionar viscosidade de óleo com temperatura alta é uma doideira que algum louco inventou. E vou dizer o porquê: imaginem os amigos que nossos motores, refrigerados a ar, estejam viajando pelo deserto do Saara. Pô, a refrigeração é uma bosta, pois o ar ambiente já se encontra a mais de 40ºC. Aí, nesta lógica de botequim, enfio um lubrificante 25W - 60 no motor, pois quanto mais alta a temperatura de trabalho, mais viscoso o óleo deve ser, não é?
Bem, aí, dentro do motor, o óleo, muito lento na circulação, começa a passar tempo demais em contato com peças cuja temperatura está muito acima do normal e sobe, consequentemente, de temperatura. Só que chega um momento em que, ultrapassada a temperatura limite que suportaria, começa a fritar dentro do motor e a formar depósitos de carvão nas paredes do engenho, consubstanciando algo que conhecemos como "borra".
E aí, será que com um óleo que circulasse bem mais rápido, ficando o mínimo de tempo por sobre as áreas quentes do motor e ainda com grande vazão, haveria o risco disso acontecer?

Tenho certeza que não.

Suzuki Intruder 125 2008/2008 (Mulata)



Sundown Hunter 125 2010/2010 (New "Red runner")



EU NÃO PATROCINO O CRIME! NÃO COMPREM PEÇAS ROUBADAS!!!

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15 Abr 2008 16:42 #17 por Xamã

Napoleao escreveu: ok ok ja falei com ela a Eugenia vai testar pra gente tirar duvidas.
(Eugenia: intruder 2007 , 4.300 km devidamente amaciada com duas revisões feitas pela Santana motos, autorizada Suzuki, com todas as peças originais e devidamente limpas , tratada a pão de ló)
Fato a ser observado é q estou com todo o macete do j. Duarte
-corte do tubo
-afastamento do tubo condutor
-modificação na altura da agulha
-foi verificado nível de gasolina na bóia ( normal )
-somente a regulagem da lenta e de mistura que ainda nao esta 100% porem esta a meu gosto. Um poco bebedeira ( como o dono ) e com pequenas afogadas ao girara rapidamente o acelerador
Porem esta ótima sem engasgos tanto de lenta e alta e etc...

Farei uma ultima rodagem para medir o combustível..
Marcarei km total.
Trocarei o oil , mesmo ele ainda estar bom( somente 1.500km rodados )
Pegarei estrada, serra, transito e rodarei no friu e sol. e farei medição de combustível
(pensando em visitar o J Duarte, afinal ele ta lendo isso aqui?)
E postarei aqui dados e conclusão
Afinal de contas quero passar dos 9mil giro hohohoho
A eugenia é guerreira ja bateu 120km/h de painel !(na decida é logico hahah) , mas ainda nunca cheguei aos 10mil giros

Agora as duvidas
Qual o oil a ser utilizado especificações e marcas preços ???? podem me dar uma força quanto a isso


-


Napoleao,

a Repsol YPF produz um lubrificante 10W - 40 para motociclets 4 tempos com caixa e embreagem integradas, mas o API do mesmo é SG. É um óleo mais em conta, mas não iria de óleo SG.
A Motul tem o óleo que estou usando, que é o Motul 5000. Ele é 10W - 40 e o API já melhora para SJ. O preço médio deve girar pela casa dos R$ 20,00.
Mais eu não saberia te indicar.
É questão de pesquisa e de conseguir encontrar nas boas lojas do ramo, por um preço aceitável.
Tô tentando achar um 10W - 40 que seja SL e atenda à especificação JASO MA.

Por enquanto, não encontrei...

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20 Jun 2017 21:10 #18 por Marcos CF

Xamã escreveu:

MarceloAFC escreveu: Xamã, sua moto tem 357 Km e vc já trocou o óleo 2 vezes???

Essa ai vai ficar sempre com sangue novo



Sua moto ainda está amaciando, então vai fazer mais barulho por um tempo (até a 1 revisão!). A minha foi assim, depois da revisão voltou melhor!!!

Pelo que eu vi, o Motul 5000 10W40 é óleo recomendado para trocar a cada 6000 Km. Ele é mais caro e "dura" mais.
Para quem anda "pouco", (uns 500 Km por mês) ficar com um Motul 5000 e esperar 1 ano para trocar, eu acho besteira...preferiria eu trocar a cada 6 meses...

Lembrando que a Suzuki recomenda trocar o óleo a cada 3000 Km das nossas 125, e sempre ir verificando o nível!

Óleo 20W50 é mais "fino" que 10W40, e aguenta maior temperatura sem "evaporar"...porém quando a moto está fria o 10W40 leva vantagem...

Vc mora onde???Fortaleza (calor!) ou Serra Gaúcha (frio!)???

Vai de cada um. Eu troco a cada 5 ou 6 semanas (dá uns 2500-3000)...sempre coloquei o Ipiranga (um dos mais baratos...7,50 ou 8 reais o litro)...mas nunca tive problema...e ele é 20W50!)


É, pessoal...

A minha idéia inicial era, em razão da limalha que fica espalhada pelo lubrificante nestes nossos motores (mesmo havendo o filtro, lembrem-se que antes das partículas serem retidas, elas ficam em suspensão no óleo), a de trocar o óleo aos 250 kms, 500 kms e, na revisão de 1.000 kms, levar o óleo de minha preferência até o concessionário.
Mas a cabeça começou a pensar e, aí, já viu!
Quando percebi que havia possibilidade de suavizar a vida da bomba de óleo e de, ainda, obter ganho em velocidade d circulação e de vazão do óleo apenas modificando a viscosidade do lubrificante, fui à luta.
Pela ficha técnica dos lubrificantes, percebi que a densidade g/cm³ era quase a mesma, apesar da maior fluidez do óleo 10W - 40. Logo, a tese de que o óleo 20W - 50 era mais "fino" ou "grosso" que o 10W - 40 caiu completamente por terra. Ambos têm densidade de 0,8 g/cm³...
Bom, neste caso, minha preocupação passou a ser com a capacidade do óleo em suportar cargas mecânicas elevadas, ou seja, com a capacidade que o óleo teria em "amortecer" as pressões sofridas por ocasião da potência gerada em cada ciclo de combustão, mas este aspecto também se revelou diferente do que ocorre nos motores ciclo Otto tradicionais. Simplesmente porque motores monocilíndricos de alta rotação como os de 125 cm³ não trabalham com bronzinas de fixo ou móveis, mas trabalham com rolamentos. Logo, independentemente do óleo, quem estará seurando a barra realmente serão os rolamentos de virabrequim.
Pronto! Eu estava convencido de que poderia usar este óleo menos viscoso, ou melhor dizendo, que possui menor resistência para rolar sobre sua própria massa.
Ele é, em suma, mais fluido.
Bom, pessoal, as vantagens de e usar um lubrificante 10W - 40 ou até 5W - 40 no lugar de um 20W - 50 é que o óleo chegará muito mais rápido às partes altas do motor e, no funcionamento a quente, circulará muito mais rapidamente pelo motor, diminuindo o seu tempo de contato com as superfícies internas superaquecidas do motor, o que, ao meu ver, é vantajoso sob o aspecto da durabilidade do conjunto.
Relacionar a viscosidade com a temperatura ambiente é, ao meu ver, ilógico, pois o óleo não trabalha quente de acordo com a temperatura ambiente, mas de acordo com a temperatura interna de funcionamento do motor. Se a teperatura extena estiver em 0ºC e o motor estiver quente, o óleo estará aos mesmos 100ºC de um motor que estiver funcionando a uma temperatura ambiente de 40ºC. Obviamente que, neste exemplo, o que será muito mais fácil para o motor que está no lugar frio, será a perda de calor para o ambiente.
É isso, pessoal. Achei vatajoso. Acho que vai baixar um pouco o consumo, mas isto fica para uma medição futura.
Vale lembrar que o Motul 5000 atende à especificação JASO MA, conforme nossas motocas exigem.



Nos motores refrigerados a ar, a temperatura ambiente conta muito na refrigeração. A troca de calor é feita pelo ar passando pelas
aletas de refrigeração enquanto a moto se movimenta. Em ciclomotores a ar forçado por ventoinha embora essa troca seja mais eficiente também tem a influência da temperatura ambiente. Nos motores refrigerados a líquido e com valvula termostática não há tanta variação de temperatura. Em temperaturas ambientes elevadas, nos motores refrigerados a ar, essa troca de calor é menor, fazendo o motor trabalhar em temperaturas mais elevadas do que se estivesse o ambiente mais frio. O motor foi projetado para trabalhar numa amplitude de temperatura bastante grande e numa variação constante também. Por ex, na cidade no para e anda com velocidades baixas a temperatura sobe mais por não circular muito ar entre as aletas do motor, mas, se logo voce sai do transito e pega uma via expressa, o motor ficará melhor refrigerado. Os óleos multiviscosos foram desenvolvidos para manter uma viscosidade mais uniforme dentro das variações de temperatura do motor. Antes dos óleos multiviscosos, os óleos para motores eram SAE 30 ou SAE 40 para trabalhos mais pesados e ambos afinavam muito quando a temperatura do motor subia. O desgaste do motor é acusado maiormente durante as partidas em frio ou quando depois de haver parado o motor por um tempo suficiente para que o óleo escorra todo para o carter. Ao movimentar o motor durante a partida ele funciona um tempo sem lubrificação até que o óleo chegue a todas as partes móveis. Existem produtos que se adicionam ao óleo que deixam essas partes protegidas para as partidas a frio, o Militec é um deles. Uma das principais funções do óleo é o de refrigerar o motor, ademais de lubrifica-lo. Com uma troca regular do óleo, ele mantém essas duas propriedades para garantir a longevidade e bom funcionamento. Em situações extremas de uso em que se exige um regime de trabalho mais duro e em temperatura ambiente elevada, a instalação de um radiador de óleo seria bem vinda. Faz mais de quarenta anos que uso diariamente motos de baixa cilindrada (até 250cc) com refrigeração a ar, tanto para andar na cidade como em viagens, e nunca, repito, nunca tive problemas de lubrificação por usar um oleo 20-50 SJ. O maior problema que se pode ter é falta de óleo, ou seja andar com a moto com óleo abaixo do nível minimo recomendado. Então, se mantiver as trocas de óleo e filtro em dia, nunca terão problemas com as suas motocas. Se usar um Militec, vai ampliar a vida útil do motor porque as partidas em frio diminuirão muitíssimo os desgastes a longo prazo.

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20 Jun 2017 21:19 #19 por Marcos CF
Ah, minha moto é uma Intruder 125 ano 2007 que tenho desde zero km. Por um descuido numa viagem o motor trabalhou com oleo abaixo do nível e superaqueceu o motor. Depois disso começou a queimar óleo pois danificou a guia de valvula de escape e um desgaste prematuro os anéis e camisa, andei mais 20 mil km antes de fazer a retífica aos 93 mil km. Hoje a moto está com 130 mil km e o motor com 27 mil em perfeito estado. Ainda vou ficar com ela por longos anos.

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