Harley-Davidson e HOG® compartilham objetivos comuns

15 Maio 2014 23:05 #7 por LCROCHA
Acho que no meio dessa bagunça toda o sujeito tem que olhar pra si mesmo e responder a pergunta:

- Quanto vale a minha felicidade?

Grande milhagem, HOG, passeio sozinho ou de galera.. Vale a pena pra quem não tem grana ir a eventos H-D?? Não sei.. Gastei uma grana violenta indo a um encontro aqui em Curvelo - MG. Gostei pra caralho!!!!
Não sei se fui feliz na comparação, mas quero passar a mensagem do seguinte: Vc só tem essa vida meu irmão.. aproveite cada momento dela!!!!!
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16 Maio 2014 00:02 #8 por MANDRUVADOIDAO
O que são essas "milhagens"?

Movimentando o MOTONLINE desde Sexta-Feira, 14 Agosto 2009 as 13:35

Sô minêru uai sô!!!
Caboclo du bão.

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16 Maio 2014 08:02 #9 por wolfmann
Faz parte da "ditadura dos kms": quanto mais kms comprovados você roda (e faz questão de exibir), maior o respeito por você. O programa de milhagem da HDMC/HOG envia patches marcando o cumprimento de metas: 1000 milhas, 5000 milhas, 10000 milhas e assim por diante. Você fotografa o seu odômetro e pede um carimbo no dealer para autenticar, iniciando o processo. A cada meta alcançada, repete o processo da foto e recebe o patch respectivo.

A HDMC apóia sua política de vendas no marketing do life style: vender a imagem de "liberdade" no fim de semana após uma semana "preso no trabalho" é a mola mestra dessa estratégia combinando mito, tradição e desejo em participar da "família HD". E funciona! Esse é dos principais motivos para encontrar tantas motos usadas com baixa km: o proprietário vive o "life style" vendido até evoluir para outro estágio ou se decepcionar com o pós-venda da montadora, descaso no convívio dentro HOG ou perceber que o "sonho de criança" não era tudo que pensou.

Não há uma resposta correta para a experiência em ser membro do HOG. Tanto o Cupim quanto o Daniel estão certos porque temos experiências muito conflitantes em fazer parte do HOG. Tudo depende do empenho da diretoria, que é um trabalho voluntário, e a forma de desempenhar a função.

Continuo fazendo parte do HOG, completo 8 anos em Julho, e vejo mudanças nas atitudes das diretorias: muitos diretores que achavam que o Chapter era um feudo pessoal foram substituídos pelos dealers por perceberem que isso atrapalhava as vendas e a palavra final é do dealer: não existe eleição para diretor. Esses diretores afastados levam seus seguidores e formam um MC e não deixam de freqüentar o dealer, só que agora mudaram o status de "coxas" para "malvadões" e continuam atrapalhando a convivência dos novatos dentro do HOG.

Já outros diretores buscam conviver com os novatos, formarem novos membros e manter o Chapter ativo. Isso dá trabalho: eu senti isso na pele quando a Silvana foi diretora do Chapter e eu formei como RC. Mas desse esforço nasceram novos grupos de motociclistas que apreciam rodar com o HOG, fazer parte dos eventos HOG e ajudam os novatos como foram ajudados no início deles.

Naturalmente haverá menos freqüência dos veteranos nos passeios: não existem novas estradas ao final de um ano fazendo passeios e o trem do HOG se renova, com os veteranos rodando em grupos menores formados pelas afinidades de cada um. É a evolução natural.

Esse ano fui ao café do dealer um vez, não fui ao Rally por discordar do "marketing de mistério" que não deixa você se planejar com tempo para ir ao evento (e esse ano não li críticas ao evento: ponto para a organização que foi terceirizada e ficou a cargo da Let's Ride), mas continuo fazendo os cursos que oferecem, dou sugestões ao staff de estrada e vou me manter como membro do HOG. Não me traz prejuízo e os amigos que fiz no HOG, continuam no HOG.

Quando deixar de valer a pena, seja por conta de uma experiência ruim (coisa que duvido porque depois de tanto tempo a gente já conhece bem as canoas furadas que empurram) ou por perder o interesse nessa convivência, simplesmente deixo de aparecer e não renovo.

Do meu ponto de vista, um bom Chapter HOG precisa ser independente do marketing HDMC: HOG ajuda a vender motos, e por tabela serve ao propósito comercial do dealer e montadora, mas basicamente precisa acolher os novatos para que eles possam se entusiasmar com a motocicleta (não a marca) ou não desistir da motocicleta (mais uma vez, não a marca) como qualquer grupo de afinidade.
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16 Maio 2014 11:13 #10 por MANDRUVADOIDAO
Muito esclarecedor.
Obrigado.

Mas.........como sempre tem um mas..........

A ideia não é ter liberdade sobre ir e vir?
Quando se tem determinadas "obrigações" esse conceito não é desfeito?

Movimentando o MOTONLINE desde Sexta-Feira, 14 Agosto 2009 as 13:35

Sô minêru uai sô!!!
Caboclo du bão.

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16 Maio 2014 11:36 #11 por Cupim
Daniel, não disse que ninguém presta. Só achei o ambiente carregado demais. Tenho bons amigos que frequentam o HOG, para mim não serve. As experiências que tive não foram digamos… interessantes, assim como ir para porta de loja (HD) ficar discutindo o parafuso da placa que é mais ou menos cromado que o desta ou daquela moto também não me agrada. Gosto pessoal.

Tem gente que compra HD e acha que isso o faz subir na escala social, pronto, agora sou chick, mas cada um é cada um. HOG não é motoclube, é um grupo fundado por uma marca com objetivos comerciais. Quem tem afinidade e quer vivenciar isso é uma opção de cada um, por isso achei todos muito parecidos. Acho até que tenho uma jaqueta com um patch do HOG, é bonitinho e quando saio a noite as pessoas acham bonito… kkkkkkk…

LCRocha o evento de Curvelo é espetacular, estive por á uns três anos atrás. O legal deste evento é que além da sua localização facilitar o encontro de gente de todo lugar, inclusive do nordeste, ele faz parte das festas da cidade. É um grande evento. Me diverti muito quando fui, não lembro agora se em 2011 ou 2012. Até passei por lá acidentalmente subindo para Natal no Harlão. Nem sabia que tinha evento na cidade. Mas me diverti muito e encontrei grandes amigos que há tempos não via.

Juntamente com o de Currais Novos no RN e o MotoCapital é um dos encontros mais respeitados pela turma.

Estou me programando (pela 11a. vez) para ir ao MotoCapital em Brasília, topas? Dizem que é espetacular, sempre dá alguma merda que me impede de ir mas neste eu já avisei que vou nem que perca o emprego e a muié.

O Wolf mais uma vez abriu a boca para nos deixar de boca aberta, por isso é um cara tão respeitado:

"Do meu ponto de vista, um bom Chapter HOG precisa ser independente do marketing HDMC: HOG ajuda a vender motos, e por tabela serve ao propósito comercial do dealer e montadora, mas basicamente precisa acolher os novatos para que eles possam se entusiasmar com a motocicleta (não a marca) ou não desistir da motocicleta (mais uma vez, não a marca) como qualquer grupo de afinidade."

Mas enfim, vamos pegar nossas máquinas e queimar pneus nas estradas, é para isso que elas servem.

Wolf, aproveitando seus fartos conhecimentos fui levar minha Dyna para a revisão dos 70 mil na Bros de Campinas, o Fabinho mecânico de lá mexe na minha moto desde zero e tem minha confiança. Ele me disse que eu devo na próxima revisão lá pelos 80 mil trocar um kit de esticadores de comando de válvulas, achei meio prematuro não? o que acha? Pensei que só iria mexer neste motor lá pelos 150 mil. Fiquei triste… não só pelos US$ 500 que vou morrer nas peças mas por ter que abrir meu TC 96.

Grande abraço.

Sávio "Cupim"
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16 Maio 2014 14:47 #12 por DanielAlvares
Ai sim!!!!

O moto capital, fui no ano que o pessoal do American Chopper veio! Gradei muito da organização da coisa toda, o espaço, os shows que tiveram na época, por exemplo o rock farofa do Steppen Wolf, foi bem bacana, só fiquei meio perdido andando em Brasília, trem confuso andar por lá não? Acho que não estou acostumado com cidade planejada!

Daniel Alvares - 883 Iron
Ouro Branco, MG.

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16 Maio 2014 21:33 #13 por wolfmann

MANDRUVADOIDAO escreveu: Muito esclarecedor.
Obrigado.

Mas.........como sempre tem um mas..........

A ideia não é ter liberdade sobre ir e vir?
Quando se tem determinadas "obrigações" esse conceito não é desfeito?


Não entendi. No HOG não há obrigações, você participa ou não, conforme a sua conveniência.

Que obrigações você se refere?

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16 Maio 2014 21:49 #14 por wolfmann
Cupim, o TC 88 tem recomendação de verificação dos tensores a partir da marca de 30.000 milhas, com troca recomendada na marca de 40.000 milhas e obrigatória na marca de 50.000 milhas.

O TC 96 mudou o sistema para acionamento hidráulico com a promessa de não haver mais a necessidade dessa manutenção, mas isso foi derrubado pela experiiência dos proprietários que começaram a chegar longe com esses motores. Hoje a HDMC recomenda verificação com 50.000 milhas (80.000 kms), recomenda troca preventiva com 60.000 milhas (96.000 kms) e troca obrigatória na marca de 75.000 milhas (120.000 kms). A verificação do estado dos tensores é feito sem abrir o cabeçote, na visita inferior. A troca exige a abertura do cabeçote para soltar as varetas, se não quiser abrir o cabeçote pode optar por varetas variáveis, mas não recomendo porque é um parto para regular, sem falar no barulho de "tucho batendo" que fica.

Portanto, não é certo abrir o motor agora, apenas se os tensores apresentarem desgaste excessivo. Vale a pena verificar para não ser pego de surpresa. Meu motor é mais antigo: verifiquei n marca de 25.000 milhas e segui em frente, comprei o kit de tensores e juntas e na marca de 30.000 milhas troquei preventivamente, mas ainda estavam em bom estado, seguiam facilmente para a próxima marca e o mecânico apostava que ia passar a marca de 40.000 milhas. Preferi trocar para ficar sossegado e vou verificar novamente na marca de 55.000 milhas para trocar na marca de 60.000 milhas.

Uma opção para não fazer mais essa manutenção é o kit de engrenagens da S&S, mas precisa ter um mecânico experiente para fazer isso pois as folgas são praticamente zero e qualquer bobagem é retífica certa. Eu vou manter o sistema original, mesmo podendo fazer um upgrade para o sistema do TC 96 e mais novos... É uma manutenção a cada 5 anos, prefiro manter original.

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17 Maio 2014 18:49 #15 por Cupim
Daniel, nasci e morei em Brasília até meus 24 anos e confesso que para quem não é da cidade é confuso mesmo. Mas, depois que alguém local senta e lhe ensina o conceito você vai descobrir que é bem mais simples que outras cidades. Este ano que o OCC foi eu queria ter ido mas estava recém operado.

Wolfmann vou conversar com o Fabinho a respeito para nos 80 mil abrir e fazer a verificação então. Obrigado pela aula. Também não pretendo mexer na originalidade do motor não. Funciona redondinho do jeito que está, motorzão bão demais.

Grande abraço em todos.

Sávio "Cupim"
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18 Maio 2014 09:22 #16 por Celestino Gomez
Se domingo já é um dia legal, ler as linhas do Wolf e do Cupim deixaram melhor ainda.....saudades e abraços aos dois!!!!!

Tensores são um capítulo muito complicado na vida dos TCs, sejam 88 ou 96.....acredito que, juntamente com a correia, é item que nao cabe exatidão quanto ao desgaste.....varia demais com a pilotagem do ser humano.

Vou resumir a história da Carmen, conduzida por um velhinho como eu, que deixa o vento levar a moto.....

Na compra da minha amada, estavam registrados 40.000 km e o Pimenta nem pensou em abrir para trocar.....como era um custo que o antigo proprietário iria assumir, foi feita a troca e ficou o registro que passados 40.000 km teriam que ser trocados novamente.

Assim foi feito e, nessa marca, troquei de novo.....já mais conhecedor dos detalhes, confesso.....estavam lisos e brilhantes como novos.....poderiam ter ficado na moto por muito mais tempo.

Aos 120.000 km, uma revisão nos mesmos indicou ligeiro desgaste no eixo de comando das válvulas.....para se trocar o mesmo, se desmontam os tensores.....e foram trocados, ainda em excelente estado....ou seja, mais 40.000 km haviam sido rodados e muitos ainda poderiam ser,,,,foi uma troca de ocasião.

Ao completar, recentemente, 160.000 km, fiz a inspeção e os tensores estão......absolutamente novos....sequer regulagem necessitavam.....

Ou seja, não deixe de verificar e, com confiança em seu mecanico, nao deixe de trocar......já vi tensores tanto de TC 88 como de TC 96 irem pro espaço com baixa km e outros durarem eternidades.

Modo de condução e condição de lubrificação adequadas elevam muito a durabilidade desse item.

Abraços

Celestino e Marcela
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18 Maio 2014 09:24 #17 por Celestino Gomez
Até esqueci o principal assunto....o HOG...rsrss

Besteira quem fica "julgando" qualquer simpatia de outrém.

HOG, BOG ou qualquer outro......vc vai encontrar de tudo e se identificar com quem vc gosta....simples assim.

Abraços

Celestino e Marcela
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20 Maio 2014 08:38 #18 por Cupim
Então Celestino.

Eu gosto de seguir o fabricante, se é para trocar com 120 mil vamos trocar. Fui trocar a correia dentada do meu carro, estava com quase 100 mil kms desde a última troca, não tinha nem apagado as inscrições da correia de tão nova, mandei trocar tudo, correia, tensores, rolamentos, etc. O mecânico disse que era desnecessário mas eu mandei trocar tudo. Está no manual para trocar a cada 70 mil, já tinha passado o prazo.

É como óleo, vejo gente utilizando Motul 7100 e trocando a cada 4 mil kms, que exagero, fica caro e não vai fazer nenhuma diferença você usar um mineral, 5100 ou um 7100 e trocar a cada 4 mil. Como o Fabinho meu mecânico diz, tem gente que chega lá com a moto linda óleo novinho, revisão mais que em dia, mas com cheiro de embreagem queimada pois o cara não sabe andar, de que adianta então os exageros se não sabe pilotar a máquina, acelera forte com o motor frio, dá trancos, etc.

Eu troco meu óleo 5100 entre 7 e 10 mil kms, depende de como a moto foi utilizada, como praticamente não faço mais tiros curtos com ela ne, ando na cidade vou levando até próximo aos 10 mil, semana passada mandei trocar com 9 mil, mas já estava precisando de uma revisão e um bom reaperto. Coisas de HD. Agora vou ter moto para mais 10 mil kms o que dá quase um ano. Bom demais.

Quanto ao HOG, que se HOG o HOG.

Valeu.

Sávio

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20 Maio 2014 09:46 #19 por Mackenzie
Carmba Celestino, 160 mil km? Isso que é gostar de estrada! haHAHhahahha...

Atual: Heritage Custom 2008 33.000km
Haojue Lindy 125 2018 35km
Ex: Z 750 2012 Preta 22.000km
Ex Fazer 250 2011 Roxa - 55.000km
Ex: Suzuki Intruder 125 2011 - 21.500km

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20 Maio 2014 16:06 #20 por Celestino Gomez
Cupim,

Concordo 100% com seu metódo......o que acontece é que, nas CCs, ninguem vai te dar um parametro preciso, nem mesmo no manual (ao menos na geração da Carmen)......nada consta.

Creio que, conforme disse o Wolf, o manual de serviços tem alguma indicação sobre isso.....mas repito: o desgaste é muito variável e aparentemente nem mesmo o pessoal técnico de HD tem muita referencia sobre isso.

Exceção à óleos lubrificantes, com os quais tb sou chato, deixei de prender aos "números" indicados nos manuais e passei a corrigir o desgaste (evidentemente, sempre preventivo....não espero quebrar), pois alguns itens, com o passar dos km, à mim se mostraram rigorosos demais.

Abraços

Celestino e Marcela
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20 Maio 2014 16:07 #21 por Celestino Gomez

Mackenzie escreveu: Carmba Celestino, 160 mil km? Isso que é gostar de estrada! haHAHhahahha...


Culpa dos bons amigos daqui.....são gente boa de acompanhar!!!!!

:cheer: :cheer: :cheer: :cheer: :cheer: :cheer:

Tenho um bocado de bons km rodados, sempre em excelente companhia, a maioria delas aqui iniciadas.

Abraços

Celestino e Marcela
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