Dyna Super Glide 1600 - Paixão

01 Jun 2011 05:07 #1 por Cidão
Olá Amigos e PHD,

Inicio este novo topico com a finalidade de falarmos sobre esta motocicleta maravilhosa que é minha paixão e de muitos.

Nele poderemos expor em geral, experiências, dicas de manutenção, pilotagem, acessórios, melhoras no conforto, fotos, etc...

Infelizmente ainda não tenho uma, mas estou vendendo minha Drag-Star só pra realizar meu sonho e com a ajuda do nosso bom DEUS pretendo conseguir muito em breve.

O amanhã, a DEUS pertence.
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01 Jun 2011 05:13 #2 por Cidão
Respondido por Cidão no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão
Olha que coisa + linda, + cheia de graça...


O amanhã, a DEUS pertence.
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01 Jun 2011 07:02 #3 por Fraviul
Respondido por Fraviul no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão
Prefiro a Dyna Sper Glide Custon.
Acho mais bonito as rodas raiadas.
Mas infelizmente, ainda não tive a oportunidade de andar em uma.
Também estou estudando a possibilidade de comprar uma.

Só não muda de idéia quem não é capaz de produzi-la. (Augusto Cury)

DL650

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01 Jun 2011 09:20 #4 por Cidão
Respondido por Cidão no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão
O texto abaixo é extenso, porém muito proveitoso e muito bem escrito pelo Vicente o SAPO.

Vale a pena lêr...

HD Dyna Super Glide – Apenas Duas Rodas e Um Motor – por Vicente o Sapo

O mercado custom



A marca é a centenária Harley-Davidson. O modelo é Dyna Super Glide, também conhecida como FXD. Lá na terra natal, os EUA, é o modelo mais simples da família Dyna. Aqui no Brasil, só há dois modelos da Dyna (o outro é a Super Glide Custom, a FXDC). O motor é o novíssimo (lançado em 2007) Twin Cam 96, de impressionantes 1584cc.

Um grande passo, mas de certo modo natural, para o motociclista brasileiro que escolheu o estilo custom e rodava desde o fim da década passada em motos como a campeã do mercado Honda Shadow 600 e agora a 750, ou ainda na concorrente Yamaha Virago 535 e sua substituta Dragstar 650 entre outras motos que no início da década eram consideradas “grandes”, mas com o amadurecimento do mercado e a evolução da indústria, hoje são classificadas como de “média cilindrada”. No Brasil com a estabilidade da economia nos últimos anos e o estabelecimento de uma fábrica da HD na Zona Franca de Manaus, somados a agressividade do representante de vendas da marca, este lançamento de 2008, na prática, concorre em preço com modelos de pouco mais da metade de sua cilindrada.

E a cilindrada é de fato o que interessa: afinal, como diz o conhecido ditado em inglês:



there’s no replacement for displacement


Um primeiro exemplo é o impacto que o motor transmite ao ser dada partida. Mas falaremos disso mais adiante.


Pilotando


Ao montar na moto, a primeira coisa que surpreende é a posição de pilotagem: os pedais parecem muito próximos, o guidão muito pequeno e distante. É moto pra pilotos com braços longos e pernas curtas. Será que a H-D tirou as medidas de orangotangos para o projeto? Ou do campeão Michael Phelps?


Imediatamente se pensa em equipar a moto com pedaleiras avançadas e um guidão elevado (conhecido aqui como “seca-sovaco” e lá como “Ape-hanger” — “poleiro de macaco”. Bom exemplo do jargão harleiro que acha bonito ser feio. Palmas para o pessoal do marketing). Nada disso, trata-se apenas de impressão causada pelo costume das motos japonesas. Após alguns km, o corpo se acostuma com a posição mais esportiva e até necessária pelo torque do motor. Logicamente, nada obsta que o proprietário opte por instalar os acessórios citados.





Os comandos


Os botões de acionamento dos piscas, da buzina e demais localizados nos punhos do guidão também causam estranhamento a quem está acostumado com o padrão japonês. Mas, novamente, trata-se de particularidade da marca, com que se acostuma facilmente em poucos km.


Os botões são grandes e seu acionamento exige grande curso, tendo sido obviamente projetados para uso seguro mesmo com luvas grossas. Ainda sobre os piscas, um item interessante é que são dotados de um sensor para desligamento automático após as curvas.


O banco do garupa, como era de se esperar, é uma piada. Aliás, a FXD americana nem tem banco para o garupa.





O modelo vendido no Brasil é equipado com o mesmo banco e pedaleiras da Dyna Super Glide Custom (FXDC), mas mesmo assim o pequeno assento traseiro não parece adequado para viagens longas (igualmente a moto não tem nenhum ponto de fixação pra bagagem, cabendo ao proprietário adquirir bagageiros, alforjes ou mochilas). Compromisso com o estilo da moto.


Duas rodas e um motor


E estilo sempre foi um ponto de destaque nas motos custom, por muitos anos até mais considerado que a própria mecânica.


Nesta moto o visual é moderno e limpo, com detalhes inesperados: rodas de liga e poucas peças cromadas. Até o bocal de abastecimento de gasolina também tem um desenho “esportivo”. O logotipo da marca, no tanque, é um adesivo simples e de bom gosto. Um verdadeiro e bem-vindo divórcio do visual dito “clássico” de outros modelos, inspirados em desenhos de décadas atrás. Este desenho atende ao gosto de quem acha que moto se resume ao que interessa: duas rodas e um motor.


A estrela do show


E o motor é de fato a estrela do show. Gerando enorme torque (124,7 N.m a meros 3000 RPM; o manual nem se preocupa em informar a potência), o Twin Cam 96 (96 polegadas cúbicas) não tem a menor dificuldade em empurrar esta máquina de mais de 300kg.





Ao pressionar o botão da partida, o motor pega imediatamente, com uma explosão que faz tremer o chão, transtornando e encantando os pedestres próximos. Na marcha lenta, o motor, apoiado em coxins de borracha, sacode violentamente dentro do quadro.


A vibração tremenda e o característico barulho dos motores da Harley-Davidson em baixas rotações (conhecido pelos puristas como “potato-potato-potato”) são causados pela construção do motor, com um ângulo de 45° entre os cilindros e virabrequim de uma só manivela. Isto era uma necessidade técnica em 1914, mas, apesar da engenharia do século 21 não estar obrigada a estes detalhes, este motor (lançado em 1999 com 1450cc – o TwinCam 88 — e redesenhado para 2007 com a cilindrada atual juntamente com o câmbio de 6 marchas) conserva intencionalmente o desenho original.

Como era de se esperar, a vibração diminui com o aumento das rotações, e praticamente desaparece a partir dos 100 km/h, proporcionando estilo na cidade e conforto na estrada.

O ronco do motor é silencioso e agradável. Muitos proprietários de motos com motor pequeno usam escapamentos abertos (“esportivos”), talvez procurando compensar sua insatisfação “no grito”.


Este motor, porém, não necessita disso porque é realmente grande: mesmo seguindo as duras leis sobre emissões sonoras em vigor (e também por isso a HD no Brasil deixou de vender os escapamentos Screaming Eagle), o som do escapamento original é poderoso e agradável. Uma válvula acionada eletronicamente localizada nos escapes mantém a compressão no sistema.





Câmbio


Mais uma vez fica claro que isto é, como dizem lá, um recreational vehicle. Enquanto frio (o óleo da caixa de câmbio não é o mesmo que lubrifica o motor), cada troca de marcha parece uma marretada. No começo parece que o escalonamento das marchas não é perfeito, e é difícil escolher a marcha certa pra manter o motor “cheio” em todas as velocidades.


A comparação com as japonesas é inevitável, mas desnecessária: é claro que se trata de um conflito cultural. Este câmbio de 6 marchas foi lançado juntamente com o motor 96, que tem tanto torque e numa faixa de rotações tão ampla, que na prática o piloto deixa de ter a responsabilidade de escolher uma marcha e fica apenas com a diversão.


Na cidade ou na estrada


Apesar do peso e do tamanho da moto, ela é supreendentemente manobrável na cidade: curvas de baixa como esquinas e retornos não exigem esforço algum, e é possível até andar pelos “corredores” das vias principais. O centro de gravidade baixíssimo exige tão pouca força do piloto que ela já foi até pilotada por uma mulher. Se exigido, o conjunto pode ter um desempenho assustador: numa estrada bem asfaltada, andando a tranqüilos 110km/h em sexta marcha (overdrive, indicada por uma luz no painel), baixamos pra quarta e chegamos a 160km/h, e só a prudência nos fez aliviar o acelerador. Até agora não alcançamos uma rotação em que o motor “peça” a troca da marcha.

Mas o motociclista custom geralmente não se interessa por altas velocidades. Com esta moto, após deixar pra trás os limites da cidade, ele pode simplesmente engatar o overdrive, esquecer da vida e curtir o vento na cara até a Costa Oeste.


Conclusão: tanto pela razão quanto pela emoção, para quem já rodou muito ou pouco de moto e ainda acha que, o que importa é, como já se disse acima, duas rodas, um motor (melhor ainda se for um 1600) e pegar estrada, a Dyna é a opção ideal. Boas viagens.

O amanhã, a DEUS pertence.
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01 Jun 2011 12:56 #5 por wolfmann
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kd o Léo?

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01 Jun 2011 13:09 #6 por Leoclima
Respondido por Leoclima no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão
Só aprendendo.



Dyna - É Harley ?
Teresópolis - RJ

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01 Jun 2011 13:09 #7 por Andreati
Respondido por Andreati no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão
Também sou mais a Custom... e não é só o Léo que tem não wolf:

Arquivo Anexo:

Harley-Davidson Dyna Custom por Andreati , no Flickr

Arquivo Anexo:

Harley-Davidson Dyna Custom por Andreati , no Flickr

HyosungCruise125
RD350R-vendida
HarleyDyna
EscortXR3cc

GOOD PEOPLE DRINK GOOD BEER

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01 Jun 2011 13:15 #8 por Diniz
Respondido por Diniz no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão
Puuuuuuuuuuuutaqueopariu, que moto linda Andreati!

Recentemente vi uma idêntica à sua aqui em Brasília. Ela é muito, mas muito mais bonita do que nas fotos do catálogo da HD.

Suas fotos ficaram profissionais. Parabéns!

São Paulo
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01 Jun 2011 14:58 #9 por Cidão
Respondido por Cidão no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão
Realmente a Dyna Custom é + bela...


eita moto linda sô !!!!


É o meu número .

O amanhã, a DEUS pertence.

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01 Jun 2011 15:05 #10 por Cidão
Respondido por Cidão no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão
Senhores proprietários do "SONHO", contem aqui seus diários de bordo para tirarmos nossas eventuais dúvidas
Cidão40695.755474537

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01 Jun 2011 15:15 #11 por wolfmann
Respondido por wolfmann no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão
Cidão, só posso ajudar com o meu diário da Fat e algumas impressões sobre a Dyna. Não sou proprietário.
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01 Jun 2011 15:59 #12 por Andreati
Respondido por Andreati no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão

Diniz escreveu: Puuuuuuuuuuuutaqueopariu, que moto linda Andreati!Recentemente vi uma idêntica à sua aqui em Brasília. Ela é muito, mas muito mais bonita do que nas fotos do catálogo da HD.Suas fotos ficaram profissionais. Parabéns!


Hehehe valeu Diniz , eu tinha falado exatamente isso no forumhd, as fotos do site e catálogo da HD não fazem juz à cor real dela, aliás nem de longe!! Essas fotos eu tirei no fim de semana que peguei ela, ainda brilhando pq sei q do jeito que sou relaxado ela não vai ficar assim muito tempo heeheehe

Arquivo Anexo:

Harley-Davidson Dyna Custom por Andreati , no Flickr

Cidão escreveu: Senhores proprietários do "SONHO", contem aqui seus diários de bordo para tirarmos nossas eventuais dúvidas


Cidão, estou com a moto a bem pouco tempo, andei só quase 1.000 km até agora, então não dá pra falar muuuito. Minhas impressões são:
-motor sobra, em sexta a 100km/h parece que a moto tá parada de tão suave,
-mas em qualquer imperfeição do asfalto sente-se a pancada.
-Velocidade de cruzeiro dá pra manter tranquilamente 120 no velocimetro, até uns 140 é tranquilo, só tendo que fazer uma forcinha pra se segurar contra o vento.
-Acima disso imagino (ainda não tentei) que vá cansar em pouco tempo.
-Do alto de meus 1,67m de altura eu to ficando um bocado inclinado pra frente, então vou ter que colocar um riser pro guidão ou talvez um seca (alguém tem uma dica do que seria melhor? ou do tamanho ideal de cada um??)

Bom, isso foi o que eu achei até agora... vamos esperar a opinião de quem já tem mais experiência com a moto.

Arquivo Anexo:

Harley-Davidson Dyna Custom por Andreati , no Flickr Patriarca40695.8591435185

HyosungCruise125
RD350R-vendida
HarleyDyna
EscortXR3cc

GOOD PEOPLE DRINK GOOD BEER

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01 Jun 2011 16:38 #13 por Isaú
Respondido por Isaú no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão
O que eu tenho a dizer é que essa moto vale cada centavo pago por ela.

Motos fazem barulho, harley faz som!
I ride, ergo sum.
Foz do Iguaçu-PR - RK 2008 e FXDC 2009

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01 Jun 2011 18:13 #14 por Renato696
Respondido por Renato696 no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão
nossa dyna custom está com riser recuado, boa pedida para ter o guidao mais proximo e não ter necessidade de inclinar o corpo para frente. o seca vai apenas elevar a posição das maos.

Harley Davidson - Fatboy

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02 Jun 2011 07:12 #15 por Cidão
Respondido por Cidão no tópico Dyna Super Glide 1600 - Paixão
Bom dia PHDs, admiradores e futuros PHDs,

Andreati, sua Dyna é linda, parabens

Também sou baixinho (1,66m), tenho uma Drag-Star e também fico com os braços muito esticados, a solução que encontrei foi colocar um encosto pra piloto, que aliás melhorou muito o conforto, porém acho que não vai ficar legal na Dyna, a colocação do Riser é + coerente.

Só pra ilustrar, olhem a foto da minha "Lurdinha" com o encosto, aliás, 2 encostos.


O amanhã, a DEUS pertence.

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