Tem-se que fazer alguns ajustes, sim. E num motor com
injeção eletrônica é um pouco mais complicado. E, como se
trata de algo experimental, há ainda efeitos colaterais
muito significativos, como a drástica redução da vida
útil da bateria (e consequentemente de todo o sistema
gerador) e os efeitos nocivos da umidade nas partes
internas do motor, sistema de exaustão e catalisador.
Ou seja, se colocar tudo na ponta do lápis, bem certinho,
a vantagem não é tão grande assim e pode ser até que
tenha prejuízo. E sem falar que se o guarda estiver de
mau humor e parar uma moto com uma gambiarra dessas ele
chama o guincho !!!!
E não se trata apenas de ganhos ou perdas financeiras, eu
não sou um insensível ecológico!!! É que toda peça que
tenha que ser substituída em menos tempo também é
agressão ambiental, pois além de a produção da nova
causar impacto, a peça velha vira lixo. Então, são muitas
variáveis a se analisar.
Mas o caminho é este mesmo. Somos excessivamente
dependentes do petróleo (não só como combustível. Nós
comemos petróleo, bebemos petróleo, vestimos petróleo,
até nossos remédios dependem do petróleo) e além do
grande impacto ambiental que é insustentável a longo
prazo, as reservas um dia vão acabar (isso se nossa
sociedade não acabar antes!!!).