Role até o SUL

29 Abr 2015 13:24 - 23 Maio 2015 22:36 #1 por THIAGO_TAVARES
Planos para viagem abril/2015

Tem mais de um ano que não conseguimos viajar para mais de 300km de SP, como o projeto que eu estava trabalhando deu uma aliviada, e o da Dani estava para acabar, resolvemos marcar uma semana de férias para um tiro rápido no sul, planejamos a rota, ir até gramado, pegando todas as serras legais que tem no caminho, com uma parada em Cambara para visitar o outro cânion que não tivemos tempo de visitar na ultima viagem, roteiro traçado, começamos a olhar a data, a melhor que achamos foi no feriado de tira dentes, pois e a semana do meu aniversário e tem somente 4 dias uteis o que reduz o tempo descontado de nossas férias.

Roteiro e datas definidas, começa a busca por hotéis, logo de cara reservamos cambara o único lugar quem encontramos com preço acessível, por se tratar de um feriado a cidade estava cheia, gramado foi mais fácil pois nossa data de entrada coincide com o final do feriado, então vários hotéis próximos da cidade tinham vaga com preços bons.

Logo no primeiro final de semana depois de definir a viagem, comentamos com uns amigos que se interessaram em acompanhar parte do passeio, pois haveria o encontro da confeitaria da hayabusa (Confraria da Haya) em balneário e eles estavam pensando em ir.
Duas semanas depois em um passeio até Bueno de Andrada mais um casal de amigos resolveu acompanhar, mas esses ficariam conosco na viagem inteira até o RS. Com isso fechamos o grupo que acompanharia.

Logo depois conseguimos confirmar as reservas da primeira noite da viagem e da última que ainda não estavam definidas.
Ai começa a preparação, resolvi fazer uma modificação no sistema de escape da moto, pois o original esquentava muito minhas pernas em longos períodos, a personalização que deveria ser feita em duas semanas ficou pronta em 5 semanas, duas antes da viagem, impossibilitando a instalação de outros itens como amortecedor de direção o qual eu precisaria fabricar o suporte para a moto.

Tirei a espuma extra que foi colocada no banco para a viagem anterior, pois ela estava deixando o banco da garupa mais desconfortável ao invés de aumentar o conforto (vou fabricar um banco novo para a moto, aquele tipo cela)
Aumentei o protetor da corrente pois agora sem o escape que segura a graxa, a sujeira iria toda para a perna da garupa, o método usado foi prender um protetor maior no original, mas vou refinar a técnica e fazer um protetor que pega a curva da coroa igual o original da Multistrada 1100, aproveitando que o cubo é o mesmo.

Peguei um comunicador, daqueles Scalarider para conversar com a garupa, instalei no capacete de forma que eu pudesse remover depois caso não gostasse do resultado.

Verifiquei corrente que é nova, tem pouco mais de 4 mil rodados, pneus ok também, não são zero mas são o suficiente para ir e voltar de viagem, óleo a mesma coisa trocado recentemente e o período da nova troca será somente 2 mil km depois dos 3 mil previsto para a viagem.
Pronto, roteiro, data, companhia, moto e acessórios, tudo definido e revisado, agora só esperar a hora de saída.

Início da Viagem

17/04 – Saída de Guarulhos - fomos direto para Sorocaba pois planejamos passar a noite lá na casa do Thiego e sair cedo no próximo dia. O plano era ir em 3 motos, Eu, Thiego e Paranga, mas na sexta pouco antes da saída com tudo pronto o Paranga teve um problema e teve que cancelar a ida (vida de empresário é foda). O Thiego sugeriu seguirmos viagem no primeiro trecho com um grupo de Sorocaba que ia descer pelo rastro da serpente e sairia no sábado logo cedo do primeiro posto da Raposo logo após a saída de Sorocaba.

110km

18/04 – De Sorocaba à Penha - Saímos cedo do AP, fomos direto para o posto encontrar a turma que faria o mesmo trajeto no primeiro dia e aumentar o grupo da viagem.
O grupo era bem misto, tinham algumas esportivas, algumas bigt trail, várias custons, e contavam com um carro de apoio, em todo o grupo somente nós dois e mais um cara com uma Hayabusa o Nicolas estávamos com garupa, todos os outros estavam sozinhos.
Logo de cara percebemos o primeiro problema na organização do grupo, eles não saíram juntos saíram em ondas, e deixaram alguns para trás que resolveram tomar café no posto na hora marcada para a saída.
Saímos do posto com o último grupo, pois esperamos o Nicolas para os garupados andarem juntos, o segundo problema percebemos já na próxima parada, o trecho que poderia ser feito em poucas horas seria longo, já que algumas das custons tinham autonomia de 100km e teríamos que parar a toda hora.
No início do trecho mais travado vem o terceiro problema, o grupo é bem misto com isso alguns, andam bem nas curvas, outras são medianos, e outros parecem que não sabem andar de moto quando aparece uma curva na frente, isso gerou mais um incomodo, já que aumentou o tempo na parada aguardando todo o grupo, quando chegamos na terceira parada o Nicolas decidiu seguir viagem com agente, já que iriámos a outro lugar, as únicas mulheres no grupo estavam com agente, e tínhamos uma reserva a mais no hotel devido a desistência do Paranga na ultima hora.
Na quarta parada depois de esperar meia hora desistimos de seguir com todo o grupo e tomamos nosso caminho na estrada, já era mais de meio dia e ainda não havíamos chegado nem a Curitiba, mandamos mensagem para o Nicolas avisando onde iriamos ficar e onde iriamos almoçar e seguimos viagem, conseguimos manter um ritmo bom até a entrada em Curitiba, a moto se comportou bem com o novo sistema de escape, mas de acordo com o Thiego quando curvo para a direito ficou próximo de raspar, paramos em uma churrascaria na entrada da cidade para almoçar, após terminar o almoço quando estávamos na porta do restaurante começando a nos preparar, vimos algumas motos do outro grupo chegando na cidade.
No primeiro pedágio após Curitiba já seguindo a BR101, encontramos o grupo e descobrimos que parte do atraso é devido ao carro de apoio ter quebrado... o veículo que deveria ser o mais confiável da viagem é o que quebra isso achei que foi falta de organização, não revisaram o veículo antes de pegar a estrada.
Chegamos em Penha já perto do final da tarde, tivemos uma agradável surpresa, a pousada que achamos que seria a pior da viagem se mostrou melhor que o esperado, é bem simples, mas tudo dentro novo, e limpo, com alguns extras que não sabíamos como TV a cabo e wifi nos quartos, se considerar o valor de 60 reais para a diária no meio de um feriadão foi muito bom.
Descansamos um pouco dps de passar mais de 8 horas na estrada entre curvas e paradas, acredito que foi a pior média de distância x tempo que já tive em uma viagem, saímos para jantar aproximadamente 21 hrs quando estávamos no restaurante o Nicolas nos ligou dizendo que chegou na pousada, que estava muito cansado para sair, e pediu para levarmos algo para ele comer.
Chegando na pousada descobrimos que ele ficou duas horas parado em um posto no meio do nada esperando o carro de apoio chegar pois ele havia deixado os alforjes na carretinha, e que estavam até aquela hora sem almoçar pois o grupo sempre parava em postos no meio do nada para abastecer ou esperar os outros, e não pararam em nenhum restaurante.

591 km rodados

19/04 – De Penha à Cambara do SUL passando pela SRR - Saímos cedo da pousada para tomar um café da manhã e seguir viagem para a serra do rio do rastro, o Nicolas resolveu cancelar o passeio desse dia e ficar na pousada para descansar do dia anterior.
Seguimos direto para a serra do rio do rastro, como nesse trecho a BR101 tem poucas serras, conseguimos chegar na entrada da SRR pouco antes do meio dia, a serra estava boa sem chuva e aparentemente pouco fechada, mas devido ao feriadão tinha muita gente, muitos carros e motos subindo e descendo se comparado com a outra vez que fiz o percurso e só encontrei dois veículos descendo, o mirante da serra também mudou, agora tem uma grade no lugar da antiga mureta, tem uma área grande asfaltada para estacionamento, e uma churrascaria que veio a calhar, almoço bom e não muito caro, fora que evita de termos que entrar na cidade atrás de algo para comer.
A vista do mirante estava fechada quando chegamos mas em alguns minutos abriu um pouco e foi possível ver parte da serra, uma visão legal que não tive da outra vez é a sensação de estar sobre as nuvens, o tempo no litoral e em luro Miller estava fechado, mas no alto da serra o céu estava azul, todas as nuvens estavam no nível da serra e víamos todas de cima.
Pouco depois da 1hr pegamos o caminho de volta para descer a serra, a vista no mirante já estava totalmente fechada, e já não haviam tantos carros como na hora que subimos, no final da serra me despedi do Thiego, pois ele volta para penha e eu sigo viagem para cambara do sul.
Calculei a rota no GPS, e o melhor caminho era seguir para criciúma depois pegar a BR101, logo de cara depois de uns 20km de pista perfeita me deparo com a placa fim de pista, dali para a frente a estrada era de terra, até passar por Treviso e seguir para Criciúma, quem viu o relato da viagem anterior sabe que não tenho uma experiência muito boa com esse tipo de imprevisto, sem pensar duas vezes, voltei os 20 km, e segui para Orleans, de lá peguei a estrada para Urussanga para depois chegar em Criciúma e BR101.
Segui pela BR101 até chagar na saída para a a RS486 também conhecida como Rota do Sol, no início a estrada estava um pouco carregada, mas foi só passar os primeiros KM que consegui pegar pista livre, o visual da rota é muito bonito, e a pista é boa, conforme esperado a moto se comportou muito bem nas curvas e retomadas constantes durante a subida, encontramos poucos carros no sentido contrário, e em alguns trechos a estrada tinha duas pistas para quem está subindo, o que ajudava a manter um ritmo melhor, no alto da serra pegamos a RS020 direto para cambará, chegamos na cidade as 18:20, logo na entrada ficam as agências que cuidam dos passeios nos cânions, por sorte conseguimos duas vagas para passeio guiado no Itaimbezinho na única agencia que estava aberta, o que foi muito bom pois todos os passeios estavam lotados devido ao feriado prolongado.
Encontramos nosso chalé que para a minha surpresa era muito bem localizado, são 3 chalés bem no meio da avenida principal da cidade, então é possível ir andando aos restaurantes e lojas da cidade, jantamos em uma pizzaria retro muito boa (ela estava fechada da outra fez que passei a noite na cidade), como gosto pouco de carne já pedi uma pizza de carne de charque, já que estou fora vou pedir as coisas que não são comuns em São Paulo.

690km

20/04 – Cambara – Acordamos para tomar o café na pousada e ir para o passeio, para nosso azar o tempo não estava muito bom, mas pelo menos não estava chovendo, no caminho para o cânion encontramos um grupo de moto que desistiu de fazer o passeio pois a estrada é de terra e não conseguiram vaga na agencia de turismo, como nem tudo é perfeito na porta do parque aparados da serra começou a chuva.
Antes de chegar na recepção do parque já estávamos com os pés totalmente molhados, sorte que levei o tênis da mizuno que é de tela, ele molha rápido, mas também é rápido para secar.
O grupo também era bem misto, tinha mais um casal da nossa idade que era de Mogi, umas pessoas na faixa dos 30, alguns nos 40, e alguns entre 70 e 80, como esse passeio é o mais ligth do parque é possível fazer a trilha sem maiores complicações.
No caminho fui trocando ideia com guia sobre carros, eu gosto de vários carros antigos e ele é viciado em fuscas, não só é viciado como praticamente tem 3 deles dois originais e um que está sendo personalizado.
Chegando na beira do cânion descobrimos que a chuva foi boa pois limpou a névoa que fecha entre os paredões e podemos ver tudo, além de terem surgido algumas quedas d`agua novas nos paredões, diferente do cânion Fortaleza que visitei na outra viagem esse tem limitadores então não é possível tirar uma foto sentado na beira igual fiz da outra vez.
Retornando para a cidade perguntamos na agencia se tem vaga para algum outro passeio no período da tarde, e tivemos a triste notícia que estavam todos lotados, e alguns foram cancelados devido à chuva, como a travessia do rio do boi, como o nível do rio sobe é perigoso a galera cruzar, quando estávamos indo embora o guia ofereceu carona até a pousada pois era caminho para ele, ai fizemos mais um tour na cidade, ele passou a indicação de um restaurante bom e um PUB novo que abriu na cidade.
Almoçamos no restaurante indicado, e valeu a pena, vem uma chapa na mesa e só vão repondo a comida nela, uma linguiça temperada muito boa, filé, picanha e queijo, como não podia faltar compramos um chocolate da região para a sobremesa.
Demos uma volta na cidade para gastar um pouco como todo turista, compramos camisetas com desenho dos cânions, e ganhei de presente uma faca artesanal nova para a minha coleção uma de aço carbono, como cabo em dois tipos de madeira, acabamento em latão, e capinha de couro.
Anoite seguindo a indicação fomos no Pub da cidade, como fomos os primeiros a chegar ficamos trocando ideia com o dono, um muleke muito gente boa, ele abriu o pub pq a cidade não tinha nada para fazer anoite, o cardápio do lugar é todo decorado com tema de rock, cada um com uma capa diferente, o rango é muito bem servido, pegamos uma torre de batatas muito boa, as cervejas são todas artesanais, nenhuma das grandes marcas, e o Chop é de uma fábrica de Canela que fica ali próximo, o lugar apesar de pequeno tem show ao vivo e só rola rock o que eu acho muito bom, infelizmente devido à chuva parte dos turistas da cidade foram embora, e o movimento no dia não foi suficiente nem para encher a casa, nada comparado com as fotos e vídeos do dia anterior no qual não tinha espaço para ninguém dentro da casa e fila de espera na porta.
Quando eram umas 11 voltamos para o chalé, mas parei para tirar uma fotinho embaixo do termômetro no centro da cidade que marcava 9 graus, nada demais em dias muito frios faz isso aqui, mas isso la é normal e eu estava só de camiseta sem blusa... hehe

0 km esse dia a moto ficou parada só tomando chuva.

21/04 – De Cambará à Gramado – Como o trajeto é curto e o checkin no hotel é gramado é tarde, esse dia resolvemos dormir um pouco mais, tomar café com calma e fazer tudo sem pressa, mesmo assim chegamos em Gramado era 11hrs, passamos no hotel onde fomos atendidos pelo dono, que já guardou nossa bagagem la para que pudéssemos passear mais tranquilo até o quarto estar liberado.
Como já havíamos planejado esse dia fomos direto para a Snowland, conhecer o famoso parque com neve indor, o parque tem algumas atividades legais, como snow board, motoneve, patinação no gelo, e um simulador, logo de cara descobri que nossa entrada que custou 98 reais só dá direito a 20 minutos na pista de patinação, mas ninguém vai te avisar se o tempo acabar, tem um relógio na pista e vc controla, se passar um minuto, já conta mais meia hora e 39 reais direto na sua conta, como já era meio dia fomos almoçar, la tem duas opções hambúrguer ou massa, nenhum dos dois muito atrativos e o valor também não condiz com o que é oferecido, mas como ou você come lá ou fica com fome não teve jeito, encaramos os lanches, que até tem uma cara boa, mas deixar a desejar no sabor.
Depois do almoço fomos para o passeio de motoneve, mais um dos itens que pensei estar incluso na entrada e não está custa 30 reais por cabeça, resumindo a moto neve é legal, mas a pista é basicamente um trilho de um bloco de gelo com neve artificial por cima, como essas motos foram feitas para a neve e lá a camada é muito fina, é normal atolar pois a tração fica patinando no gelo, resolvemos ir para a tal montanha de neve que é a atração principal do parque, tem algumas propagandas da coca para tirar foto, um bate bate com boias sobre o gelo, um tobogã de boia que é até legal na primeira vez mas depois já perde a graça, e o snow board, in felizmente para fazer o snowboard são mais 45 reais que não estavam inclusos na entrada, que resumindo é 98 reais para andar 20 minutos em uma pista de patinação pq todo o resto é cobrado a parte, na saída tive a última surpresa do parque, uma atração turística que se diz o maior parque de neve indor LATAM, não aceita cartão de crédito só debito, então além de pagar a parte por tudo, o dinheiro tem que sair direto da conta para isso. Então se pensa em visitar esse lugar não vá, tem muita coisa melhor para fazer com o dinheiro.
Na hora do jantar resolvemos andar até a cidade e logo no começo entramos um restaurante bem atrativo, e o rapaz que fica na porta me convenceu a comer la na hora que me revelou que o restaurante ganhou duas vezes como a melhor comida alemã da cidade, como não podia ser diferente pedi o Einsbein preparado da forma alemã e um vinho de canela, tudo lá estava muito bom, comida, ambiente e atendimento.

135km

22/04 – Gramado – O Dia é para passear em gramado, saímos cedo do hotel, com de baixo de uma garoa fina, fomos andando até a primeira atração que não conhecemos na cidade o Mini Mundo, o lugar até é legal para observar os detalhes, e a qualidade da fabricação mas é só isso, o problema é que todos os cenários estão a céu aberto e com garoa o esquema deixa de ser tão legal assim, depois fomos andar pelo centro da cidade, encontramos uma loja de facas artesanais a Serra Grande, como não podia ser diferente minha coleção ganhou mais uma só que dessa vez de inox, pq a de aço carbono deles custava quase o dobro do preço, andamos mais um pouco visitamos as galerias da cidade até encontrarmos um restaurante Italiano muito bom o qual escolhemos para almoçar.
Na sequência voltamos a andar pela cidade, visitamos outra atração que havíamos deixado de lado da outra vez o tal do mundo encantado, essa tem um detalhe, deve ser visitada antes do mini mundo, por que comparado ao mini mundo o mundo encantado parece o trabalho feito por uma criança.
Encontramos um museu medieval na cidade, que de medieval não tem nada, é um museu de armas brancas uma bela coleção de facas e espadas e exposição de brasões, consegui o contato de alguns fabricantes artesanais aqui em São Paulo que dão curso de cutelaria, foi bem legal, o resto do dia foi só andar pela cidade, provar o chocolate quente para rebater o frio, e preparar a saída do próximo dia.

0km dia de passeio andando

23/04 – De Gramado à Blumenau – Tomamos café no hotel como todos os dias, e pegamos a estrada, como a previsão é de chuva e não temos paradas planejada o dia hoje é sem muitos detalhes, voltamos até a rota do sol para descer a serra e subir o litoral pela BR101, saímos de capa preparados para chuva, mas não pegamos nenhuma gota em toda a saída do estado, chegando em Itajaí – SC começa a chuva, mas nada muito forte só aquela chuva fraca, não é o suficiente para lavar a pista, mas é para desgrudar a sujeira que está no asfalto, o trecho de itajai até a saída para a BR470 é cheio de caminhões e tomamos um belo banho de agua suja devido a chuva, seguimos pela BR470 debaixo de chuva fraca, cheio de caminhões nos dois sentidos e com velocidade de 60km/h foi o pior trecho do dia.
Chegamos no Ibis de Blumenau já com tempo bom, como fizemos a rota direta somente com paradas para abastecimento, resolvemos descansar um pouco antes de sair para comer, final do dia saímos para almoço/jantar na cidade, como tínhamos pouco tempo, pedimos indicação no hotel e fomos andando até um restaurante que tem na beira do rio chamado tapioca, o ambiente é muito bom, parece uma boa para happy hour, comida, ambiente e serviço muito bom recomendo.

580km

24/04 – De Blumenau à Sorocaba – O plano inicial era seguir até Morretes e subir a graciosa, mas com a notícia que o meio da pista está com musgo, e previsão de chuva, cortamos a graciosa do roteiro deixando-a para uma próxima oportunidade, com isso saímos um pouco mais tarde do hotel, aproveitamos para descansar um pouco mais, e tomamos um café reforçado, saímos de Blumenau pela SC412 sentido BR101 e seguimos sentido Curitiba, como o dia estava bonito dessa vez saímos sem a capa de chuva, da BR101 passamos para a BR116 e seguimos até o posto Petropen em Registro, fizemos uma parada de 20 minutos para comer um pão na chapa e um café, antes dessa foram duas paradas para abastecer, e a próxima será em Sorocaba, seguimos pela BR116 até Juquiá onde pegamos iniciamos a subida da serra, metade dela está com pista boa onde é possível desenvolver uma velocidade razoável, mas do meio para frente o asfalto apresenta muitas irregularidades, com buracos e remendos mal feitos, em alguns trechos pegamos um fluxo alto de carro e caminhões, devido ao número de curvas e a pouca visibilidade demoramos para fazer as ultrapassagens, o que gera certo incomodo com o calor gerado pela moto em baixa velocidade, uma média de 30km/h, no alto da serra passamos por Votorantim e chegamos em Sorocaba aproximadamente 18hrs.
Descarregamos tudo para passar pois o planejado era passar noite na casa do Thiego, saímos para jantar e depois bora dormir, pois o dia foi cansativo.

610km

25/04 – Sorocaba - Planejamos encontrar a galera e sair para almoçar ou fazer um Happy para comemorar o meu aniversário que foi dia 25/04, logo cedo fomos no café da Harley onde finalmente vi mais uma Ducati na cidade, e encontramos outro colega o André harleyro, que seguiu com a gente até a casa do Thiego.
Outros amigos chegaram, e saímos para encontrar mais dois que se perderam, quando retorno descobri que o plano de sair para almoçar avia miado, pois a galera planejou uma festa surpresa para mim e o Valter que fez aniversário dia 16, vários amigos apareceram, aproveitamos o dia comendo churrasco e bolo.

30km aproximadamente, talvez nem isso.

26/06 – Sorocaba à Guarulhos – logo cedo fomos tomar café com a galera em uma padoca legal que abriu próximo ao AP, depois acendemos a churrasqueira de novo para almoçar, fui descansar pois não havia dormido bem e mais tarde teria que pilotar para casa.
Quando foi mais ou menos 17 peguei o rumo de casa, Castelo, Marginal e Dutra até Bagulhos City.

110km

Estatísticas.

Aproximadamente 2860 km rodados.
8 dias de viagem
690km - maior distância percorrida em um dia.
110km - menor distância percorrida entre destinos em um dia

Roteiro
Serras - Rastro da serpente, Serra do rio do rastro, rota do sol e serra de juquiá
Cidades – Sorocaba, Penha, Bom Jardim da Serra, Cambara, Gramado e Blumenau
Infelizmente Morretes e Graciosa terão que ficar para a próxima.

Gastos Totais: R$ 3314,21
R$ 1004,27 – Alimentação
R$ 710 - Lazer
R$ 156,8 Vestuário
R$ 660 - Hospedagem
R$ 783,14 - Gasolina

Resumo

No geral a viagem foi boa pegamos mais períodos de chuva que dá outra vez, mas fizemos boa parte do caminho de ida com a companhia de amigos, e não tivemos sustos durante todo o trajeto.
Apesar da chuva o visual no canion em cambara estava muito louco, e ganhamos um tour guiado no vasco pela cidade, e em gramado conseguimos visitar os pontos que não havíamos passado na viagem anterior.
Conforme esperado a moto se comportou muito bem, mesmo com a grande alteração que fiz no sistema de exaustão, não houve alteração perceptível na performance da moto, arrancadas, retomadas e consumo parecem ser os mesmos, e tive o efeito esperado que foi a redução do calor nas pernas, houve um aumento do calor no pé direito mas valeu a pena a troca de posição, tive o feedback do Thiego que o escape está quase raspando no chão em curvas para a direita, esse ponto me preocupa um pouco pois eu já suspeitava que isso pode acontecer e não forcei nas curvas, então quando forçar um pouco mais pode pegar, com isso na começo a planejar o resto da alteração que é colocar todo o sistema stock da Monster Evo, incluindo escape, subframe da rabeta e pedaleiras, assim ele fica um pouco mais alto.
O comunicador tem alguns problemas em velocidades acima de 120 pois o ruído de vento fica alto, mas já estou trabalhando para solucionar isso, nada que uma bavete nos capacetes não resolva.
O banco da garupa continua sendo um problema em trechos longos, vou mandar fabricar um estilo o da BMW R1200R, que tem mais espuma e é um pouco mais largo, pois a principal reclamação não é quando a ele ser duro e sim ser estreito demais.
Não tive problemas com os bagageiros, unifiquei a chave dos baús laterais e traseiro o que foi um puta adianto, chegando em Sorocaba percebi que um dos parafusos do lado esquerdo caiu devido a vibração, vou remontar com cola de alto torque novamente acredito que esse deve ter caído devido a falta da trava química.

Agradecimento: toda a galera que compareceu no churras, não vou citar nomes se não vou esquecer de alguém, e ao Thiego que organizou a parada, cedeu a casa e nos acompanhou em parte da viagem.

Agora bora planejar a próxima viagem.

Assim que conseguir organizar as fotos posto o link para o álbum on-line
Tive que reduzir o tamanho das imagens p caber no álbum on-line
Fotos

para quem quiser ver a viagem anterior segue o link
www.motonline.com.br/noticia/de-ducati-rumo-ao-sul/
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: espinafre

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29 Abr 2015 19:52 #2 por Patriarca
Respondido por Patriarca no tópico Role até o SUL
Belo relato, aguardando as fotos!!!

"Bons amigos são a família que nos permitiram escolher..."
"Memento te mortalem esse"
“Não é o trânsito que te educa, você leva sua educação por onde vai."

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07 Maio 2015 16:05 #3 por prancha
Respondido por prancha no tópico Role até o SUL
Muito bom o relato, também no aguardo das fotos!!!

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23 Maio 2015 22:37 #4 por THIAGO_TAVARES

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