Caros, mais algumas impressões da a XRE...
O tempo aqui no PR está péssimo neste feriado, a salvação foi hoje pela manhã que deu para fazer um bate e volta de uns 300 km (para quem conhece o trajeto: Curitiba-Palmeira-Ponta Grossa- Curitiba).
Já na ida o hodômetro marcou 500 km, consciência tranqüila de que até ali o amaciamento foi levado à risca, a XRE começou a ser colocada a prova de fato.
Mesmo com céu encoberto e muito vento contra, a moto marca 135 km/h com facilidade. Em algumas puxadas mais fortes foi possível chegar nos 145 km/h (leve declive). Como dizem, estas marcas tendem a melhorar com o motor a partir dos 1.500/2.000 km. Vamos ver se isto se confirma, pois existem depoimentos de que nada muda.
Na cidade andando na maciota a moto fez uma média de 25 km/l. No primeiro rolê na estrada andando na média de 100/110 km/h fez 22 km/l. Andando como hoje, entre 120/135 km/h a moto fez 18 km/l. Tudo tem um preço para se andar mais rápido!
Não percebi corte da injeção ao entrar na faixa vermelha do conta giros numa esticada em terceira marcha, mas sim o motor começar a “flutuar” e perder rendimento. Menos mal!
Caminhões na estrada são problemas? De forma alguma! Você consegue fazer as ultrapassagens numa boa nas retas e subidas, mesmo nas descidas quando os grandões tentam ganhar um tempinho. A XRE tem uma boa retomada de velocidade quando vc está atrás de um caminhão que está fazendo ultrapassagem em outro. É só a estrada abrir um pouco que vc consegue se distanciar com facilidade dos veículos que estavam atrás. Vc consegue por exemplo andar junto ou na frete da maioria dos carros 1.0 que estão andando bem (não naquele pau que as vezes vemos por aí).
Faço este comparativo com os carros para mostrar que é possível andar nas estradas com a XRE numa boa, vc não vai estar lá na frente como se estivesse com uma XT660R por exemplo, mas sem dúvida “não ficar no final do pelotão”.
O negócio é vc não deixar cair os giros do motor. Na estrada praticamente só utilizei a 4ª marcha nas ultrapassagens que demandaram maior aceleração. Não senti nenhuma falta da 6ª marcha. O motor não pede ela mesmo, isto em função do escalonamento que foi feito no câmbio.
O marcador de combustível se mostrou confiável. É só descontar a marcação inicial que demora um pouco para começar a baixar como em todos os carros e motos, um pouco antes de chegar no meio tanque a marcação já está correta. A indicação da reserva também funcionou legal, piscando no painel de forma intermitente na hora certa.
Aonde vc pára a XRE chama atenção. Isto reforça a impressão de pessoalmente ela é realmente muito mais agradável ao vivo do que nas fotos.
O incômodo em relação ao banco deve ter sido por falta de costume, hoje foi numa boa a posição de pilotagem.
Só não consegui aferir a velocidade com o GPS, pois a galera aqui na última hora desceu para o litoral e como estava instalado no carro não tive tempo de tirar. No próximo final semana quero tentar fazer este registro, mais para ver o quanto é a marcação real no velocímetro do que quanto dá de velocidade real na final, que continuo achando que fica muito próximo dos 140 km/h.
Resultado dos testes até o momento: