Não penso nem de longe tentar "Justificar", pois erros são, possivelmente, por inexperiência, faltade atenção, condições de trabalho etc, ou MÁ VONTADE MESMO.
Imaginem, está semana numa conversa informal, fiquei sabendo que, à princípio, a CC aquide Floripa poderá inaugurar sem Mecânico. E o motivo, a proposta salarial de 1,5 dilmas(como vocês dizem) não aceita pelos profissionais.
Agora analisemos: que especialidade poderá ter este mecânico? só mesmo eu poderia aceitar,com os meus parcos conhecimentos que vocês já sabem, aprenderia (se conseguisse) e depois cairia fora. E ainda, antes de resolver o problema, perguntaria aqui para vocêsno Fórum, ehehehehe.
A propósito, observem quanto tempo de Empresa têm os Vendedores das CC? não os Gerentes,os Vendedores? Um detalhe: tempo de serviço como vendedor na CC HD.
Este é outro assunto, mas primeiro observem o Tempo de Serviço. Eu ainda não tenho como.
Abçs.
Maestri e Luciane
Heritage Classic
Florianópolis/SC
Senhores, nada contra a política de trocar a peça defeituosa sem tentar reaproveitar a peça, mas é preciso que o mecânico saiba o motivo da peça ter dado defeito.
Se temos uma peça com defeito de fábrica, aciona a garantia se for o caso ou cobra por uma nova.
Se temos uma peça que chegou ao final da vida útil, troca para manter o equipamento funcionando.
Agora, se temos um defeito que foi causado por mau uso, má instalação ou por ter um uso excessivo é preciso que o mecânico me diga qual foi o mau uso ou porque a peça está mal instalada ou quando deveria ter sido trocada para evitar o uso excessivo.
É nessa hora que vale o treinamento e a experiência. Hoje em dia o comp**ador anota um erro e esse erro é diagnosticado pelo próprio comp**ador que já indica o que deve ser substituído: ótimo! Mas eu quero saber porque aconteceu o erro e isso não é informado.
Minha moto vai completar seis anos e teve três mecânicos até hoje: um foi o mecânico da autorizada, que tratou da minha moto por ano e meio (16000 kms) quando abandonei a garantia (menos de seis meses... não valia a pena percorrer a distância para usar a oficina autorizada).
Quando abandonei a garantia passei a usar o serviço de um mecânico que me foi indicado por vários colegas e acabou ficando amigo. Se precisar eu ligo diretamente para ele. É free-lance em uma oficina de outro amigo. Esse amigo é profissional e quando não sabe o que aconteceu vai procurar saber e não tem vergonha de me dizer que não sabe. Eu aprendo com ele e já ensinei um bocado de coisa para ele... dá para dizer que ele é um dos melhores mecânicos no Rio porque aprendeu a mexer nas injetadas mexendo na minha moto.
O terceiro mecânico é o papa dos mecânicos aqui no Rio. A oficina é longe e a clientela é antiga. Está sempre se atualizando e faz todo e qualquer serviço mais delicado como foi a troca dos tensores da corrente de comando da minha moto. Mandei a moto para ele porque o meu mecânico indicou e disse que não teria o ferramental necessário para fazer o serviço (hoje diz que está investindo nisso porque já viu que vale a pena fazer o serviço mais refinado).
É essa a grande diferença entre um bom mecânico, com clientela e nome no mercado: se manter em constante atualização e vontade de aprender.
Preço da mão de obra desses mecânicos especializados: metade do preço cobrado nas autorizadas. Não me perguntem o motivo porque eu não sei e nem quero especular sobre isso, mas acho que tem bastante a ver com o respeito à clientela que eles criaram.
Essa é uma "faca de dois legumes": apesar de criar um clima de confiança no mecânico, permite também um clima de amadorismo que não pode ser aplicado no atual estágio de profissionalização que é obrigatório nos manuais de prestação de serviço.
E essa atmosfera amadora muitas vezes desagrada o cliente que espera um tratamento premium por achar que o preço da moto te garante isso. Não adianta esperar um tratamento impessoal porque se você não tiver um nível de relacionamento com o seu "personal mecanic", como disse o cros, tua moto não vai ter o melhor nível de tratamento, seja na autorizada ou seja na especializada.
Caros amigos;
Cada vez mais me convenço que fiz a coisa certa em abrir mão da garantia e fazer desde a primeira revisão no mecânico de minha confiança. Nunca tive problema com nenhuma das duas. Uma dica que acho que ajuda bastante tb é comprar o manual de serviço do modelo de sua HD, muita coisa eu mesmo já estou fazendo em casa mesmo, venho comprando ferramentas e acredito que dentro em breve somente serviços mais complexos serão executados pelo meu mecânico.
Abraço à todos.
Teixeiracj escreveu: Caros amigos;
Cada vez mais me convenço que fiz a coisa certa em abrir mão da garantia e fazer desde a primeira revisão no mecânico de minha confiança. Nunca tive problema com nenhuma das duas. Uma dica que acho que ajuda bastante tb é comprar o manual de serviço do modelo de sua HD, muita coisa eu mesmo já estou fazendo em casa mesmo, venho comprando ferramentas e acredito que dentro em breve somente serviços mais complexos serão executados pelo meu mecânico.
Abraço à todos.
Teixeira, é mais ou menos uma loteria. Na minha primeira Harley, uma FXST, comprei e me mandaram entregar aqui em Natal. Até hoje nunca precisou de nenhum consêrto. Já a atual, Electra Glide, comprei também em BH e fui buscar. Passeei pelas cidades históricas de Minas e antes de viajar para Natal fiz a revisão dos 1600 na loja em Belô. Parece que estava advinhando. Com 3 mil e poucos quilometros rachou o coletor de admissão perto de onde o silenciador encaixa. Mandaram-me um novo na garantia. Foi pura sorte.Normalmente faço todos os serviços necessários na moto, tenho tudo que é ferramenta e manuais. Oficina só se for um serviço que eu não possa fazer em casa. Para mim, o melhor mecânico sou eu mesmo.
cezariomaia2012-01-17 19:31:59
C.Maia
H-D Electra Glide 2009
BMW R1200 GS Adventure
Se você nunca andou numa Electra Glide, você nunca andou de moto.
Natal, RN
C.Maia.
Realmente foi pura sorte mesmo eles terem mandado a peça, na grande maioria a moto fica muitos dias na loja aguardando...
Parabéns! é isso aí, "quer bem feito faça vc mesmo"
Abç.
Não concordo nem com o Wolfmann nem com o Celestino. A começar pelos mecânicos não terem nenhum cuidado físico com a moto: Deixam cair ferramentas sobre a pintura, arranhando-as, usam chaves de milímetro em porcas e parafusos de polegadas, além do famoso "acho que é isso" e vão trocando peças até "descobrir" o que era realmente. ( Vejam o caso da moto do Lando, era a bomba, era isso era aquilo, terminou sendo uma bobagem de um "O"ring) Aliás, parece-me que quem deu o caminho correto foi o Wolfmann. Aqui em Natal 2 Harleys já haviam apresentado vazamento por este "O"ring. Quer ver um mecânico com dor de cabeça, manda alinhar a correia de transmissão..., não têm a menor idéia de como fazê-lo. A 883 do meu irmão foi levada a uma oficina para tensionar corretamente a corrente da primária. O mecânico fez tudo corretamente até que apertou a porca-trava sem segurar o parafuso allen que regula o tensionador. Resultado: a corrente ficou apertadíssima, sem folga nenhuma e emitindo um assovio estranho. Quando cheguei em sua casa, abrí a tampa de verificação da tensão, e simplesmente a corrente não tinha folga nenhuma! quem consertou e deixou a folga correta, indicada no manual? Eu, euzinho. Por essas e muitas outras, que prefiro eu mesmo fazer. Faço com cuidado extremo e tenho a humildade de perguntar quando não sei. Além de ter o tempo do mundo todo...
cezariomaia2012-01-18 19:45:14
C.Maia
H-D Electra Glide 2009
BMW R1200 GS Adventure
Se você nunca andou numa Electra Glide, você nunca andou de moto.
Natal, RN
Evidentemente, existem bons e maus mecanicos em qualquer canto....mas, talvez devido ao maior numero de usuários, aqui em SP vc peneira essa classe ja no primeiro trabalho.
Como exemplo no caso do Lando, veja atrás que o Bungo, conversando com o Pimenta, descobriu o possível defeito à distancia....coisa que outros nem estando com a moto na mão descobriram.
Aqui acaba se separando o joio do trigo pois mantemos uma "rede social" do tipo leve lá ou nem chegue perto.....acaba funcionando.
Peças (mesmo caras) são mais fáceis de ter por aqui.....desestimula a adaptação.
Ferramental é a primeira coisa que o dono de Harley avalia aqui em SP, seja por conhecimento ou por vaidade mesmo.....ninguem vai deixar o mecanico montar uma ponteira por aqui estando ele armado de uma marreta um toco prá socar a ponteira.
Acho que o grande numero de oficinas por aqui é que acaba diferenciando.
Celestino Gomez escreveu: ...ninguem vai deixar o mecanico montar uma ponteira por aqui estando ele armado de uma marreta um toco prá socar a ponteira.
Já vi dono de oficina fazendo isso aqui, na frente da loja, no meio da rua, trocando as ponteiras de uma Dyna durante um sábado lá no Sudoeste. Crime com requintes de crueldade em plena luz do dia.
Depois que ajudei (ajudei nada, eu fiz tudo mesmo
) na troca das ponteiras da Dyna do Danilo minha visão sobre o "faça você mesmo" mudou um pouco. Nunca fui de graxa na mão, sair desmontando e montando tudo o que via na minha frente. Foram raras as vezes que fiz isso, mas minha opinião mudou, pelo menos no que tange coisas superficiais (óbvio).
Achei o maior barato colaborar na troca dos escapes, divertido e nada impossível. É bruto, tem hora que emperra que parece que nem se chamar um time de futebol americano vai dar pra arrancar aquela maldita peça, mas é simples e muito prazeroso.
Caros amigos;
Mas é isso que é o grande prazer, além de curtir uma viagem, um passeio de HD, ela ainda proporciona devido a relativa simplicidade mecânica (agora nem tanto nas mais novas com eletronica embarcada) a possibilidade de o próprio dono é claro munido de um manual de serviço e as ferramentas adequadas fazer um pequeno reparo, instalar um acessório novo, etc.
Um ótimo e saudável passa tempo para descontrair dessa vida agitada que vivemos hoje.
Abç.
) na troca das ponteiras da Dyna do Danilo minha visão sobre o "faça você mesmo" mudou um pouco. Nunca fui de graxa na mão, sair desmontando e montando tudo o que via na minha frente. Foram raras as vezes que fiz isso, mas minha opinião mudou, pelo menos no que tange coisas superficiais (óbvio).