Viagem 2013 - mais de 5 mil km de monster

25 Dez 2013 17:08 - 27 Dez 2013 00:09 #1 por THIAGO_TAVARES
A ideia da viagem começou como um bate e volta na serra do rio do rastro de uma semana, durante minhas férias no inglês, mas como não conhecíamos Floripa decidimos colocar a cidade no roteiro, aí como estaríamos pertos, decidimos esticar até Canela e Gramado, como era perto de Novo Hamburgo resolvemos passear por lá para visitar uns amigos, como já estaríamos lá, resolvemos ir até o Uruguai, como da fronteira até Montevidéu não é longe decidimos ir até lá, como tenho uns amigos em Buenos Aires aí fechou a rota, vamos até lá.

Assim já vemos se a moto é boa para longas viagens já que quero ir até Ushuaia com ela, e já tiramos férias de verdade, já que faz muito tempo que não fazemos isso.

Depois de decidirmos o destino final, colocamos algumas cidades no meio do roteiro para não ficar muito cansativo e conhecermos o máximo de lugares possíveis e encontrar alguns amigos no caminho.



Roteiro definido é hora de preparar as coisas, primeiro a moto, comprar um baú traseiro maior, suporte para baús laterais (esses tiveram que ser feitos sob encomenda), encontrar uma mala de tanque no tamanho ideal, pegar um GPS emprestado, pegar os baús laterais com o Andrei, e revisão geral na moto.

Para não ter dor de cabeça com policia no caminho levei todos os docs, fiz o seguro carta verde, levei lâmpadas reservas, e chequei tudo que poderia dar dor de cabeça, como selos no capacete, luz de placa, toda iluminação funcionando, pneu ainda anda muito um PR3 com uns 4 mil rodados.

Na bagagem, foram roupa para 10 dias, assim lavaríamos no meio do caminho, carregadores de maquina, celular e GPS, algumas ferramentas básicas caso precisasse fazer algo na moto, kit de remédios, graxa, capa de chuva, tubo de reparo para pneus, documentos e tênis para andar quando não estivéssemos na moto.

Já ia esquecendo os agradecimentos:
Ao lex e gaucho pelas dicas.
Ao andrei, pelos baús e o GPS.
Ao duca e negão pela hospitalidade no RS
Ao marcelo e patroa pelo rango
Ao adler pelo tour em londrina, e o suco na estação.

Estatísticas:
23 dias de viagem
20 cidades visitadas
4 países
5465 km rodados
43 abastecimentos
311 Litros de gasolina
R$ 1092 em gasolina
R$ 3,51 em média pago por litro (a gasolina fora do Brasil é muito mais cara)
17,57 km rodados com litro em média, para uma 1100cc está bom.

Amigos dos fóruns encontrados na viagem

Negão e ex chefe


Zizety e Ducati


Senhor e senhora Kappaun


Adler


Tentei encontrar com o Juninho EBR do naked mas nossos horários não bateram, fica para a próxima.

Quem quiser ver todas as mais de 1000 fotos segue o link do albúm
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01/12/13 – Destino Curitiba

Saímos cedo de Guarulhos debaixo de chuva quase todo o caminho, paramos no Posto Buenos Aires falamos com o Marcão (vulgo Caravellas) que desistiu de nos encontrar por causa do tempo, nem todos andam na chuva, seguimos para Curitiba, depois de mais um pouco de chuva na serra, nos aproximamos da cidade e não vimos mais água, fomos direto para o hotel, assim podemos guardar as coisas e sair para passear.
O hotel é na verdade um Hostel para gringos o Motter Home bem legal e o pessoal é super gente fina, o quarto muito bom, sem reclamações, foi indicação do Marcão, resolvemos passear e como todos que vão para Curitiba fomos ao Jardim Botânico, batemos algumas fotos, e pela primeira vez vi uma 883 amarela sem ser a do André, mas não bati foto.
Vimos várias motos grandes rodando, mas para variar a maioria grupo de sem noção tirando a moto de giro e fazendo graça no meio do trânsito, jantamos em uma cantina na esquina da mesma rua do Hostel, uma lasanha para duas pessoas muito boa, com um azeite italiano que nunca vi para vender em Sampa, e um vinho colonial muito bom e bem ácido. Detalhe ficou 52 pilas total, em Sampa não sairia por menos de 100 uma refeição igual.

Gostei na cidade = transporte público, pelo menos na região que ficamos é muito bom.
Não gostei = os semáforos não ficam do outro lado do cruzamento, ficam do lado que você está aí quem está de moto não vê porque fica em cima da cabeça, em alguns pontos não tem faixa de pedestre tem somente duas faixas brancas como limitador, fica meio confuso para quem não conhece, principalmente porque não é assim em todos os lugares na cidade, em alguns pontos pensei que fosse uma área de saída preferencial para motos.

02/12/13 – Destino Floripa

Saímos logo depois do café e fomos para estrada, logo no primeiro posto que paramos para abastecer encontramos um grupo de Harleyros que saíram de Brasília e estavam indo para gramado, completamos o tanque e mandei uma SMS para o Iuri (vulgo Tche do fórum) para saber como estava o tempo na ilha, como na estrada estava meio feio colocamos as capas e seguimos viagem, chegando na ilha coloquei o endereço do nosso Hotel no GPS e fomos para lá, pegamos uma pista que vai para o norte da ilha, rodamos 26 km e não chegamos do outro lado, não sabia que a ilha era tão grande de acordo com o Tche são 70km a volta completa. A previsão era de chuva e até o momento só sol, paramos no hotel um apart legal, mas com cheiro de fechado, nada que o ar condicionado no talo não resolva, detalhe foram 58 reais o mais barato dos reservados, saímos para almoçar comemos em um kilo porque eu não tava com saco para esperar muito, e a Dani não estava bem e tinha que comer algumas coisas certas que tinham no kilo, depois do almoço caminhamos até a praia, mais algumas fotos e um descanso na sombra, na volta para o hotel como não pode faltar paramos em uma sorveteria muito boa, os proprietários eram argentinos o que reforçou o que sempre falei, as praias de Floripa são as praias argentinas no Brasil.
Depois voltamos para o hotel para descansar e falei com o Tche de nos trombarmos à noite, alguns minutos depois o tempo fechou e caiu o mundo choveu por mais ou menos uma hora direto.
À noite saímos para jantar, achamos um restaurante que servia um filé de frango na chapa que ia para a mesa, nada de extraordinário, mas foi um achado porque não comemos nada do mar, e lá parecem que só tem isso.
Gostei = a praia parece ser legal, e não falta nada na ilha.
Não gostei = o trânsito na hora de ir embora, parecia Sampa, com a diferença que lá o uso do acostamento como faixa é liberado e incentivado.

03/12/13 - Destino Serra do Rio do Rastro e Cambará do Sul.

Saímos cedo de Floripa, pegamos a estrada sentido Tubarão e depois Lauro Muller, subimos a famosa SRR encontramos alguns harleyros lá também, e uma dupla um pouco incomum, uma SS MV Agusta F4 e um triciclo estilo Born to be Wild, como não pode faltar mais fotos, e vamos embora porque o objetivo é ver nos Cânions ainda hoje.
Fomos para Bom Jardim da Serra, e de lá seguimos para Cambará do Sul, tínhamos duas opções, ir direto ou ir ate Lages passar por Vacaria e depois para Cambará, como o GPS mandou fomos direto, no inicio umas curvas de asfalto perfeito, até que chegamos a uma placa escrito “final de pista” e começava estrada de chão, logo no inicio tinha uma tiozinho no carro e paramos para pedir informação, o tio com um chapéu daqueles que vemos nas caricaturas de gaúchos e um bigode tipo Guri de Uruguaiana, segundo ele eram 26km de estrada ruim até a divisa depois ela ficava boa, então seguimos viagem 26 km não são nada depois a estrada é boa e tá tudo certo, estrada de chão com pouco cascalho em alguns trechos e muito em outros, tudo de boa e a paisagem era animal, quando chegamos na divisa SC/RS descobrimos que para eles estrada boa é estrada de chão um pouco mais regular e não asfalto liso e perfeito, até ai tudo bem tá no inferno abraça o capeta.
Logo no inicio tinha uma ponte de madeira que parecia que ia desmontar a qualquer momento, resolvi passar sozinho por ela com a moto, e a Dani passou a pé, seguimos viagem passamos por umas 3 pontes dessas mais ou menos, mas as outras eram bem menores, A estrada realmente estava boa em alguns trechos ia a 40 por hora e em outro ia até a 90, para uma moto Naked com pneus lisos isso é bom, passamos por alguns vilarejos, onde todos olhavam para a moto. Depois de mais de 90 km finalmente chegamos ao asfalto, ai a Duca ficou feliz fomos ate 150 na primeira acelerada, mas como alegria de pobre dura pouco era somente 6 Km de asfalto, estão fazendo um caminho novo para BR e aquela parte já esta asfaltada, o resto era estrada de chão de novo, depois de 1 km de estrada achamos um trator nivelando a estrada (isso é o que dizem porque para mim ele só revira as pedras) ele estava em uma descida a nossa frente vindo em nossa direção, esperamos ele passar e seguimos a mais ou menos 5 km por hr, tinha muita pedra solta por que o FDP mexeu e era uma descida, como é de se esperar uma das pedras rolou e a Duca tombou pela primeira vez desde que comprei (Puta raiva do caralho) :s caímos em um monte de pedras e terra que o trator deixou, menos mal, assim a moto ficou apoiada no monte, a minha perna e a da Dani tinham espaço para não serem totalmente esmagadas, o baú lateral (que o Andrei me emprestou) segurou toda a traseira da moto e não deixou fazer nada moto, só que agora tenho que pagar por eles já que ralou, e na frente o manete o guidão seguraram o resto, resumo, baú ralado, bolinha do manete quebrada (ela tem um rebaixo e foi feita para quebrar e absorver o impacto), e ponta do espelho ralada mais ainda já que ralei muito ela no trânsito, além de marcas nas botas e luva, eu com dor na mão, e Dani na mão e no bumbum que bateu no chão aos incríveis 5 por hora, além do ego ferido depois do capote e da raiva pelo manete, nesse momento cogitei voltar para o asfalto ir para a cidade próxima e procurar outro caminho (ainda bem que não fiz, depois me falaram que todas as saídas eram por estrada de chão), uma curva a frente encontrei um operário da rodovia e parei para pedir informação, ele disse que estrada a frente estava boa e que faltavam 40km para meu destino, segui viagem e cinco minutos depois começa a cair água, todo castigo é pouco, lá vamos nós parar para colocar a capa, pelo menos choveu pouco e por pouco tempo, depois de 31 km chegamos no asfalto, ai blz faltavam 9 km para destino. Resumo foram 140 km mais ou menos de estrada de terra, um visual animal no caminho, um tombo besta agora dou risada dele, 5 horas de estrada e a moto pintada de marrom com tinta natural de a base de terra.
Achamos a pousada rápido e fomos descansar, eu estava moído, a suspensão dura e curta da minha monster passava todas as irregularidades do piso para meus braços e eu estava com uma puta dor no trapézio, não dava mais para fazer os passeios nos cânions, que merda estava indo lá só para isso, na hora da janta achamos um lugar muito bom, o nome é Cabana Café, especializado em alguns frutos do mar e panquecas, pedimos duas panquecas que estavam muito boas e bonitas no prato, rolou ate foto, bebi um suco de uva colonial muito bom, o melhor que já provei recomendo fortemente o lugar.
Para ajudar a cidade só tem banco do tal do Banrisul, então eu tinha que me virar com os 100 reais que eu tinha no bolso, queria tentar ir até o cânion no dia seguinte, mas de moto sem chance a estrada é atoleiro, de táxi ficava 80, mas ainda tinha que pagar a pousada, por sorte a dona é muito gente fina e deixou eu pagar via transferência bancária que fiz na hora pelo PC dela, assim guardei a grana para o passeio que vou tentar fazer amanhã cedo.
Gostei = cidade muito hospitaleira todo mundo gente fina
Não gostei = acessos ruins, e não tem caixa eletrônico da rede 24 horas.








04/12/13 – Destino Cânion Fortaleza (Cambará do Sul) e Canela

Acordamos cedo tomamos café e peguei o táxi para o cânion, o motorista era um tiozinho muito gente fina que contou todas as histórias da cidade, ele serviu de guia turístico, fomos até a beira do Cânion Fortaleza o maior deles, pena não ter tempo para ir no mirante que é o ponto mais alto, tiramos muitas fotos do lugar, lá é muito bom recomendo, um dia volto para visitar todos os cânions e cachoeiras da cidade, e recomendo também a Pousada Recanto das Gralhas.
Depois disso parei no posto para bater a Wap na moto para tirar toda aquela terra e poder lubrificar a corrente, banho da moto finalizado corrente lubrificada bora para Canela, a estrada é muito boa e o visual legal, as pedras nos meios dos campos lembram as terras de Theoden king rei do povo dos cavalos em O Senhor dos Anéis (essa só os nerds aficionados por filme vão conseguir imaginar), toda a estrada é beirada por flores, alguns pontos amarelas e outros roxas e brancas (depois a gauchada reclama da fama).
Chegando a Canela, achamos um kilo baratinho, almoçamos e fomos passear, primeiro fomos ao famoso Mundo a Vapor com o seu trem caindo na frente do prédio, mais fotos. O lugar é legal, ensinam como funcionavam uma siderúrgica, uma pedreira, uma olaria e uma fábrica de papel... Fora a historia das máquinas a vapor, rolo compressor, trem, trator, barco e um relógio a vapor que de acordo com eles só existem dois em funcionamento esse e um no Canadá, mais fotos, tem um passeio de trem também. Para crianças, mas já que estamos lá, vamos tentar...heheheh
Depois fomos para o parque do caracol e ver a cachoeira, subimos no mirante muito legal o visual e mais fotos, fomos para o ponto de observação abaixo do mirante e mais fotos, aí resolvemos ir lá embaixo perto da cascata, tem uma escada com 740 degraus dizem que equivale a um prédio de 44 andares :s... Lá vamos nós, chegamos mortos lá embaixo, como estamos de moto, tem capacete, jaqueta protetor de coluna, fora que estamos de bota, na hora de subir descobrimos a utilidade dos pontos de descanso, usamos todos, depois de subir bora tomar água e descansar, nesse tempo checamos face e fórum e comecei a agitar um role com a gauchada de Novo Hamburgo.
Lembram-se do grupo de harleyros que encontramos no segundo dia indo para Floripa? Encontramos de novo no parque.
Depois fomos para o motel deu a hora do checkin, vamos descansar e procurar lugar para jantar. Saímos para jantar, comemos um lanchão (Lá eles chama de Xis) muito bom no Skillo Lanches bem no centro da cidade, depois de comer demos umas voltas, mais fotos e bora para o hotel dormir.



05/12/13 - Destino Gramado e Canela

Pela primeira vez na viagem acordamos tarde, muita chuva logo cedo e foi assim a madrugada toda, saímos debaixo de garoa direto para gramado o primeiro lugar que fomos foi o museu dos Super Carros, o melhor do museu era a Lotus, e uma das Ferrari, também tinha uma BMW e um Camaro que não minha opinião não tem nada de super e não mereciam estar lá, já que andando nas ruas da para ver vários desses parece capim, para variar a Dani pirou no Lamborguini amarelo, só faltou ser conversível que é o carro preferido dela, dei uma passada na loja o que foi legal é que descobri que a maisto fez duas novas motos que não tenho na minha coleção, o modelo novo da ST3 e a F3, é uma pena custarem R$50 no museu, já que a mais cara das que tenho na escala 1:18 custou R$15, e também descobri que eles vendem os equipos puma ferrari e ducati por 3x o valor que achamos nas lojas especializadas na net, só nego que não conhece compra, lá compramos o pacote para os 4 museus, Hollywood Dreams Cars, Harley Motor Show, Dreamland Museu de Cera e Super Carros. Saindo de lá fomos para o museu de cera que fica no mesmo prédio do Harley Motor Show, os bonecos de cera são legais agora tenho fotos com Don Corleone, Elvis, Indiana Jones, o Maskara, o 007 e outros, tem uma ala de terror que eu pirei e a Dani ficou com medo, o que não curti é que tem algumas que acho que não mereciam o esforço como o tal do biba e a gaga, e outras não se parecem muito com os reais, mas no geral é muito legal, o navio pirata com Robin Willians de Peter Pan, e Dustin Hoffman de capitão gancho está animal, na saída do museu tem o elevador para o Harley Motor Show, é um bar todo estilizado com várias motos legais, algumas antigas com alavancas de câmbio na lateral do tanque e umas novas como a Sportster 1200 que tem nas lojas mais fotos no local, uma observação a moto mais loca do lugar é da maior concorrente da Harley, a Indian uma intrusa no ninho das harleys...heheheh
Saindo de lá fomos para o último dos 4, o Hollywood Dreams Cars, vários carros clássicos, e som ambiente do Elvis, A Dani gostou mais do carrinho de dois lugares da BMW daquele que o Ms. Bean dirige, eu pirei em um cadillac de 1926.
Com a compra dos 4 ingressos ganhamos um para o museu de pedras preciosas de Gramado, não tava afim de ir mas como foi de graça e passamos em frente resolvemos parar, o esquema, até que é legal, tem umas árvores petrificadas, alguns fósseis, e várias pedras em estado bruto e lapidada para comparação, tem até o âmbar aquela seiva de árvores pré-históricas fossilizada, lembrei do Jurassic Park, porque tinham vários insetos presos nela, tem uma estátua de mármore muito foda, a cena escolhida é uma merda do Titanic, mas os detalhes do trampo é foda, passando para loja tem uns globos feitos de rochas muito legais também e várias bugigangas feitas com as pedras. Mais de 90% das coisas de lá para mim são de velhos, já que minha avó tinha aquele tipo de esculturas na casa dela quando eu era pequeno.
Depois de visitar os museus fomos almoçar, paramos em uma cantina no centro de Gramado a única que tinha estacionamento, coisa rara por aqui. O rango estava muito bom, mas o preço meio salgado, mesmo para quem vem de Sampa que é conhecida por ser cara para comer, depois de comer fomos dar uma volta no centro, tudo muito bonito e decorado com temas natalinos, acho que tem alguma festa nas ruas ou algo assim porque tem até arquibancadas. Comemos um chocolate para ver se é bom, já que tem lojas para todo o lado, e o veredicto é muito bom nada de excepcional, mas é bom mesmo preço e qualidade dos tabletes da Cacau Show, saindo do centro fomos passear no Lago Negro local com as árvores trazidas da Floresta Negra da Alemanha, demos uma volta no lago de pedalinho, muito legal, mas acho que somos masoquistas, em um dia descemos e subimos mais de 700 degraus usando jeans hlx, bota de moto, protetor de coluna e jaqueta, e no outro ficamos 20 minutos pedalando para mover um barco, fora o cansaço o passeio é legal, o visual do lago é muito louco e mais fotos, assim que descemos do pedalinho chegou uma neblina no lago que não conseguíamos ver mais nada, qualquer coisa a mais de 5 metros de distância estava invisível.
Voltamos para Canela e paramos em um Café legal para descansar, bora tomar água, cappuccino e um pedacinho de torta de chocolate, ficamos lá por mais de uma hora, vendo o fórum, consultando previsão do tempo para os próximos dias nas cidades onde vamos passar, e esperando a chuva parar, depois voltamos para o hotel, a próxima parada é Novo Hamburgo vamos visitar nosso amigo Ducati Monster ex chefinho no fórum GS500online e o Julinho Negão.
Gostei – A cidade é bonita e tem vários lugares para conhecer.
Não Gostei – Falta lugar para parar, quase não existe estacionamentos na cidade.

06/01/13 – Destino Novo Hamburgo

Mais um dia para acordarmos tarde já que vamos rodar pouco, levantamos umas 8:30 e começamos a arrumar tudo, organizar as roupas nos baús, o número de roupas sujas está quase igualando ao número de limpas, precisamos achar uma lavanderia boa e barata, colocar tudo na moto e sair, como o tempo parece bom vamos sem as capas de chuva, abastecemos a moto no centro de Canela e bora para a estrada, são menos de 100 km até o destino ás 11:00 chegamos no hotel, já mandamos as calças da HLX para lavar, estamos pilotando com elas desde domingo estavam quase andando sozinhas, e bora buscar um lugar bom e barato para almoçar e avisar a gauchada que chegamos na cidade deles.
Marcamos um almoço com o Julinho Negão (que é mais branco que leite) e o Juliano (Ducati Monster), descobrimos que nosso hotel está a umas três quadras da casa do Ducati e a uma quadra de uma lanchonete muito boa, o nome da lanchonete é pica-pau, e como todos que vimos até agora faz uns lanches grandes e prensados, foi bom conhecer o Julinho pessoalmente trocamos um pouco de ideia pena que ele tinha pouco tempo e tinha que voltar ao trabalho, depois de alguns minutos a esposa do Ducati chegou e ficamos mais um tempo trocando ideia na lanchonete, fomos conhecer o AP dele e conversar mais, marcamos uma pizza para o jantar e voltamos para o hotel.
Saímos com o Ducati e a patroa para comer uma pizza e conversar bastante, os assuntos rolaram entre, viagem, filhos, guitarras e o que não podia faltar moto, de várias marcas, mas com um grande foco na Ducati, o que era de se esperar, já que o Nick Name dele é Ducati Monster, eu tenho uma Monster e ele tem uma Hyper, os dois são muito legais, temos que voltar para fazer mais passeios juntos ou marcar algo em Sampa, voltando para o hotel tivemos nosso primeiro inconveniente com hospedagem, parece que o esgoto voltou pelo ralo do nosso chuveiro, nada que uma troca de quarto não resolva, bora montar todas as malas para fazer a mudança e ai ir tomar banho só meia noite para acordar cedo no dia seguinte.
Gostei = os amigos aqui são legais e o local que ficamos tem tudo perto.
Não gostei = igual em Curitiba as faixas de pedestres aqui parecem área de moto o que pode confundir quem é de fora.

07/12/13 – Destino Pelotas

Tomamos café em Novo Hamburgo e pegamos a estrada, logo na saída pegamos um pedágio de 4,65 caro pra caralho se considerar que todos os anteriores juntos somam 5,40, a BR116 esta toda em processo de duplicação nesse trecho então, tem muita sujeira, locais com homens trabalhando na pista, e vários caminhões, tinha esquecido como é ruim um caminhão passar em sentido contrário a mais de 100 por hora, o vento na moto é muito e chega a incomodar, um detalhe quem pinta as faixas de ultrapassagem na estrada tem alguma merda na cabeça, algumas delas permitem a ultrapassagem no alto de colinas sem ter visão alguma do que esta a frente, outras no meio de curva para a direita então sem visão nenhuma do outro lado e em algumas áreas que são retas com visibilidade total tem faixa dupla não permitindo a ultrapassagem.
Viemos direto para Pelotas, encontramos o hotel e saímos para comer, Pelotas é de longe a cidade mais feia que ficamos no Sul até agora, ela parece com o centro velho de Sampa, prédios e gente feia, almoçamos em um kilo mesmo que foi o que deu para achar aqui e voltamos para descansar, saímos para jantar em uma cantina que fica quase do lado hotel, o único restaurante próximo aberto, o preço, a comida e o ambiente eram bons, por sorte alguma coisa para salvar o dia e a má impressão que tive da cidade, agora voltar para hotel tomar banho e deixar tudo pronto para sair amanhã.
Gostei – A cantina próximo ao hotel.
Não Gostei – Cidade suja e feia, lembra a cracolândia em Sampa.

08/12/13 – Destino Chuí

Acordamos cedo em pelotas, ducha e depois estrada, estava um puta sol e a estrada boa, pena que eram muitas retas, chegou a ser entediante. O visual até que é legal em alguns pontos. Bem na divisa entre Brasil e Uruguai achamos um colega que vinha de Sampa também e tinha como destino Montevidéu, tiramos umas fotos e seguimos viagem, chegando na cidade encontramos nosso hostel, e saímos para comer, os restaurantes não aceitam cartão e só achamos o banco da republica do uruguai para sacar dinheiro, em dólar e pesos, depois de sermos estuprados pela taxa de cambio do banco, fomos comer, achamos um lugar legal até, que por sinal é o único aberto até tarde então vamos jantar lá também, demos um roles pelas lojas, uma versão mini de Ciudad del Este no Paraguai, encontrei um tênis para substituir o meu que está rasgando e fica por aqui, e a Dani já começou a ver qual perfume ela vai comprar na viagem de volta quando passarmos pelo Paraguai.
Gostei – o hostel que ficamos é legal, e as coisas são baratas, além disso as lojas que aceitam cartão passam o valor em dólar, assim não somos roubados com conversões de moedas absurdas igual no Paraguai.
Não Gostei – só as lojas aceitam cartão, o hostel e os restaurantes não aceitam.

09/12/13 – Destino Montevidéu

Saímos cedo do Chuí passamos pela alfândega uruguaia sem problemas, e não pediram para ver os papéis do seguro carta verde que seria obrigatório para entrar no país, seguimos direto para Montevidéu, a estrada é boa e ao contrário da BR116 quem pintou as faixas de ultrapassagem sabia o que estava fazendo. Um ponto curioso logo no início é que a pista ficou larga e totalmente plana por alguns kms, e tem a indicação de pouso de emergência, a estrada vira um aeroporto, achei legal, pena estar com baús e garupa ai não deu para tentar um top speed na moto e esqueci de bater fotos :s, estava sol, mas com sinais de que o tempo ia fechar, no meio da estrada pegamos chuva leve, a paisagem em geral é composta por pastos dos dois lados e em um dos pontos víamos a Laguna Negra que é grande pks. Chegando a cidade achamos nosso hotel rápido e fomos andar, almoçamos em um restaurante do lado do hotel, o Ruffinos, muito bom, o lugar e a comida, pegamos duas pizzas individuais e recomendo a Don Corleone, depois fomos andar, passamos pela Praça Independência e fomos para o porto, fui checar o valor do Buquebus. Voltamos pelo litoral próximo ao porto e subimos para o centro voltando à praça independência, nesses pontos tiramos mais fotos, incluindo do Rio de La Plata que nesse ponto parece um mar, voltamos para o hotel e descansamos do passeio.

10/12/13 – Destino Montevidéu.

Saímos cedo para procurar uma lavanderia já que estamos no meio da viagem e só temos roupa limpa para mais um dia, achamos uma na mesma quadra do hotel, para lavar tudo ficou 350 pesos, menos de 40 reais, no hotel esse valor daria para lavar somente 4 camisetas, saindo dali fomos para o porto novamente caminhando para comprar as passagens do Buquebus, andamos toda a cidade velha antes do almoço, paramos para almoçar em um restaurante legal bem na Peatonal Sarandi, a comida muito boa finalmente comi um bom bife de lomo, um detalhe interessante do local foi a forma de pagamento, cartão era somente visa até aí ok entrei lá justamente por isso, mas o ponto é: a máquina era manual, daquelas antigas que não vemos mais em lugar nenhum, o caixa teve que ligar para autorizar e colocar na mão o numero da autorização e me entregar uma via, como não podia faltar assim que terminamos o almoço fomos tomar um sorvete na mesma rua em uma loja do Freddo, saindo dai fomos para a loja da Ducati que encontrei na net, tentei achar o manete que quebrei lá no trecho de Cambará, mas não deu, eles não tinham aqui mas conseguiam rápido, o problema é que amanhã às 8 vou para Colônia pegar meu barco então fica para Buenos Aires, ou depois no ebay mesmo, voltamos para o hotel depois de andar todo o centro de Montevidéu vamos descansar um pouco, no final da tarde saímos para pegar as roupas e acabou ficando mais barato ainda a lavagem não deu 35 reais, por roupa de duas pessoas de 10 dias está bom, depois andamos mais ainda demos a volta no porto, no centro velho e jantamos no Copacabana que fica na avenida principal do centro velho, voltamos para o hotel para já arrumar as malas para sair às 8 amanhã.
Um detalhe em relação às motos aqui, tirando a loja da Duca que tinha várias grandes, na rua quase não vi nenhuma, só vi uma monster 695, duas XJ6f com a policia (as únicas boas que vi na mão da policia, de resto eles estão de moto chinesa pequena, e até XLX velha da Honda), duas Gsx750, duas ninja 650 (ER6F) e uma vstrom 1000, de resto só pequenas, perdi a conta de quantas diferentes vi.... As tais winer que tem várias motinhos bonitas, vi umas com quadro treliça linhas agressivas, escape sob a lanterna com cara de moto grande, e as tais da yumbo que são copias de honda, yamaha, e suzuki, quando não são cópias exatas tem uma parte de cada, um dos detalhes relacionado a essas motos é que estão a venda em lojas de eletrônicos, tipo casas bahia com tv, celular e motos yumbo a 125, muito mais bonita que as da honda e da suzuki, olhando de perto o acabamento tbm é melhor (não sei quanto a resistência, mas novas me impressionaram), custam 1500 dólares, e uma 200cc com cara de 600 por 2500 dólares. Esqueci de tirar foto da loja, mas tirei das motinhos na rua.
Gostei = ficamos no centro tem tudo perto, para comer em geral é barato.
Não gostei = o trânsito é um pouco confuso no centro, não tem farol de pedestre, tem o dos carros para conversão e a galera atravessa nessa hora, mas os carros também querem virar ai fica meio bagunçado.

11/12/13 - Destino Colônia Del Sacramento e Argentina

Acordamos cedo tomamos café e bora, logo na porta do hotel encontro uma moto grande coisa rara aqui, era uma hornet dourada, detalhe placa do Brasil, bem provável que estivesse indo para o mesmo hotel que estávamos, saímos da cidade e pegamos a estrada para Colônia, abastecemos em um BR agora são 180 km direto, a estrada é boa, mas como a maioria no Uruguai é entediante só pasto, dos lados e retas sem fim, chegando a Colônia fomos para o porto acertar os papéis de saída do Uruguai e entrada na Argentina, uma coisa que me chamou a atenção foi o profissionalismo ou falta de profissionalismo no Buquebus para prender os carros e motos, os carros só ficam engatados, as rodas não vão presas em nada, a moto fica no corredor próximo a umas colunas, e o responsável só amarra ela nas colunas com duas cordas, se o cavalete fechar ela vai com o tanque direto na coluna, mas blz não é dele mesmo, passando isso tudo tranquilo no Buquebus encontramos um casal de brasileiros que já fizeram esse caminho mas de carro, e de novo fui alertado que a policia de Missiones solicita dinheiro o tempo todo, a entrada em Buenos Aires foi mais fácil que a do Uruguai, o fiscal só pediu meu documento e o da moto, na hora que achou meu nome escrito nos dois disse que estava tudo bem, e estou liberado para circular, mais uma vez o tal carta verde não foi solicitado, do porto fomos direto para o hotel, como já morei aqui já esperava o trânsito ruim, mas tinha esquecido do quão ruim, se não tomo cuidado os motoristas me empurram para fora da pista, corredor não existe, se são 4 faixas, teriam 3 corredores então cabem 7 carros alinhados, batendo espelho com espelho, zona total, seta é luxo, farol vermelho é para os fracos. Depois de achar nosso hotel fomos andar na famosa Florida, almoçamos na Galeria Pacifico, fomos até a Casa Rosada, demos uma olhada em umas lojas, fomos para a praça San Martin e resolvi entrar no museu das armas, passei por ele mais de uma vez por semana durante um ano e nunca tinha entrado, o lugar é legal, para quem curte armas de fogo e armas brancas eu recomendo, depois fomos até próximo da Recoleta quando decidi ir na loja da Ducati para ver o manete, desisti antes do meio do caminho, era só seguir uma avenida ate o numero 15400, mas o táxi já estava em uns 20 reais e ainda não tínhamos chego ao número 6 mil, e de acordo com o motorista o endereço era fora da cidade autônoma o que significa o dobro do preço, voltamos a Recoleta, e fomos andar infelizmente o restaurante que eu adorava comer fechou, na verdade lá tudo está diferente, e na minha opinião piorou, a região era cheia de restaurantes bons com ambientes legais, e serviço impecável, agora restam uns 4 restaurantes, e o resto é tudo barzinho, até o famoso bar locos por football que ficava o village não existe mais, demos umas voltas, tiramos umas fotos, descansamos na praça e depois fomos jantar no San Juanino, esse está igual, mesmo lugar, fachada e ambiente só a comida que mudou, o bife que eu mais gostava que vinha com panceta, papas e guarnição não existe mais no cardápio, mas a comida continua boa, e para quem passar por aqui eu recomendo pois é a melhor empanada da cidade, depois do jantar hora de voltar para o hotel tomar banho e dormir.



12/12/13 - Destino Buenos Aires.

Acordamos cedo e saímos para andar, formos pela Florida até a Corrientes e seguimos para o Obelisco, mais fotos, no caminho liguei para meu amigo daqui o Adrian e combinamos de ir no zoológico de Lujan amanhã cedo, andamos pela Corrientes fomos para a Cordoba e decidimos ir nos Outlets, infelizmente para o meu azar esses também estão diferentes, tudo muito caro, quando morei aqui achava no Outlet os produtos pela metade do preço que estavam no Brasil, nem sempre eram baratos, mas eram mais baratos, agora quando não estão no mesmo preço estão mais caros, na verdade tudo esta caro aqui, e não é pela moeda que subiram o preço, se comparar com o dólar dá no mesmo, o país ficou caro, acho que descobriram com os brasileiros, se todos sobem o preço o consumidor não que precisa do produto não tem para onde correr, desde a água na rua, dos chivitos até chegar nas roupas, tudo muito mais caro, depois disso pegamos o subte para voltar, fomos até a Pueyredon e fomos caminhando até a Recoleta, no caminho passei pelas lojas de equipamentos de motos onde comprei os meus antigos cascos em 2007, um dos nolans e o zeus de fibra, agora as maiores fecharam, só as menores ainda estão lá, e não tem mais tanta variedade igual antes, cascos só Shoei os lixos dos AGV, e aqueles nacionais (chineses) de plástico, uma coisa que gostei daqui são as motos tem muitas e de todos os tamanhos, BMW é mato tem em todo lado, scooter piaggio (original) perdi a conta, a cópia do piaggio tem em toda esquina, as marcas chinesas estão para todo lado, tem uma moto de 220 cc semi carenada bonita pks, umas 125 motard moto locas, fora a esportiva da yamaha r15, a FZ1 e uma FZ de 150cc, naked e com semi carenagem, na rua tirei foto de várias, das chinesas, de aprilia, yamaha, até de uma raridade da norton e uma royal enfield que foi restaurada inteira e estava parada na calçada junto das outras, chegamos na recoleta almoçamos em um dos restaurantes restantes, conseguimos o número da loja da Ducati, liguei para ver se tem as peças que quero, e para meu azar as monsters do ano da minha não vieram para a Argentina, e o da nova é diferente assim eles não tem nem no catálogo deles a peça, voltamos para o hotel e fomos descansar um pouco porque estamos andando muito nos últimos dias, no final do dia, saímos para jantar por azar em 12/12 se comemora o dia da torcida 12 do boca, e os vândalos tomaram a 9 de julho, quebraram lojas e tudo mais que torcedores fanáticos marginais costumam fazer, voltamos e resolvemos jantar perto do hotel, fomos em um restaurante chamado o estábulo, o lugar é muito bom e a comida também, porém o preço é meio salgado, a água foi 28 pesos, de acordo com a Dani é a água mais cara do mundo.

13/12/13 - Destino Buenos Aires

Acordamos cedo e saímos para andar e comprar lembranças já que as 11 combinamos com o Adrian de ir ao Lujan, andamos um pouco na Corrientes vimos os estragos deixados pela torcida do boca, o dono da loja de lembrança disse que dessa vez foi bom, que só quebraram a porta e o vidro da frente, porque ano passado roubaram tudo na loja, voltamos ao hotel e encontramos o Adrian chegando, só pegamos as coisas e fomos para Lujan, no caminho fui conversando sobre o que passou na Argentina nos últimos 5 anos, pois está tudo muito inflacionado, antes mesmo com o cambio e tal, e o peso valendo 0,5 os carros eram quase metade do preço do Brasil, as motos idem, roupas chegavam a custar um terço do que pagamos, mas agora quando não está igual está mais caro, de acordo com ele a crise de 2008 ainda não acabou, eles tem dois câmbios o oficial e um extra oficial, todos os argentinos querem comprar dólares ou reais pois a moeda cai cada vez mais, e os preços foram ajustados ao dólar.
Chegando ao zoológico fomos direto para a fila do tigre, na verdade passamos mais tempo nas filas do que com os animais, dentro da jaula tomei um puta susto, pois enquanto prestava atenção em um dos tigres outro de mais ou menos uns 300 kilos passou atrás de mim se escorando igual os gatos domésticos fazem, a brincadeira se resume a fotos com os tigres laranjas, os brancos que são muito lindos, com os leões, os filhotes de leões, alimentando um urso e a Dani passeando de dromedário, em resumo foram uns 40 minutos com os animais, e umas 3 horas na fila, 90% de todos lá eram brasileiros, até mesmo os guias que estavam com grupos, saindo fomos comer um churrasco perto da basílica de Lujan, que eu achei uma construção muito foda, toda em um estilo clássico, com estátuas e gárgulas por todos os lados, tomamos mais uma hora de trânsito na volta, voltamos a falar sobre a situação do país, e chegando no hotel nos despedimos do meu amigo, e combinamos que na próxima é churrasco e piscina na casa dele.
Depois de descansar um pouco a Dani quis patinar no gelo, bora procurar um lugar, achamos um perto de uma estação do subte (metrô argentino) e fomos, um detalhe sobre o metrô, como a construção é muito antiga não tem boa ventilação e as estações estão um bagaço, quando vivi aqui todos os carros eram mais antigos que nossos trens da CPTM, aqueles velhos que já não rodam mais, agora para nosso azar das principais somente a linha que pegamos é assim, o trem esta detonado, mas como estão trocando acho que não ligam muito para arrumar os velhos, chegando na pista de patinação havia um grupo de meninas treinando uma coreografia, e faziam parecer fácil patinar lá, a Dani adorou e tiramos mais fotos, na volta resolvemos ir para a Recoleta jantar ai fizemos a baldeação no subte agora sim pegamos um carro mais novo, esse lembra os trens da linha amarela de sampa mas um pouco mais simples e com condutor, chegando na Recoleta fomos direto no San Juanino e compramos algumas empanadas, pois ate agora eu não havia comido nenhuma, comemos na praça mesmo depois tomamos um sorvete do Freddo e voltamos ao hotel para arrumar tudo e dormir, pois amanhã vamos para Rosário.
Gostei – As empanadas e os sorvetes continuam iguais.
Não gostei – Os preços estão muito altos.

14/12/13 - Destino Rosário

Saímos cedo de Buenos Aires e fomos direto para a Ruta 9, um detalhe na estrada é a velocidade, no início tinham 6 faixas, as duas da direta para caminhões e ônibus, e as demais para os carros, da direita para esquerda as velocidades eram máxima 60, 90, 100, 110, 120 e 130 e uma coisa que gostei cada faixa também tem uma mínima, 40, 50, 60, 70, 80 e 90, depois de rodar uns 80 km, parei para completar o tanque e tirar a média na estrada, a estrada é boa com pouco tráfego, porém é um pouco rápida, nesse ponto só tem duas faixas 90 e 120 por hora, porem na de 90 eu estava a 150 e os carros estavam todos me passando, de BMW a Fiestinha velho, todos acima de 150 e 160, mantive essa velocidade constante quase que todo o caminho reduzindo somente e um trecho que estava sendo repavimentado, a moto ficou a 5 mil giros em 6 marcha oscilava de 150 a 160, dependo se era reta, subida ou descida, a estrada chega a ser chata, é uma reta sem fim, com curvas de alta que talvez gostariam são os donos de SS ou ST como haya e monica, mas são poucos donos desses tipos de moto que viajam para longe, depois de rodar 171 km parei para abastecer e tirar a média da moto que ficou em 16,65 por litro, considerando sexta marcha constante media de 150 por hora não está ruim, um ponto que percebi, desde o Uruguai a moto está respondendo melhor, aqui a gasolina tem a medição de octanas na bomba, 90, 95 e 97 no manual da minha moto pede acima de 95, então sempre coloquei a 95 e 97, outro ponto é o Izzo não tropicalizou minha moto, porque não tem como mudar o mapa dela, e me falaram que aqui a gasolina é pura, se é mesmo não sei, mas que a moto está um pouco melhor isso ela está, quanto ao custo, a diferença entre elas não chega a 30 centavos de real, porém todas são caras, no Uruguai paguei de 4,5 até 5,6 no litro, na Argentina a média de valor até agora é 4,10 por litro.
Chegando a Rosário achamos nosso hotel rápido e saímos para comer, andamos até uma das principais avenidas da cidade e para minha surpresa, foi a refeição completa (entrada, prato, bebida e sobremesa) mais barata na Argentina, saindo do restaurante andamos até a costa, no caminho parei para ligar no hostel de Posadas e confirmar meu quarto conforme pediram para fazer por e-mail, e para minha surpresa minha reserva não constava, pois tem um pessoal responsável pelas reservas feitas pela internet que não confirmou a minha, mas como tinha quarto do jeito que preciso livre para segunda, está tudo certo, reserva refeita e confirmada, com garagem para a Duca, quando chegamos a costa fomos subindo ao lado do rio paraná até chegar ao monumento da bandeira, já estive aqui antes, mas nunca parei para ver o monumento, o lugar é muito bonito, tem várias estátuas de bronze várias de mármore, fontes para todos os lados, um obelisco com um mirante no topo, e pequeno museu interno, e um prédio com várias colunas e uma tocha acessa acima da cripta de um dos soldados que lutou da independência argentina, abaixo, tem um museu das bandeiras da América, com a bandeira o escudo, o hino, e a planta que representa cada país das Américas, muito bonito o lugar eu recomendo fortemente fazer uma visita, saindo dai resolvemos voltar para o hotel, no caminho passamos pela avenida Córdoba que é um calçadão de comércio aqui na cidade, e um desses achei uma faquinha italiana de aço forjado, com cabo de madeira, com rebites de bronze e um fio de corte muito bom, do jeito que gosto, e como adoro facas, já ganhei meu presente de natal, a Dani comprou para mim, voltamos para o hotel para descansar um pouco, às 8 saímos para jantar fomos para perto do monumento da bandeira, pois tem alguns restaurantes e vimos que lá teria um evento com música e carros antigos.
Comemos um lanche, lomito e hamburguesa que estavam muito bons e fomos para o evento chegando lá percebi que também havia motos antigas, BSA, Norton, e uma Guzzi que me chamou muito a atenção, tinha uma casal cada um com sua moto antiga as duas de meados da década de 40, depois de ver a moto fomos ver os carros, uns fords da década de 30, um 500cc antigo igual os que a Dani gosta uns GM de 6 em linha e um Torino preto animal, para mim esse era o melhor de todos, voltamos para ver as motos e achamos uma figura pitoresca, um tiozinho com uma maquina de filme ainda, tirando foto das motos, igual a mim, ele gostou mais da moto Guzzi, mas ele queria tirar fotos das pessoas admirando as motos e os donos do lado dela, em certo momento até ajudei para o pessoal não passar na frente, pois as fotos dele tinham limite, não são iguais a nossa, que se alguém passa você tira outra.
Saindo de lá voltamos para o hotel, arrumamos tudo e fomos dormir porque no outro dia a estrada é longa.
Gostei – A cidade é biita e tem vários carros e motos antigos por lá.
Não Gostei – não deu tempo de achar nada que eu não gostasse.

15/12/13 - Paso de Los Libres

Saímos cedo de Rosário e tomamos no cu, Rosário tem 3 saídas, voltar de onde viemos, seguir até santa fé ou cruzar a ponte, com exceção da ponte as outras aumentavam cerca de 250km na nossa rota, para um dia que temos plano de rodar 580 isso é muito, fomos pela ponte então, chegando lá estava fechada, havia uma maratona na cidade, que passava pela ponte, ficamos parados até às 11 esperando abrir, passando a ponte seguimos nosso caminho, primeiro chegar na ruta 26, asfalto bom e velocidade média 140, no final fui parado pela primeira vez pela policia na Argentina, e finalmente descobrimos para que a carta verde, é para não pagar propina, porque dessa fez pediram para ver, peguei informação com o policial, e segui pela ruta 26 sentido ruta 6, ao final da 26, na rotatória de entrada da 6 fomos parados de novo, e de novo, carta verde e doc, aí o policial já avisou para ir devagar na próxima ruta que era a 6, pois está cheia de buracos, conforme foi avisado a estrada estava ruim mesmo, foram 60 km na média de 60 por hora, pista muito ondulada e com buracos em várias partes, em uma das ondulações o baú direito abriu e a calça de uma das capas de chuva caiu na estrada, infelizmente só vimos isso uns 40 km depois, não vou voltar por lá para buscar uma alba, no final da ruta 6 mais policia, parados de novo carta verde e docs, ai seguimos viagem até a ruta 14 e depois até Paso de Los Libres, chegamos na cidade e graças ao GPS da Dani achamos um hotel já que aqui não tínhamos reserva, um detalhe é que foi desde as 9 até as 16 na moto no sol, só com água e um lanche porque tínhamos poucos pesos, e nos postos só gasolina passa no cartão as lojas de conveniência não, e um deles deu pau na máquina e acabou com meus trocados, agora aproveitar o ar condicionado, o jantar no hotel é a céu aberto do lado da piscina, pão, massa, parrilla e suco natural, o melhor de tudo foram 150 pesos por uma das melhores refeições que tivemos até agora, depois descansar e amanhã posadas.
Gostei – Preço das coisas.
Não goste – No caminho poucos lugares aceitam cartão.


16/12/13 – Destino Posadas.

Saímos e logo cedo no primeiro posto um sinal do que aconteceria na estrada, tem maquina de cartão, mas não passam, na cidade achei outro que aceitava cartão e completei, pegamos ruta 14 e é só ela até Posadas, a paisagem é igual o tempo todo estrada perfeita, planícies dos dois lados, algumas florestas de pinheiro, e poucas curvas. Por sorte nada de policia e encheção de saco, as 13:00 chegamos no nosso hotel, por azar todos os lugares para comer aqui perto fecham as 13, e só abrem de novo as 20, só conseguimos comprar uns pães e fazer uns lanches, uma coisa que me surpreende aqui, é a ignorância do pessoal relacionado a cartão, não sabem diferenciar débito de crédito, aparece na tela para inserir o chip e não sabem o que fazer ai dizem que não passa, alguns acham estranho ter que digitar senha, tem lugar que a maquina fica escondida, porque vão com o cartão e voltam com o papel para assinar, mas no meu caso tenho que ir junto digitar eles não gostam, isso é foda nesse ponto estão muito atrasados.
Gostei – O hotel que fiquei é bom.
Não Gostei – Quase não tem lugar para comer próximo de onde ficamos.

17/12/13 - Destino Foz do Iguaçu

Saímos cedo de Posadas logo cedo abastecer, e o primeiro problema o posto passa cartão mas a maquina manda inserir o chip, porém eles não tem habilitado, aí bora achar um caixa para sacar, gasosa 98 octanas pura no tanque, foram 300 km de ruta 12, igual as outras retas intermináveis poucas curvas e asfalto bom, alguns poucos pontos urbanos com obras, e poucas blitz, por sorte nenhuma nos parou e com isso passei no território argentino sem que nenhum policial solicitasse propina para nada.
No final da ruta passamos por uma represa linda, mas nada de fotos porque a maquina travou e a Dani só me avisou depois :s, na fronteira da Argentina saímos sem problema paramos na ponte para fotos, uma roda da moto em cada pais, (para a câmera voltar tive que retirar a bateria), depois bora para o Brasil, na entrada fiscalização zero as cabines fechadas e os funcionários todos sentados a sombra, esse é meu país, qualquer um entra e sai com o que quiser, passando a alfândega fomos para o marco da tríplice fronteira no caminho passei por uma Bandit com placa de sampa, e colete do águias do asfalto, no marco encontramos com o piloto, um tiozão gente fina que deu várias dicas de estradas legais para passear, tiramos umas fotos e fomos procurar nosso hotel, chegando no hotel já vimos que vai ser barato comer por aqui, já que estamos do lado de um shopping com praça de alimentação, demos uma volta pela vizinhança, mas o sol ta muito forte, vamos descansar, porque amanhã a agenda está cheia.

18/12/13 – Destino Foz

Saímos cedo e fomos direto para o Parque Iguaçu, chegando lá encontramos uma guia do parque e resolvemos fazer o macuco safári, no inicio nada de novidade, andar de carro em uma trilha, depois um caminhada a pé até chegar no barco, chegando lá não pegamos o primeiro barco pois vamos fazer o macuco e o rafting, aí ficamos para ir no segundo, entrando no barco já vimos que aqui a coisa é diferente, tem muito gringo, mas a maioria é brasileiro, conforme alertado pelo guia, o passeio molha tudo, entramos basicamente embaixo da queda dos 3 mosqueteiros é muito foda, na volta deveríamos ficar na base do rafting, mas o barqueiro nos deixou no porto, então podemos curtir toda a descida do rio na barco, aí pegamos outro barco, passeio vip para subir o rio e ir no porto do rafting, chegando lá trocamos colete, e meia hora de treinamento de como remar e como se segurar no barco, vamos iniciar o passeio são somente duas ondas para passar, mas elas são meio grandes, a primeira jogou muita água para dentro do bote, na segunda vamos de frente aí da aquele pulo e passa limpo, depois disso é tranquilidade no rio até chegar no porto, aí vamos descer do barco e nadar um pouco no Rio Iguaçu, terminado o passeio voltamos para o básico trilha dos mirantes comprar lembranças para a galera e voltar para hotel, chegando no hotel percebi uma coisa, não passei protetor solar na perna, e queimei somente o joelho que ficou exposto no sol durante o rafting, coisa que vai me incomodar nos próximos dias.

19/12/13 – Destino Foz

Dia de compras, acordamos cedo fomos até Itaipu ver se o véu da noiva estava aberto como não estava nem entramos para fazer o passeio, voltamos para o hotel guardamos a moto e bora para o Paraguai, rodamos bastante, descobri que a loja de coisas da duca fechou, achei minha faquinha no Paraguai no mesmo preço de Rosário, depois de rodar muito vimos que valia a pena ter comprado tudo no Chuí, pois no Paraguai está tudo mais caro, não tem o perfume que eu quero em lugar nenhum, e além de tudo não passam em dólar no cartão, passam em guarani e no cambio extra oficial deles, aí você sempre perde uns 10% na brincadeira, a Dani só comprou dois perfumes, e fomos embora, resolvemos ir no duty free da Argentina, e descobrimos que lá valia a pena, pois é cambio oficial, sem taxa no cartão e tudo mais barato que no Paraguai, depois disso falamos com o Marcão e voltamos para Paraguai para buscar o furby, o bixinho feio.
Gostei – Passeio em foz, foi mais completo que das outras vezes que fui.
Não gostei – Preços no Paraguai, tudo muito mais caro que nos outros lugares que passamos.

20/12/13 - Destino Londrina

Saímos de Foz umas 9:30, fomos abastecer e seguimos rumo a Londrina, logo de cara uma surpresa pedágio de 5,90 para moto, e descobrimos que no caminho teriam mais 6 pedágios além desse, e todos caros, e como se não bastasse a estrada não é duplicada e o asfalto está longe de ser bom, resumindo, Viapar roubando na caruda, primeira parada foi em Cascavel, encontramos nosso amigo Marcelo e sua patroa que insistiram para almoçarmos com eles, comida caseira que ele mesmo fez, muito bom por sinal, o mininu já pode casar, depois seguimos para Londrina, com paradas para abastecer e esticar a perna as pernas, já que a posição da moto não favorece longas viagens, chegando em Londrina encontrei meu tio, segui para a casa e dele e aí é só botar o papo em dia, fomos jantar em uma pizzaria, e combinei de encontrar o Adler amanhã para jogar conversa fora.


21/12/13 - Destino Londrina

Acordamos tarde saímos com meus tios para almoçar e depois para conhecer algumas coisas na cidade, liguei para o Adler para combinar um role para a noite e voltamos para casa.
No final do dia encontramos o Adler e fomos comer uma pizza, depois fomos tomar um suco natural na rodoviária de Londrina, que descobrimos ser famoso, e por um bom motivo o suco é muito bom, conversamos bastante, sobre motos passeios e etc, depois algumas fotinhos e bora para casa, pois vou para um barzinho com meus tios à noite.

22/12/13 - Destino Londrina

Acordamos tarde de novo, e meus tios com ressaca, ficamos só conversando e assistindo filme até sair o almoço, nunca vim para Londrina então me encheram o saco para ser um almoço com a família, meio bagunçada mas é um almoço.
Depois saímos para andar no lago ver a paisagem, e esperar a hora do jantar.
Na hora da janta mais conversa com meus parentes e arrumar as coisas para amanhã.


23/12/13 – Fim da Viagem

De Londrina viemos direto para casa, estrada boa quase todo o caminho, sem novidades, a não ser que a moto voltou a pipocar depois que voltou a ser abastecida com nossa mijolina, ou gasourina.
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Patriarca

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28 Jan 2014 10:01 #2 por Nardo
Muito bom... valeu pelo diário. Já está nos favoritos...
Parabéns ao casal de amigos do GSOnline, representando.

Nardo

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28 Jan 2014 23:09 #3 por Well Lex
Parabens!!! Camarada...

Agora quem ira pedir umas dicas sou eu......rs

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10 Fev 2014 19:18 #4 por prancha
Muito bom Thiago!!!

Quando quiser novamente fazer um off por estas banda convida que vou junto!!!

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