Ao ver um cara com uma moto, mesmo que modesta (tipo meu
caso, uma fazer 250), mas que está sempre 100%, bem cuidada, nos trinques, limpinha, que não se deixa na rua,
e essas "frescuras" assim
Sei lá, preconceitos estranhos.. é difícil dizer isso ou
aquilo de uma pessoa pela aparência ou bens materiais.
Pra terem uma ideia, sou cabeludo, barbudo e ando de
moto, sempre fui de capacete nos lugares, mas num sei por
que (currículo, QI) sempre consegui as vagas de emprego
pretendidas!!!.
em se respeitando a opinião do autor do artigo, poucas vezes em minha vida li algo tao descabido e discriminatório.
Por pensamentos assim é que muitas vezes os valores de nossa sociedade se deturpam.
Curiosamente, fiquei "caracterizado" nos bens que o autor citou....tenho uma BMW, uma harley e uma Mercedez.....
Mas Deus me livre de me enquadrar em qualquer das outras situações.....uso minhas motos como se fossem DAFRA ou qualquer outra coisa do genero e minha mercedez carrega até alfafa se necessário for....
São cuidados ao extremo por questoes de segurança e nao pelo patrimonio que representam, pois nao consigo entender como alguem pode olhar para um "dono de marca" e achar que esse cara é bom....
Se tenho algum sucesso, é porque aprendi a valorizar aquele meu funcionário, que muitas vezes vem de trem, apertado, sabendo que estará contribuindo para um todo.
Acho que o povo "pobre" também pode ser preconceituoso... Se eu lembrar vou postar algumas fotos da minha Fazer em meio às motos de conhecidos, colegas e amigos que se enquandram em... "Ricos?"
Existe uma grande discriminação mesmo entre os
motoqueiros.
- Uma vez caí com a minha Tornado e vários motoqueiros
pararam para me ajudar.
- Caí com minha MT03 em plena marginal, no meio da pista.
Sabe quantos motoqueiros pararam? Nenhum... todos só
diminuíram e quando viam qual era a moto iam embora.
- Outra vez a corrente da Tornado quebrou, em menos de 5
minutos parou um motociclista (que não era motoboy) e se
ofereceu para empurrar minha moto até um local seguro.
- Já tive uma pane seca com minha BMW e fiquei 40 minutos
parado até que uma alma boa veio e se ofereceu para ir
buscar gasolina.
Como vê existe muito preconceito em todos os lados.
em uma entrevista de qualquer emprego eu acredito que não haja preconceito com motociclistas.eu acredito haver alguma coisa com aparencia como por exemplo tatuagens,brincos etc... lembre-se a primeira impressão é a que fica.
concordo com a idéia, porém depende muito do entrevistador. Se ele for conservador ou achar que pode de repente contratar alguém que poderá até pegar o lugar dele (aconteceu comigo) a gente já era. Mas de forma geral é salutar pensar que somos aventureiros, possuimos idéias novas e sabemos mudá-las qdo for preciso.
Sei não... acabei de comprar uma moto (5 meses), sou do nivel tecnico e cursando engenharia... Toda direção da empresa falou para mim.. Porque não comprou um carro!!! Deu vontade de dizer me da um...
Sempre gostei de moto... so não podia ($$$) comprar...
Virei investimento de risco... Ja que a empresa banca minha faculdade... kkk
O artigo é interessante, concordo que realmente a moto "abre portas". Na realidade acredito que a prática do motociclismo, seja lá da forma que for, amplia o network. Acredito que este seja o benefício principal, profissionalmente falando.
Entretanto, Ricardo, com todo respeito ao seu ponto de vista, acho que a questão não pode ser tão generalizada.
Muitas empresas ainda veem o motociclista como um colaborador que tem um fator de risco adicional, ou seja, alguém que poderá ficar afastado por eventual acidente.
Entendo que em uma entrevista deve se tomar muito cuidado antes de se mencionar o hobby ou esporte que se pratica. Estudar o perfil da empresa onde se busca a vaga, o perfil do gestor para a vaga disponível, entre outros fatores - quando isso for possível, é claro.
Você, como profissional de RH, deve saber isso muito melhor do que eu. Cada caso é um caso.
Outra particularidade no meu caso em específico, que sou mulher, é a questão do preconceito que também é latente. Não estou dizendo que perdi oportunidades profissionais por causa da moto. Mas jamais comentei e nunca fui questionada (pois neste caso certamente não omitiria). Aliás, quando meus colegas "descobrem" que corro nos autódromos pelo País, ficam estarrecidos, mas acham legal e gostam.
Na realidade não é muito difícil descobrir, mas procuro não comentar para preservar a imagem da "Executiva séria", pois me parece que esta imagem coaduna melhor com aquilo que a grande maioria das grandes empresas e multinacionais conservadoras buscam.
A questão do preconceito às vezes é até inconsciente. Veja que o seu comentário no artigo: "Suas 'presas' podem ser tanto homens quanto mulheres executivas. Sim, mulheres. De uns anos pra cá, elas estão cada vez mais apegadas às grandes motocicletas. Aquela garota que pilota uma grande superesportiva é chamada por Nogueira de 'mulher gato'. "Essas mulheres pertencem à nova safra de executivas. São casadas ou namoram com executivos e profissionais liberais que têm sua motocicleta. Elas acompanham a onda, os namorados, saem nas baladas estradeiras e deixam muito marmanjo de boca aberta...", diz. Errado![ O percentual de mulheres que adquire motocicletas de baixa cilindrada hoje é enorme, se não estou enganada quase 40% das motos vendidas em algumas cidades do Brasil(confira na matéria do bom dia brasil de hoje mesmo). Será que elas adquirem por que o namorado tem moto ou por que é um meio de transporte prático e barato?
Quanto as motos de alta cilindrada (estradeiras ou esportivas)eu entrei na "onda" não por namorado ou marido. Conheço também várias mulheres que compraram sem ter marido ou namorado que tenham motos.
As mulheres hoje, principalmente as executivas que você justamente menciona e que, portanto, possuem poder aquisitivo para tanto, adquirem sua moto pelo mesmo motivo que vocês homens: por diversão, por prazer, por lazer, etc... Não somos mais parte do mercado de "ondas masculinas".
De qualquer forma, o intuito deste longo comentário não foi apresentar uma crítica, mas um depoimento que complemente as informações, agrege valor e que também leve os leitores a considerar um ponto de vista diferente e outros aspectos que entendo importantes.
* Nunca pilotei moto. Fiz auto escola e comprei uma herytage. (Caí com ela parada algumas dezenas de vezes..). Depois disso, rodei cerca de 10 mil Km com ela. Decidi mudar de estilo e há dois anos comprei uma Suzuki 750 GSX-R. Depois de comprar, descobri que não sabia pilotar (não consegui sequer levar a moto da loja até minha casa), fiz um cursinho cuja parte prática era no autódromo. Gostei do autódromo e decidi entrar em competições. Ano passado fui vice-campeã da copa APSBK mercosul na categoria 1000 cilindradas. Este ano estou correndo o Paranaense, o Mercosul e fiz a primeira etapa da Pirelli superbike series.
Bom, o único problema- "discriminação " q passo é quando chego no trabalho e nos fóruns (sou advogado) com o cabelo todo amassado do capacete..rsrsr...e sempre estou andando de mochila....mas mulherada gosta...fica charmoso tbem...ashuasshuashsua