Ou então a obrigatoriedade de se fazer um curso de pilotagem (sério) para motos acima de 500cc, abordando pilotagem defensiva, situações de risco e as demais situações de pilotagem que uma moto com esta potência é capaz de gerar, e claro esta certificação teria que constar na habilitação.
Utopia?
LOGUS escreveu: Ou então a obrigatoriedade de se fazer um curso de pilotagem (sério) para motos acima de 500cc, abordando pilotagem defensiva, situações de risco e as demais situações de pilotagem que uma moto com esta potência é capaz de gerar, e claro esta certificação teria que constar na habilitação.
Utopia?
A resposta é afirmativa. Utopia pura. Já falei antes mas vou falar de novo, tirei carteira a pouco tempo, ainda não tenho moto, nunca na vida tinha andado de moto, só fiz as aulas da auto escola e pronto.
Eu aprendi como sair com ela, tanto na reta, como no morro, aprendi a dar setas e a fazer algumas coisas que nunca mais pretendo fazer, por exemplo nunca parar com o pé direito.
Eu não aprendi como parar com o freio da frente, como agir se em uma curva por causa de vento ou de alguma outra coisa perder a frente ou a traseira da moto e não sei também mais um monte de coisas. Mas assim eu estou habilitado.
Por sorte eu moro em Cataguases, uma cidade que não tem um trânsito tranquilo, mesmo assim é necessário atenção, agora imagina se eu estivesse em São Paulo, eu seria uma arma nas ruas, ruim para mim e para o próximo. Quanto mais próximo pior.
Agora vou ter que aprender isso nas ruas. Pq curso de direção defensiva aqui não se acha, e, mesmo nas grandes cidades, para tirar habilitação já é uma nota, nem todo mundo pode pagar um curso desses.
Zizo Mendel escreveu: Acho melhor fazer o teste por último, lá pelo meio dia... sol quente, os caras da banca já estão de saco cheio, doidos para ir embora almoçar e não prestam muita atenção em pequenos detalhes como no início onde estão todos os outros pretendentes... vigiando...
Concordo, fora q com o friozinho voltando aki pra SP, fazer a prova no começo significa: viseira embasada e motor frio!
Zizo Mendel escreveu: Acho que a sub-divisão da Categoria A em sub-categorias só ia colocar mais dinheiro no bolso dos safados que usam o nosso dinheiro e não devolvem nada em melhorias para a nossa sociedade...
Também acho que não é qualquer um recém habilitado que consegue logo de cara pilotar uma motoca acima de 600 cilindradas, tem que ter mais habilidades devido ao aumento de potência, peso, tamanho, velocidade...etc, a 350 já anda muito e para parar...dependendo da velocidade, que aumenta muito rápido... não é fácil.
Meu primo há 3 meses tirou carta A, comprou uma fazer e rodou por 1 mes, depois trocou a fazer por uma mt-03 660cc, rodou com ela por mais ou menos 1 mes, e hj faz +- 1 mes q ele foi enterrado no cemitério da lapa, morreu na av. Heitor Penteado pregado a um poste. (de madrugada)
Claro q a culpa foi dele, mas a "escadinha" seria bem vinda, até pq uma 250 já anda o suficiente pro cara INEXPERIENTE fzer m*rda, imagine em uma maior. E o q já vi de muleke em TW se achando o superman não está escrito.
Zizo Mendel escreveu: Se o negócio é restringir o acesso de inexperientes a motos de maior cilindrada, que tal se as revendas só vendessem a moto mediante a apresentação da habilitação do piloto, e que fosse necessário certo número de anos para comprar esta ou aquela moto de maior potência?
Minha avó de 77 anos tem habilitaçao pra moto desde seus 20anos +-, e nunca andou de moto, fora q se fosse assim, e eu tivesse grana, poderia comprar uma haya no nome do meu pai ou msmo da vovó....
Quanto a restringir a venda pelo ano de habilitação, nao dá certo:
1) as fábricas nunca iam deixar passar uma lei dessas (seria mais fácil proibir a fabricação de motos, porque moto cai e carro não..rs)
2) bastaria ter uma "carteira de gaveta"... tirar a habilita'~ao, nunca mais andar de moto e esperar o tempo passar.
3) nesse país, pra tudo há um jeitinho, um despachante, um laranja...rs
Tem que ter prova. E tem que custar o que tiver que custar, porque quem tira carteira pra moto grande, pode pagar.
Quanto à utopia, a idéia da subdivisão em duas subcategorias é mais realista, tanto que já existiu na nossa legislação. Se for pra ser utópico, eu sugeriria a subdivisão não só pelo tamanho das motos, mas pelo tipo. Então, haveria as seguintes categorias
A1.1: motos até 250, street, custom, naked
A1.2: motos de 250, esportivas
A1.3: motos até 250, trail, on/off.
A2.1: motos de 251 até 500, street, custom, naked
A2.2: motos de 251 até 500, esportivas
A2.3: motos de 251 até 500, trail, on/off.
A3.1: motos de 501 até 750, street, custom, naked
A3.2: motos de 501 até 750, esportivas
A3.3: motos de 501 até 750, trail, on/off.
A4.1: motos acima de 750, street, custom, naked
A4.2: motos acima de 750, esportivas
A4.3: motos acima de 750, trail, on/off.
Isso aí, nem na Suíça!...rs
Mas, uma coisa é certa... Menino de 18/20 anos se deslumbra fácilmente. Menino de 18 anos, mimado pelo pai, que compra uma 1000zona logo de cara NÃO TEM A MENOR CONDIÇÃO de conduzir com segurança, o tempo todo, no trânsito. Pode ser o Valentino Rossi que for.
Veriamos R1 1000cc ao lado das YBR 125cc dando voltinhas em circulos nos CFCs
Talvez na primeira semana de TREINAMENTO.
Depois, cada um no seu quadrado... R1 numa pista de provas, CG fazendo percurso no trânsito, ou noutra pista de provas, com situações de rua, pro caboclo sair das sinucas. Numa terceira fase, as duas se encontram de novo, no trânsito, pra avaliação "vôo solo" (o aluno tem que acompanhar o instrutor em todas as manobras e balizas.... quero ver..rs).